terça-feira, 30 de novembro de 2010
Algumas Músicas
http://coverlaydown.com/tunes/lockk.mp3
John Gorka - Northwest Passage
http://jimgottlieb.com/audio/FalconRidge2007/Tell Me A Story/07 John Gorka - Northwest Passage.mp3
John Gorka - I'm From New Jersey
http://blogfiles.wfmu.org/KF/2006/11/jersey/10_-_John_Gorka_-_Im_From_New_Jersey.mp3
John Gorka - Temporary Road
http://www.johngorka.com/audio/TemporaryRoad/mp3/Temporary Road.mp3
Análise do Disco
The Beatles: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band
Allan F. Moore
http://uploading.com/files/86m38fem/0521573815_The_Beatles_Sgt_Pepper.rar/ ou
http://www.filesonic.com/file/36881687/0521573815_The_Beatles_Sgt_Pepper.rar
Eliot e o falecimento da cultura literária
Joseph Epstein
November 2010
Ninguém, escrevendo em inglês, provavelmente estabelecerá uma autoridade reinante sobre poesia, crítica e literatura em geral como fez T. S. Eliot do início da década de 1930 até sua morte em 1965, aos 77 anos de idade. Mal se fala de como a sua carreira nos impressiona hoje, em uma época quando a poesia, pode-se dizer, mesmo para pessoas que gostam de livros, desperta pouco interesse e a crítica literária é principalmente um meio para se chegar à estabilidade acadêmica. A própria cultura literária, triste mas verdade, parece estar lenta mas decisivamente fechando suas portas.
Leia o restante no link acima. Bem escrito e interessante.
Quando a ciência está errada, e por muito tempo
A terra plana e o mundo geocêntrico são exemplos de crenças científicas erradas que foram mantidas por longos períodos. Você pode nomear seu exemplo favorito, e além do mais dizer por que se acreditou que ele fosse verdade?
George Lakoff (Cognitive Scientist and Linguist; Richard and Rhoda Goldman Distinguished Professor of Cognitive Science and Linguistics, UC Berkeley; Author, The Political Mind) respondeu:
Demonstrou-se exaustivamente em ciências cognitivas e cerebrais que a Razão do Iluminismo e a Racionalidade Clássica eram falsas sobre quase tudo. Apesar disso, elas ainda são ensinadas e utilizadas por todo o mundo acadêmico e em círculos de política progressiva. A razão humana real é muito diferente.
Aqui estão as afirmativas da razão do iluminismo, e as realidades:
Afirmativa: O pensamento é consciente. Mas a neurociência mostra que ele é em torno de 98% inconsciente.
Afirmativa: A razão é abstrata e independente do corpo. Entretanto, como pensamos com nossos cérebros e o pensamento está incorporado através do sistema sensório-motor, a razão é totalmente incorporada.
Afirmativa: A razão pode se ajustar ao mundo diretamente. Entretanto, como pensamos com o cérebro que é estruturado pelo corpo, a razão está limitada pelo que o cérebro e o corpo permitem.
Afirmativa: A razão utiliza a lógica formal. Em realidade, a razão se baseia em estruturas e é muito metafórica. As metáforas básicas surgem naturalmente em todo o mundo devido a experiências comuns e à natureza da aprendizagem neural. A literatura sobre cognição incorporada cverificou experimentalmente a realidade do pensamento metafórico. A razão humana real utiliza uma lógica baseada em estruturas e metáforas.
Afirmativa: A emoção se coloca no caminho da razão. Em realidade, a razão verdadeira requer emoção. Pacientes com dano cerebral que não podem sentir emoção não sabem o que querer, já que gostar ou não gostar nada significam para eles, e não podem julgar as emoções dos outros. Como resultado, não podem tomar decisões racionais.
Afirmativa: A razão é universal. De fato, mesmo conservadores e progressistas racionam diferentemente, e há muitas evidências de que a língua materna da pessoa afeta a maneira como ela raciocina.
Afirmativa: A linguagem é neutra, e pode se ajustar ao mundo diretamente. Em verdade, a linguagem é definida em termos de estruturas e metáforas, trabalha através do cérebro e não se ajusta diretamente ao mundo. De fato, muitos dos conceitos nomeados por palavras (por exemplo, liberdade) são essencialmente contestados e têm significados que variam de acordo com os sistemas de valores.
Afirmativa: A matemática existe objetivamente e estrutura o universo. A matemática, de fato, foi criada por matemáticos utilizando seus cérebros humanos, com estruturas e metáforas.
Afirmativa: A razão serve a seu interesse próprio. Isso é parcialmente verdadeiro, é claro, mas em grande parte a razão se baseia em conexões empáticas com os outros, que funcionam através dos sistemas neuronais de nossos cérebros.
Leia o restinho no link acima, e aproveite para ver as respostas de todos os outros participantes (tudo gente fina).
Neuroanatomia do Autismo
David G. Amaral, Cynthia Mills Schumann and Christine Wu Nordahl
Trends in Neurosciences Vol.31 No.3 - Available online 6 February 2008
Abstract. O ASD é um distúrbio heterogêneo do neurodesenvolvimento, comportamentalmente definido, que ocorre em uma em cada 150 crianças. Os indivíduos com autismo têm dédicits de interação social e de comunicação verbal e não-verbal, e têm padrões de comportamento restritos ou estereotipados. Eles também podem ter distúrbios comórbidos, incluindo dano intelectual, convulsões e ansiedade. Estudos post-mortem e de imagem por ressonância magnética estrutural enfatizaram o papel patológico dos lobos frontais, da amigdala e do cerebelo no autismo. Entretanto, não há qualquer patologia clara e consistente que tenha surgido do autismo. Além disso, estudos recentes enfatizam que o decurso do desenvolvimento do cérebro, mais do que o produto final, é o que mais sofre distúrbios no autismo. Nós sugerimos que a heterogeneidade das características centrais e comórbidas prediz um padrão heterogêneo de neuropatologia no autismo. Fenótipos definidos em amostras maiores de crianças e tecido cerebral bem caracterizado serão necessários para um esclarecimento sobre a neuroanatomia do autismo.
