Describing the Brain in Autism in Five Dimensions - Magnetic Resonance Imaging-Assisted Diagnosis of Autism Spectrum Disorder Using a Multiparameter Classification Approach
Christine Ecker, Andre Marquand, Janaina Mourão-Miranda, Patrick Johnston, Eileen M. Daly, Michael J. Brammer, Stefanos Maltezos, Clodagh M. Murphy, Dene Robertson, Steven C. Williams, and Declan G. M. Murphy 2010
Abstract. O distúrbio do autismo é uma condição neurodesenvolvimental com múltiplas causas, condições comórbidas e amplo espectro no tipo e severidade dos sintomas expressados por diferentes indivíduos. Isto torna a neuroanatomia do autismo inerentemente difícil de descrever. Aqui, nós demonstramos como uma abordagem de classificação multiparamétrica pode ser usada para caracterizar o padrão estrutural complexo e sutil da anatomia da matéria cinzenta implicada em adultos com ASD, e para revelar padrões espacialmente distribuidos de regiões discriminantes para diversos parâmetros que descrevem a anatomia cerebral. Um conjunto de cinco parâmetros morfológicos, incluindo características volumétricas e geométricas em cada localização espacial na superfície cortical foi utilizado para se discriminar entre pessoas com ASD e controles, com o uso de uma abordagem analítica de máquina de vetor de sustentação (support vector machine - SVM) e para encontrar um padrão espacialmente distribuido de regiões com pesos de classificação máxima. Com base nesses padrões, a SVM foi capaz de identificar indivíduos com ASD com sensibilidade e especificidade de até 90% e 80%, respectivamente. Entretanto, a capacidade das características corticais individuais para se discriminar entre grupos foi altamente variável, e os padrões discriminates das regiões variaram ao loongo dos parâmetros. A classificação doi específica para ASD, mais do que para condições de neurodesenvolvimento em geral (por exemplo, ADHD). Nossos resultados confirmam a hipótese de que a neuroanatomia do autismo é verdadeiramente multidimensional, e afeta características corticais múltiplas e bastante provavelmente independentes. Os padrões espaciais usando-se a SVM podem auxiliar ainda mais na exploração das bases genéticas e neuropatológicas específicas do ASD, e fornecer novas visões da etiologia muito provavelmente multifatorial da condição.