The Manipulative Complexity of Lower Paleolithic Stone Toolmaking
Aldo Faisal, Dietrich Stout, Jan Apel & Bruce Bradley
Background
As primeiras ferramentas de pedra fornecem evidências diretas da evolução cognitiva e comportamental que de outro modo não estariam disponíveis. A interpretação apropriada desses dados exige um quadro interpretativo robusto ligando as evidências arqueológicas a ações comportamentais e cognitivas específicas.
Metodologia/Principais Achados
Empregamos aqui uma luva de dados para registrar ângulos das juntas das mãos em um ferramenteiro experimental moderno (o quarto autor), replicando formas antigas de ferramentas a fim de caracterizar e comparar a complexidade manipulativa das duas tecnologias principais do Baixo Paleolítico (Oldowan e Acheulan). Para essa finalidade utilizamos uma medida geral e guiada por princípios da complexidade comportamental baseados em estatísticas dos movimentos das juntas.
Conclusões/Importância
Isso nos permitiu confirmar que diferenças previamente observadas em ativação cerebral associadas com as tecnologias Oldowan vesus a Acheulan refletem uma organização comportamental de nível superior, mais do que diferenças de nível inferior em complexidade manipulativa. Esta conclusão é consistente com um cenário no qual os estágios iniciais da evolução tecnológica humana dependem de novas capacidades perceptuais-motoras (tais como o controle da rigidez das juntas), ao passo que o desenvolvimento posterior valeu-se frequentemente de mecanismos melhorados para controle cognitivo. Isso sugere ainda elos possíveis entre a fabricação de ferramentas e a evolução da linguagem
Não deixe de ver, também no PLoS,
Children with Reading Disability Show Brain Differences in Effective Connectivity for Visual, but Not Auditory Word Comprehension
Li Liu, Amit Vira, Emma Friedman, Jennifer Minas, Donald Bolger, Tali Bitan, James Booth
Research Article, published 25 Oct 2010
doi:10.1371/journal.pone.0013492