Cérebro e Autismo
Christine Ecker, Andre Marquand, Janaina Mourão-Miranda, Patrick Johnston, Eileen M. Daly, Michael J. Brammer, Stefanos Maltezos, Clodagh M. Murphy, Dene Robertson, Steven C. Williams, and Declan G. M. Murphy 2010
Abstract. O distúrbio do autismo é uma condição neurodesenvolvimental com múltiplas causas, condições comórbidas e amplo espectro no tipo e severidade dos sintomas expressados por diferentes indivíduos. Isto torna a neuroanatomia do autismo inerentemente difícil de descrever. Aqui, nós demonstramos como uma abordagem de classificação multiparamétrica pode ser usada para caracterizar o padrão estrutural complexo e sutil da anatomia da matéria cinzenta implicada em adultos com ASD, e para revelar padrões espacialmente distribuidos de regiões discriminantes para diversos parâmetros que descrevem a anatomia cerebral. Um conjunto de cinco parâmetros morfológicos, incluindo características volumétricas e geométricas em cada localização espacial na superfície cortical foi utilizado para se discriminar entre pessoas com ASD e controles, com o uso de uma abordagem analítica de máquina de vetor de sustentação (support vector machine - SVM) e para encontrar um padrão espacialmente distribuido de regiões com pesos de classificação máxima. Com base nesses padrões, a SVM foi capaz de identificar indivíduos com ASD com sensibilidade e especificidade de até 90% e 80%, respectivamente. Entretanto, a capacidade das características corticais individuais para se discriminar entre grupos foi altamente variável, e os padrões discriminates das regiões variaram ao loongo dos parâmetros. A classificação doi específica para ASD, mais do que para condições de neurodesenvolvimento em geral (por exemplo, ADHD). Nossos resultados confirmam a hipótese de que a neuroanatomia do autismo é verdadeiramente multidimensional, e afeta características corticais múltiplas e bastante provavelmente independentes. Os padrões espaciais usando-se a SVM podem auxiliar ainda mais na exploração das bases genéticas e neuropatológicas específicas do ASD, e fornecer novas visões da etiologia muito provavelmente multifatorial da condição.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Algumas Músicas
http://hybridrecordings.com/images/projects/straysDontSleep/mp3s/03 Martin Luther Ave.mp3
Tyler Hilton - Rollin Home
http://fishman.com/uploads/artists/sounds/24.mp3
Michelle Featherstone - Looking For Love
http://70.media.v4.skyrock.net/music/701/6e4/7016e48e9044e6f015dd6d885cd07ba7.mp3
The Weepies - Little Bird
http://www.saladdaysmusic.net/MP3's/4-22-2008/Weepies-Little Bird.mp3
The Weepies - Vegas Baby
http://www.theweepies.com/audio/happiness/vegasbaby.mp3
Scorpions - Under The Same Sun
http://www.zarique.com/files/scorpions_under_the_same_sun.mp3
Scott Lake - Under the Same Sky
http://rockstarnot.rekkerd.org/fawm2007/Scott Lake - Under the Same Sky - FAWM 2007 Song 9.mp3
Beethoven - o Concerto para Violino
Beethoven: Violin Concerto
http://www.filesonic.com/file/36228199/0521451590_Beethoven_Violin_Concerto.rar ou http://uploading.com/files/78ce3edc/0521451590_Beethoven_Violin_Concerto.rar/
Consequências da Evolução
From hiccups to wisdom teeth, the evolution of homo sapiens has left behind some glaring, yet innately human, imperfections
By Rob Dunn
Smithsonian.com, November 19, 2010
Artigo da revista do Smithsonian Institute. Vale a pena ler porque:
Estamos carregados com a bagagem acumulada de nossas histórias idiossincráticas. O corpo se constrói sobre uma forma antiga, de partes que um dia executaram coisas bem diferentes. Então, descanse um momento e sente-se sobre seu cóccix, o osso que antigamente era uma cauda. Mexa seus calcanhares, cada um dos quais ligava a perna a uma pata. Não se deleite quanto ao que você é, mas quanto ao que você foi. Afinal, é notável o que a evolução fez com partes e pedaços. Nem somos, de maneira nenhuma, singulares ou únicos. Cada planta, animal ou fungo carrega as consequências do gênio improvisador da vida.
Saiba mais sobre dentes do sizo, soluços, dores nas costas, os intestinos, os engasgos, a obesidade e outras coisinhas que nos afligem por termos evoluido.
Autismo - citoarquitetura radial e conectividade cortical
Manuel Casanova and Juan Trippe
Phil. Trans. Royal Society B 27 May 2009 vol. 364
Abstract. Para explicar o padrão de atividades preservadas e superiores encontrado no distúrbio de espectro do autismo (ASD), surgiu uma hipótese que supõe que existe uma inclinação desenvolvimental para a formação de conexões de curto alcance. Isto resultaria em excessiva atividade e super conectividade no interior de redes locais susceptíveis. Essas redes poderiam se tornar parcialmente isoladas e adquiri novas propiedades funcionais. Por sua vez, isso afetaria a formação de circuitos de longo alance e de sistemas que comandam o controle e a integração top-down. A despeito de muitos indícios emocionantes, os mecanismos que relacionam a patogênese e a função celular alterada à 'desconexão' da atividade integradora e focal ainda permanecem obscuros. Entretanto, recentes estudos post-mortem de cérebros de indivíduos com autismo apresentaram diferenças características na morfometria das minicolunas celulares radiais, o que aumenta a credibilidade da hipótese da conectividade.
