Mental models and human reasoning
Philip N. Johnson-Laird 2010
Department of Psychology, Princeton University
Abstract. Ser racional é ser capaz de raciocinar. Há trinta anos os psicólogos acreditavam que o raciocínio humano depende de rgras formais de inferência aparentadas àquelas do cálculo lógico. Essa hipótese viu-se em dificuldades, o que levou a uma visão alternativa: o raciocínio depende de uma visão das ´possibilidades consistentes com o ponto de partida - uma percepção do mundo, um conjunto de afirmativas, uma lembrança, ou alguma mistura disso tudo. Nós construimos modelos mentais de cada possibilidade distinta e derivamos uma conclusão a partir deles. A teoria prevê erros sitemáticos em nosso raciocínio, e as evidências corroboram essa predição. Ainda assim, nossa habilidade em usar contra-exemplos para refutar inferências inválidas fornece um fundamento para a racionalidade. De acordo com isso, o raciocínio é uma simulação do mundo incorporado (fleshed out) em nosso conhecimento, e não um rearranjo formal dos esqueletos lógicos de sentenças.
To be rational is to be able to reason. Thirty years ago psychologists believed that human reasoning depended on formal rules of inference akin to those of a logical calculus. This hypothesis ran into difficulties, which led to an alternative view: reasoning depends on envisaging the possibilities consistent with the starting point—a perception of the world, a set of assertions, a memory, or some mixture of them. We construct mental models of each distinct possibility and derive a conclusion from them. The theory predicts systematic errors in our reasoning, and the evidence corroborates
this prediction. Yet, our ability to use counterexamples to refute invalid inferences provides a foundation for rationality. On this account, reasoning is a simulation of the world fleshed out with our knowledge, not a formal rearrangement of the logical
skeletons of sentences.