Amanhã tem mais sobre Autismo.
domingo, 28 de novembro de 2010
Algumas Músicas
http://www.carlsandburgvisits.com/Music/December 2007/04 Back on Dumaine.mp3
Anders Osborne - Summertime In New Orleans
http://www.carlsandburgvisits.com/Music/December 2007/03 Summertime In New Orleans.mp3
The Format - On Your Porch
http://www.thelookback.com/noise/20080822/05 On Your Porch (Acoustic).mp3
Amos Lee - Sweet Pea
http://thefrump.typepad.com/my_weblog/files/07_sweet_pea.mp3
Ray Charles - Sorry Seems To Be The Hardest Word
http://www.johnsalbum.com/LBVISION/audio/sorryseemstobethehardestword.mp3
The Turtles - Happy Together
http://4d.media.v4.skyrock.net/music/4db/b96/4dbb96ccb25f8149f5d00752060aab28.mp3
Nick Drake - Northern Sky
http://moviesofmyself.typepad.com/home/files/10_northern_sky_1.mp3
O Eu Narrativo
New Scientist 16 November 2010
John Bickle and Sean Keating
"Nós somos nossas narrativas" tornou-se um slogan popular. "Nós" se refere aos nossos eus, no sentido da constituição da pessoa em carne e osso. "Narrativas" se refere às histórias que contamos sobre nós mesmos e nossas expedições em ambientes triviais como uma reunião social (cocktail party) ou sérios como discussões íntimas com aqueles que amamos. Nós expressamos algumas delas através da fala. Outras nós dizemos silenciosamente para nós mesmos, naquela voz interior constante. A coleção completa das narrativas internas e externas gera o eu que conhecemos tão bem. Nossos eus narrativos se desenrolam continuamente.
A neuroimagem de última geração e a neuropsicologia cognitiva sustentam a idéia de que nós criamos nosso 'eu' através da narrativa. Baseado em meio século de pesquisas com pacientes de "cérebros divididos" (split-brain), Michael Gazzaniga argumenta que o hemisfério esquerdo do cérebro humano é especializado para o comportamento inteligente e para a formação de hipóteses. Também possui a singular capacidade de interpretar - isto é, narrar - comportamentos e estados emocionais iniciados por qualquer dos dois hemisférios. Não é surpreendente que o hemisfério esquerdo também seja o hemisfério da linguagem, com regiões corticais especializadas em produzir, interpretar e entender a fala. Ele também é o hemisfério que produz as narrativas.
Gazzaniga também acha que esse "intéprete" do hemisfério esquerdo cria uma sensação unificada de um eu singular, pessoal e autobiográfico. "O intérprete sustenta uma narrativa corrente de nossas ações, emoções e de nossos pensamentos e sonhos. O intérprete é o adesivo que mantém nossa história unificada e cria nosso senso de ser um agente coerente e racional. Para nossa bagagem de instintos individuais ele traz teorias sobre nossas vidas. As narrativas do nosso comportamento passado entremeiam-se com nossa percepção e nos fornecem uma autobiografia", escreve ele. As áreas da linguagem do hemisfério estão bem localizadas para a execução dessas tarefas. Elas se valem das informações da memória (circuitos amigdalo-hipocampais, córtices préfrontais dorsolaterais) e de regiões de planejamento (córtices orbitofrontais). Como demonstrou o neurologista Jeffrey Saver, o dano a essas regiões rompe a narração de diversas maneiras, indo da narração sem limites, na qual a pessoa gera narrativas não condicionadas pela realidade, até a denarração, a incapacidade de gerar quaisquer narrativas, externas ou internas.
Como o intérprete de Gazzaniga produz um eu narrativo? Em 2003, um de nós (Bickle) sugeriu que nossa "voz interna" é a chave. A voz interna pode ser produzida pela atividade corrente das regiões da linguagem do hemisfértio esquerdo, tanto quando os produtos dessa atividade são divulgados através da fala externa como quando eles são expressados silenciosamente através da fala interior.
Um estudo convincente utilizou imagens PET para observar o que ocorre no cérebro durante a fala interior. Como esperado, surgiu uma atividade na clássica área de produção de fala, conhecida como área de Broca. Mas a área de Wernicke também estava ativa, a região de compreensão da linguagem, sugerindo que não só as áreas cerebrais de fala produzem a fala interior silenciosa como nossa voz interior é entendida e interpetada pelas áreas de compreensão. O resultado de toda essa atividade, eu sugeri, é o eu narrativo. Desde então, muitos dados mais de neuroimagem sustentaram essa idéia. Sukhwinder Shergill, psiquiatra do King's College London, contribuiu muito com sua investigação das bases neurais dos sintomas de esquizofrenia, incluindo alucinações auditivas. Gerando e monitorando a fala interior de maneiras engenhosas, seus estudos de fMRI mostraram consistentemente atividade nas áreas neurais envolvidas na produção de fala, compreensão e monitoramento interno durante a fala interior silenciosa. Isto se ajusta bem à idéia de Gazzaniga sobre o papel do intérprete do hemisfério esquerdo na criação do eu autobiográfico.
Se nós criamos nossos eus através de narrativas, sejam internas ou externas, elas são tradicionais, com protagonistas e antagonistas e um relacionamento determinado entre narradores, personagens e ouvintes. Elas têm roteiros lineares com um passado fixo, um presente elaborado coerentemente sobre esse passado, e um horizonte de possibilidades projetado coerentemente sobre o futuro. As tecnologias digitais, por outro lado, estão produzindo narrativas que fogem dessa estrutura clássica. Novas interfaces de comunicação abrem espaço para novas interações e construções narrativas. Domínios de multi-uso (MUDs), jogos de RPG online pesadamente multi-usuários (MMORPGs), hipertexto e cibertexto, tudo isso enfraquece a estrutura narrativa tradicional. As narrativas digitais, em seus extremos, são co-criações dos autores, dos usuários e dos meios de comunicação. Múltiplos pontos de entrada em narrativas continuamente em desenvolvimento estão disponíveis, frequentemente para múltiplos co-elaboradores.
Esses recentes desenvolvimentos parecem tornar possíveis narrativas ilimitadas às quais faltam as características que definem as estruturas tradicionais. Que tipos de eus irão gerar as narrativas digitais? Multilineares? Não-fixos? Colaborativos? Será que esses produtos ainda serão os eus que aprendemos a conhecer e amar?
Por mais complicadas que sejam essas implicações, não devemos nos deixar levar. De uma perspectiva literária, a quebra da narrativa digital com a tradição será tão radical que os produtos não vão mais contar como narrativas - e portanto não serão mais capazes de gerar eus narrativos - ou ainda irão incorporar a estrutura narrativa básica, talvez atenuada, e continuar a produzir eus narrativos reconhecíveis.
Considerações psicológicas sustentam essa questão. As narrativas, e os eus que elaboramos através delas, transmitem nossas perspectivas individuais do "eu-no-mundo". Essas perspectivas incluem a compreensão dos indivíduos de como funcionam causa e efeito, e portanto exigem um ordenamento temporal de eventos importantes que possam ser comunicados a outros. Quase sempre transmitimos redes causais que elaboram nossas vidas de modo que se conformem com um dos protótipos narrativos entendidos quase universalmente, seja o amor romântico, a aventura heróica ou uma triste história de desgraça.Narrativas digitais ilimitadas, incontidas pelo ordenamento temporal e causal bem conhecido, parecem psicologicamente implausíveis como fontes de eus comunicativos e duráveis.
Finalmente, há a perspectiva neuroevolutiva. Gazzaniga sugere que o surgimento do intérprete do hemisfério esquerdo do cérebro fornece uma vantagem evolutiva de reforço continuado de uma nova capacidade para a hipotetização ininterrupta sobre possíveis padrões causais, combinada com uma capacidade mais antiga do hemisfério direito para tomar decisões baseadas em probabilidades. Como diz Gazzaniga, "Uma vez que os eventos mutacionais da história da nossa espécie trouxeram o intérprete para a existência, não havia mais maneira de se livrar dele".
As atividades narrativas correntes nas regiões do hemisfério esquerdo de compreensão e produção de fala e de monitoramento durante a fala externa e interna estão conosco permanentemente. Novas narrativas digitais podem fornecer novos inputs para a construção narrativa de nossas regiões cerebrais de linguagem, mas elas por si só provavelmente não podem alterar nossos eus narrativos. É provável, então, que as narrativas digitais - que estão na superfície modificando a face da literatura - serão no final construídas sobre as narrativas que sempre conhecemos.
A neurologia de desenvolvimento do autismo
Emanuel DiCicco-Bloom, Catherine Lord, Lonnie Zwaigenbaum, Eric Courchesne, Stephen R. Dager, Christoph Schmitz, Robert T. Schultz, Jacqueline Crawley, and Larry J. Young 2006
Abstract. O distúrbio do espectro do autismo (ASD) está entre os mais devastadores distúrbios da infância em termos de prevalência, morbidade, resultado final, impacto sobre a família e custo para a sociedade. De acordo com recentes dados epidemiológicos, ~1 criança em 166 é afetada pelo ASD, um considerável aumento comparado com estimativas compiladas há 15-20 anos. Ainda que tenha sido considerado há algum tempo como uma perturbação emocional resultante de experiências iniciais de ligação, o ASD é hoje reconhecido como um distúrbio de desenvolvimento cerebral pré-natal e pós-natal. Ainda que o ASD seja primariamente um distúrbio genético envolvendo múltiplos genes, a visão de seus mecanismos básicos vai precisar de uma abordagem multidisciplinar. A avaliação dos sinais e sintomas clínicos iniciais e das redes funcionais e estruturais por neuroimagem e pela neuropatologia pode ser usada para identificar as regiões cerebrais básicas, as redes neurais e os sistemas celulares. Por sua vez, os esforços dos geneticistas de humanos e de animais são necessários para se definir vias de sinalização moleculares e proteínicas que mediam o desenvolvimento normal e anormal da linguagem, da interação social e das rotinas cognitivas e motoras. Nesta revisão nós dirigimos nossa atenção para diversas questões: as manifestações iniciais do ASD, as anormalidades registradas do crescimento cerebral, as redes neurais funcionais e a neuropatologia. Também consideramos os possíveis fatores etiológicos e os desafios de criar modelos animais para esse distúrbio comportamental singularmente humano.
Amanhã tem mais artigos sobre Autismo.
Kuhn - Ensaios depois da "Estrutura"
The Road Since Structure: Philosophical Essays, 1970-1993, with an Autobiographical Interview
Thomas S. Kuhn, James Conant, John Haugeland
http://www.filesonic.com/file/36313309/The.Road.Since.Structure_Kuhn.rar ou
http://uploading.com/files/5badfeae/The.Road.Since.Structure_Kuhn.rar/
sábado, 27 de novembro de 2010
Bob Dylan - covers (3)
http://www.he-ey.org/music/jb/Robyn_Hitchcock_Visions_of_Johanna.mp3
Charlotte Gainsbourg & Calexico - Just Like A Woman
http://s3.amazonaws.com/projectionist/just-like-a-woman.mp3
Phoenix - Sad Eyed Lady of The Lowlands
http://files.bleubirdvintage.com/SadEyedLadyOfTheLowlands.mp3
Jack Johnson - I Shall Be Released
http://therslweblog.readyhosting.com/Jack_Johnson_-_I_Shall_Be_Released.mp3
Yoni Wolf - As I Went Out One Morning
http://www.thankscaptainobviousmp3.net/content/As I Went Out One Morning.mp3
Paperboys - All Along The Watchtower
http://www.paperboys.com/audio/THE_PAPERBOYS-All_Along_the.mp3
George Harrison - If Not For You
http://www.bigozine1a.com/TRKS7/GHmakingthings/GHmakingthings205.mp3
Patterns in Child Phonology
Patterns in Child Phonology
Wyn Johnson, Paula Reimers
http://www.filesonic.com/file/35490249/0748638202Phonology.rar ou
http://uploading.com/files/cdf8mm6m/0748638202Phonology.rar/
Elementos do ensino da leitura
Lauren Stephenson & Barbara Harold 2009
Zayed University
Da introdução: A leitura, elemento crítico da alfabetização, é essencial no mundo constantemente mutante de hoje, já que a leitura é fundamental não só para a aprendizagem baeada na escola como também para o bem estar comportamental e psicológico das crianças, e sua educação e treinamento posteriores, seu sucesso ocupacional, sua participação produtiva e satisfatória na atividade econômica e para o futuro social e econômico de um país (National Inquiry into the Teaching of Literacy, 2005). A melhora contínua de tecnologias de base computacional e das comunicações globais significa que a competência em alfabetizações (multiliteracies) complexas é mais do que nunca essencial para o sucesso.
Compreensão e consciência fonológica
Maryse Bianco; Pascal Bressoux; Anne-Lise Doyen; Eric Lambert; Laurent Lima; Catherine Pellenq; Michel Zorman 2010
To appear in :
Bianco, M., Bressoux, P., Doyen, A.-L., Lambert, E., Lima, L., Pellenq, C., & Zorman M.. Early training in oral comprehension and phonological skills : results of a three-year longitudinal study. Scientific Studies in Reading.
Abstract. Uma amostra de 1.273 crianças de quatro anos de idade foi seguida por três anos. As crianças participaram em um de dois programas de treinamento de compreensão, ou em um programa de treinamento de consciência fonológica. Os programas de compreensão exploraram a possibilidade de melhorar a compreensão oral das crianças pequenas em umm ambiente pedagógico. O primeiro focalizou as habilidades componentes da compreensão; o segundo envolveu a leitura de um livro de histórias. As habilidades de consciência fonológica e compreensão da linguagem oral foram medidas repetidamente no decurso desse estudo. Os dados foram analisados utilizando-se modelos de curvas de crescimento multiníveis. Os resultadfos mostraram que é possível melhorar a compreensão oral se o treinamento focalizar suas ahbilidades componentes e se estender por dois semestres. Quando essas condições foram satisfeitas, os efeitos do treinamento ainda existiam nove meses após o programa ter terminado. Finalmente, o treinamento fonológico melhorou a consciência fonológica mas não a compreensão, e o treinamento da habilidade de compreensão melhorou a compreensão oral mas não a consciência fonológica.
Livro novo de Antonio Damasio
Antonio Damasio has spent the past thirty years studying and writing about how the brain operates, and his work has garnered acclaim for its singular melding of the scientific and the humanistic. In Self Comes to Mind, he goes against the long-standing idea that consciousness is somehow separate from the body, presenting compelling new scientific evidence that consciousness—what we think of as a mind with a self—is to begin with a biological process created by a living organism. Besides the three traditional perspectives used to study the mind (the introspective, the behavioral, and the neurological), Damasio introduces an evolutionary perspective that entails a radical change in the way the history of conscious minds is viewed and told. He also advances a radical hypothesis regarding the origins and varieties of feelings, which is central to his framework for the biological construction of consciousness: feelings are grounded in a near fusion of body and brain networks, and first emerge from the historically old and humble brain stem rather than from the modern cerebral cortex.
Damasio suggests that the brain’s development of a human self becomes a challenge to nature’s indifference and opens the way for the appearance of culture, a radical break in the course of evolution and the source of a new level of life regulation—sociocultural homeostasis. He leaves no doubt that the blueprint for the work-in-progress he calls sociocultural homeostasis is the genetically well-established basic homeostasis, the curator of value that has been present in simple life-forms for billions of years. Self Comes to Mind is a groundbreaking journey into the neurobiological foundations of mind and self.
Self Comes to Mind: Constructing the Conscious Brain
Pantheon 2010 PDF 384 pages 1.7 MB
http://www.filesonic.com/file/35548283/0307378756.pdf ou
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Como ler um poema
A uniquely comprehensive, step-by-step introduction to poetic form, The Art of Poetry moves progressively from smaller units such as the word, line, and image, to larger features such as verse forms and voice. In fourteen engaging, eloquently written chapters, Wolosky explores in depth how poetry works while offering brilliant readings of some of the finest lyric poetry in the English and American traditions. Both readers new to poetry and poetry veterans will be moved and enlightened as Wolosky interprets works by William Shakespeare, John Donne, William Blake, William Wordsworth, Emily Dickinson, Robert Frost, Sylvia Plath, and others.Featuring a comprehensive bibliography, a glossary of poetic terms, and a new appendix of suggestions for further reading, The Art of Poetry is a rich source of inspiration.
The Art of Poetry: How to Read a Poem
http://www.filesonic.com/file/35841413/poem.rar ou
http://depositfiles.com/files/42bc043ii
A apresentação musical
Musical Performance: A Comprehensive Approach: Theory, Analytical Tools, and Case Studies
Guerino Mazzola
http://www.filesonic.com/file/36030841/3642118372.rar ou http://depositfiles.com/files/uccpnzizt
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Bob Dylan - covers (2)
http://coverlaydown.com/tunes/magf.mp3
The Byrds - Mr. Tambourine Man
http://prettygoeswithpretty.typepad.com/files/mr.-tambourine-man.mp3
Young Rascals - Like A Rolling Stone
http://www.philxmilstein.com/probe/tracks/LARS/YoungRascals-LARS.mp3
Richie Havens - Tombstone Blues
http://tapera.info/musica/tombstone.mp3
Little Feat ft. Janis Joplin - It Takes A Lot To Laugh, It Takes A Train To Cry
http://www.archive.org/download/LittleFeat2005-08-20.flac16.superlux-V2/lf2005-08-20d2t06_vbr.mp3
Malkmus, Stephen And The Million Dollar Bashers - Ballad Of A Thin Man
http://www.saladdaysmusic.net/MP3's/10-30-2007/Malkmus-05 Ballad Of A Thin Man.mp3
O Cérebro Social
Razib Khan
Um dos debates mais persistentes sobre o processo de evolução é se ela apresenta direcionalidade ou inevitabilidade. Isto não se limita ao contexto biológico. Pensadores marxistas há muito promoveram um modelo de determinismo a longo prazo através do qual os grupos humanos progrediram por meio de uma sequência de modos de produção. Tal suposição não está limtada aos marxistas. William H. McNeill observa a tendência para maior complexidade e robustez em The Human Web, enquanto Ray Huang documenta o mesmo, em menor escala, em China: A Macrohistory. Uma familiaridade superficial com os ciclos dinásticos existentes na história da China Imperial desperta imediatamente a observação de que os interregnos entre os distintos Mandatos Celestes tornaram-se progressivamente menos caóticos e longos. Mas contra essa tendência mais ampla estão posicionados os pequenos ciclos de ascenção, queda e ascenção. Pense na complexidade e nas economias de escala do final do Império Romano, cuja queda em termos materiais está documentada copiosamente em The Fall of Rome: And the End of Civilization. Discute-se se foram necessários oito anos (CLM - o autor, certamente, quer dizer 800 anos) para que a civilização européia se igualasse em vigor e sofisticação ao Império Romano depois de seu colapso enquanto entidade unitária no século 5 (Ainda que alguns afirmem que os europeus só alcançaram a civilização romana no início do período moderno, depois da Renascença).
É natural, sem ser surpreendente, que o mesmo tipo de discussão que ocupou a especialização em história humana seja também endêmica em uma ciência histórica como a biologia evolutiva. Stephen Jay Gould, em famosa citação, afirmou que os resultados evolutivos são altamente contingentes. Richard Dawkins discorda. Aqui está uma passagem de The Ancestor's Tale:
"... Há muito imagino se a ortodoxia dominante da contigência poderia ter ido longe demais. Minha revisão de Full House, de Gould defendeu a noção popular de progresso em evolução: não o progresso na rota da humanidade - Darwin forend! - mas progresso em direções que sejam pelo menos predizíveis o suficiente para justificar a palavra. Como discutirei daqui a pouco, o desenvolvimento cumulativo de adaptações complexas sugere fortemente uma versão de progresso - especialmente quando ligado na imaginação aos maravilhosos produtos da evolução convergente".
Não deixe de ler o restante, pois fica ainda melhor.
Veja também, sobre o mesmo assunto:
Socialising led to bigger brains in some mammals
Acerca do trabalho de Dr Susanne Shultz e do Professor Robin Dunbar, do Oxford University’s Institute of Cognitive and Evolutionary Anthropology (ICEA).
Em outro contexto:
Social Cognition and the Evolution of Language: Constructing Cognitive Phylogenies
W. Tecumseh Fitch, Ludwig Huber, and Thomas Bugnyar
Neuron 65, March 25, 2010
Os fragmentos cósmicos de Heráclito
Heraclitus: The Cosmic Fragments
G. S. Kirk
http://www.filesonic.com/file/33828577/302-0521052459-.rar ou
http://depositfiles.com/files/lxzku4mzv
Psiquiatria Biológica
Biological Psychiatry
Michael R. Trimble & Mark S. George
http://www.filesonic.com/file/35091373/0470688947.rar ou
http://depositfiles.com/files/q56a4cvc5
Desconstruindo a Mente
Deconstructing the Mind
Stephen P. Stich
http://www.filesonic.com/file/35102757/Deconstructing_the_Mind.rar ou
http://depositfiles.com/files/21rjg12zu
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Bob Dylan covers (1)
http://thebigparade.net/mpegs/breakaway/blowing_in_the_wind.mp3
Jimmy LaFave - Girl from the North Country
http://coverlaydown.com/tunes/girlfro.mp3
Andy Pratt - Masters of War
http://492cafe.org/audio/music/pratt.andy/audio/MastersOfWar.mp3
David Gray - To Ramona
http://fuelfriendsmp3.com/listenup/Ramona/02 To Ramona (Bob Dylan).mp3
The Byrds - Chimes of Freedom
http://www.joshhikes.com/shakir/Byrds - Chimes Of Freedom.mp3
Lucy Kaplansky - It Ain't Me , Babe
http://coverlaydown.com/tunes/iamb.mp3
The Phonics Handbook
The Phonics Handbook: A Handbook for Teaching Reading, Writing and Spelling
Jolly Learning Ltd 2000 PDF 218 pages 22 MB http://www.filesonic.com/file/35001469/JollyPhonicsHandBook_LA.rar
Redes Linguísticas - Estrutura, Função e Evolução
Ricard V. Solé, Bernat Corominas-Murtra, Sergi Valverde & Luc Steels
Wiley Periodicals, Inc. Complexity 15: 20--26, 2010
Abstract. A linguagem humana é a principal inovação evolutiva que torna os humanos diferentes de outras espécies. Ainda assim, o tecido da linguagem é um emaranhado e todos os níveis de descrição (da semântica à sintaxe) envolvem múltiplas camadas de complexidade. Trabalhos recentes indicam que os traços globais apresentados por tais níveis podem ser analisados em termos de redes de palavras conectadas. Aqui, nós revisamos a última conquista relativa a redes linguísticas e sua relevância potencial para a ciência cognitiva. O surgimento da sintaxe através da aquisição da linguagem é usado como estudo de caso para ilustrar como a abordagem pode esclarecer questões relevantes concernetes à organização da linguagem e sua evolução.
Bão... O artigo é bem melhor do que deixa entrever esse abstract.
Muitos artigos de interesse
WIREs - Wiley Interdisciplinary Reviews
De qualquer modo, veja só uma amostra do que temos lá:
Language evolution as cultural evolution: how language is shaped by the brain
Opinion
Nick Chater, Morten H. Christiansen
Published Online: Tue May 11 00:00:00 EDT 2010
Comparative cultural cognition
Overview
Elizabeth E. Price, Christine A. Caldwell, Andrew Whiten
Published Online: Thu Dec 17 00:00:00 EST 2009
Recursion: what is it, who has it, and how did it evolve?
Opinion
Frederick L. Coolidge, Karenleigh A. Overmann, Thomas Wynn
Published Online: Thu Nov 18 00:00:00 EST 2010
Parsing
Overview
Matthew J. Traxler
Published Online: Wed Oct 27 00:00:00 EDT 2010
Statistical methods in language processing
Advanced Review
Steven Abney
Published Online: Wed Sep 22 00:00:00 EDT 2010
Speech perception and production
Overview
Elizabeth D. Casserly, David B. Pisoni
Published Online: Tue Jul 27 00:00:00 EDT 2010
Linguistic relativity
Advanced Review
Phillip Wolff, Kevin J. Holmes
Published Online: Wed Oct 27 00:00:00 EDT 2010
E muitos outros.
Física Quântica
O livro é organizado por tópicos. Veja partes do índice:
Einstein Locality . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
Electron Interferometry .. . . . . . . . . . . . . . . . . 188
Electrons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .195
Ensembles in Quantum Mechanics . . . . . . . . . 199
Entanglement . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
Entanglement Purification and Distillation.. . . 202
Entropy of Entanglement . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
Quantum Chaos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514
Quantum Chemistry. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 518
Quantum Chromodynamics (QCD) . . . . . . . . . 524
Quantum Communication . . . . . . . . . . . . . . . . .527
Quantum Computation.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533
Quantum Electrodynamics (QED) . . . . . . . . . . 539
Quantum Entropy . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543
Quantum Eraser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .546
Quantum Field Theory . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 549
Rutherford Atom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 671
Scattering Experiments . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676
Schrödinger Equation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681
Schrödinger’s Cat . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 685
Schrödinger Picture . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .689
Compendium of Quantum Physics: Concepts, Experiments, History and Philosophy
Daniel Greenberger, Klaus Hentschel & Friedel Weinert (edits)
http://www.filesonic.com/file/35069411/3540706224PhysicsCompendium.rar ou http://uploading.com/files/7d172bm1/3540706224PhysicsCompendium.rar/
A obra de Bach para órgão
Mas ouça James Kibbie.
James Kibbie is Professor of Organ at the University of Michigan. He also maintains a full schedule of concert, recording, and festival engagements throughout North America and Europe, including appearances at the Cathedral of Notre Dame in Paris, Royal Festival Hall in London, Dvorak Hall in Prague, and Lincoln Center in New York. During his month-long concert tour of the Soviet Union in 1991, Pravda hailed him as "a marvelous organist, a brilliant interpreter." A frequent jury member of international organ competitions, he has himself been awarded the Grand Prix d'Interprétation at the prestigious International Organ Competition of Chartres, France, and is also the only American to have won the International Organ Competition of the Prague Spring Festival in Czechoslovakia.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Algumas Músicas
http://music2.xialala.com/wawa/04winters/Cara_Dillon-Lonesome_Scenes_of_Winter.mp3
Cara Dillon - Bonny Bonny
http://mzxx.luohuedu.net/photo/26/flash/file/2007-5/20075121358181324341957.mp3
Cara Dillon - Craigie Hill
http://www.nnsheying.com/files/bg.mp3
Cara Dillon - Lark in the Clear Air
http://free.9hy.com/attachment/Cara_Dillon-Lark_in_the_clear_air.mp3
Cara Dillon & Sam Lakeman - Wait
http://coverlaydown.com/tunes/wait.mp3
Aculturação Musical
Posted by Laura Spencer in November 23, 2010
A aculturação é o processo através do qual uma pessoa obtém uma compreensão específica cultural de alguma coisa que é percebida. Morrison e seus colegas de pesquisa se dispuseram a explorar o papel da cultura e seu efeito sobre a memória para música sob diferentes condições de complexidade para dois grupos etários diferentes. Esse estudo trata especificamente a aculturaçãomusical. A aculturação musical é a formação de esquemas musicais, ou mecanismos através dos quais uma pessoa interpreta a música que é percebida. Muitos antropólogos e especialistas em músicas investigaram o efeito da cultura sobre a compreensão da música. Esses pesquisadores tinham como objetivo extender os achados de um estudo prévio de Demorest, Morrison, Beken, & Jungbluth (2008), que investigaram os efeitos da cultura musical familiar e não familiar sobre a memória musical de ouvintes treinados e não treinados. Os estudos descobriram diferenças entre participantes ocidentais e não ocidentais quanto a aspectos da música como percepção melódica e reação emocional. Um desafio para esse tipo de pesquisa está em definir o que é compreensão musical, assim como qual é o juízo (sobre o assunto) que está correto. Estudos demonstraram que os participantes se dão melhor em tarefas que sejam predizíveis e lógicas para eles. Com base nesses achados, poderíamos esperar ver padrões específicos culturais em reação a música que seja predizível e lógica.
A postagem acima, do blog Cognition and the Arts, é bem interessante. Leia o restante no endereço do link. O artigo que originou o comentário foi:
Morrison, S., Demorest, S., & Stambaugh, L. (2008). Enculturation Effects in Music Cognition: The Role of Age and Music Complexity Journal of Research in Music Education, 56 (2), 118-129 DOI: 10.1177/0022429408322854
Leia também:
Music, language and cognition: unresolved issues
E. Glenn Schellenberg and Isabelle Peretz 2007
Music perception, pitch, and the auditory system
Josh H McDermott and Andrew J Oxenham 2008
Effects of asymmetric cultural experiences on the auditory pathway: evidence from music
Patrick C.M. Wong, Tyler K. Perrachione, Elizabeth Hellmuth Margulis 2009
Using Music to Tap Into a Universal Neural Grammar
Daniel G. Mauro 2005
Current Advances in the Cognitive Neuroscience of Music
Daniel J. Levitin and Anna K. Tirovolas 2009
Muitas idéias boas:
Language and Music as Cognitive Systems
Conference Booklet
Centre for Music & Science
Research Centre for English & Applied Linguistics
University of Cambridge
May 11-13, 2007
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Algumas Músicas
http://www.stevenscharf.com/usr_images/sounds/willstratton/Sunol.mp3
Will Stratton - I'd hate to leave
http://catbirdseat.org/catbirdseat/aug06/willstratton-hatetoleave.mp3
Will Stratton - So Ashamed
http://www.stevenscharf.com/usr_images/sounds/willstratton/SoAshamed.mp3
Will Stratton - Your California Sky
http://www.stunningmodelsondisplay.com/downloads/will_music/your_california_sky.mp3
Will Stratton - Night Will Come
http://slowcoustic.com/wp-content/uploads/2009/03/night-will-come-demo-version.mp3
Mutações espontâneas e retardo mental
November 21, 2010
PhysOrg. Novas pesquisas feitas por cientistas holandeses afiliados ao Radboud University Nijmegen Medical Centre demonstram que mutações espontâneas são uma causa importante do retardo mental. A maior parte dos retardos mentais é causada por mutações espontâneas no esperma paterno ou nas células do óvulo materno, dizem os cientistas.
Com essa conclusão, os pesquisadores não só resolveram um importante paradoxo como também causaram uma pequena revolução no mundo da genética médica. Eles apresentam seu trabalho no journal Nature Genetics.
O retardo mental é um severo distúrbio que afeta aproximadamente dois por cento da população em geral. Nos últimos anos, diversos genes foram identificados como causas desse distúrbio, mas eles só explicaram um número limitado de casos. A principal causa genética, chamada de 'herdabilidade perdida', ainda aguarda ser descoberta. Mas o que é a herdabilidade perdida para o retardo mental?
Pesquisadores afiliados ao Radboud University Nijmegen Medical Centre, sob a supervisão de Joris Veltman e Han Brunner, mostram em seu artigo da Nature Genetics que mutações geradas de maneira nova (de novo, em latim) explicam grande parte do retardo mental. Como tal, o retardo mental não é transmitido de uma geração para a próxima, mas ocorre através de modificações genéticas que surgem espontaneamente no óvulo ou nas células do esperma dos pais. A criança tem um defeito em um dos genes, que ainda demonstra função normal em ambos os pais.
Os pesquisadores leram o código genético de todos os 20.000 genes de 10 pacientes com retardo mental. Uma análise similar foi feita em seus pais saudáveis. Comparando os códigos genéticos obtidos, as diferenças genéticas entre os pais e a criança puderam ser precisamente determinadas.
Para nove entre dez crianças, os pesquisadores de fato encontraram tais modificações, cada vez em um gene diferente. Para três crianças, a modificação identificada era irrelevante com relação ao distúrbio. Entretanto, ainda mais importante: para as seis crianças remnescentes, eles encontraram duas modificações que são definitivamente relevantes para seu distúrbio, e as quatro outras modificações muito provavelmente estão relacionadas a seu distúrbio. Diz o geneticista Joris Veltman: "Aparentemente, o retardo mental observado em seis dessas dez crianças pode ser explicado por uma nova modificação genética, uma mutação de novo. Isso é mais do que a metade dos retardos mentais até aqui inexplicados".
No mundo da genética médica, o retardo mental reflete um intrigante paradoxo. Os indivíduos com retardo mental raramente têm filhos; assim, eles não passam sua condição para uma próxima geração. Entretanto, a frequência do retardo mental na população em geral é equilibrada e permanece por volta de dois por cento. Como isso é possível? Então, qual é a causa do retardo mental? Esta questão nunca foi respondida satisfatoriamente.
Veltman e Brunner oferecem agora uma surpreendente solução para esse paradoxo. A maioria dos retardos mentais ocorreu aleatoriamente: através de novas mutações no código genético das crianças. Espera-se que 1.000 dos 20.000 genes podem causar retardo mental. Quando uma mutação de novo alcança um desses genes, isto resultará em retardo mental.
Os pais de crianças com retardo mental frequentemente querem entender a causa desse retardo, mas também querem avaliar o risco de recorrência para uma gravidez futura. Diz o geneticista clínico Han Brunner: "Em mais de metade dos casos nós não podíamos responder essa pergunta, já que não conhecíamos a causa. Com essa abordgem, agora é possível elucidar até 60 por cento de todas as causas correntemente não resolvidas. Além disso, agora podemos determinar o risco de recorrência para aquelas famílias nas quais uma mutação de novo causou o retardo mental. O risco será apenas marginalmente aumentado em comparação com a população em geral. Para muitos pais, esta é uma mensagem confortadora, que pode ter algum papel em seu processo de decisão com relação a novos filhos".
Em média, uma nova mutação aparecerá durante o processo que copia todos os genes dos pais para seu filho. Com 1.000 de todos os 20.000 genes desempenhando um papel no retardo mental, a probabilidade ter um filho com retardo mental é relativamente grande. Um cenário similar é provavelmente real para outras doenças nas quais um grande número de genes desempenham um papel, como a esquizofrenia e o autismo. O conceito das mutações de novo poderia ser igualmente importante para essas doenças.
Estas descobertas podem causar uma pequena revolução na pesquisa genética, uma mudança de paradigma. Diz Veltman: "Até agora, pensava-se que o retardo mental fosse causado por uma interação de múltiplos genes. Descrevemos isso como genética complexa. De fato, na população em geral o retardo mental pode ser causado por mil genes, mas em nível indivídual cada caso - como descobrimos - é causado por uma mutação em um só gene. Essa mutação gerada de novo pode ser prontamente identificada lendo-se o código genético dos pais e da criança, porque existe apenas um fator de distinção, que é a mutação causativa. Isto abre uma nova oportunidade para se ver a doença, o diagnóstico, a terapia e a prevenção".
Esta pesquisa só foi possível hoje graças a recentes desenvolvimentos tecnológicos. Diz Brunner: "No início desse ano, o departamento de genética humana investiu pesadamente em equipamento de sequenciamento de última geração. Esta máquina não lê o código genético de um único gene, ms permite a leitura de todos os 20.000 genes em um só experimento. Esta enorme aceleração da análise do genoma, que é chamada de 'Sequenciamento de Nova Geração", causou uma revolução na genética. Com isso, a genômica pessoal vai se tornar possível, tanto pelo aspecto financeiro como pelo tempo necessário para se completar um experimento assim. Nossa pesquisa é um belo exemplo disso".
Provided by UMC St Radboud
Organização estrutural e funcional da sinapse
Structural and Functional Organization of the Synapse
Springer 2008 807 pages PDF 14,7 mb
http://depositfiles.com/files/t60xhqfjw ou
Guidance Molecules in Synapse Formation and Plasticity
Kang Shen and Christopher W. Cowan
Cold Spring Harb Perspect Biol 2010;2:a001842 originally published online March 10, 2010
Molecular mechanisms of synaptic specificity
Milica A. Margeta & Kang Shen
Molecular and Cellular Neuroscience 43 (2010) 261–267
How Neurons Communicate
Explicação gráfica do mecanismo sináptico - curtinha mas interessante
http://www.cs.stir.ac.uk/courses/CSC9YF/lectures/bpg/BNN-2-neurons2.pdf
Molecular Determinants Of Synaptic Transmission
60 páginas
Neuronal Avalanches
Ethan W. Brown
Physics 563 Term Essay, Nigel Goldenfeld, Spring 2010
Common Mechanisms of Synaptic Plasticity in Vertebrates and Invertebrates
David L. Glanzman
Current Biology 20, R31–R36, January 12, 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Algumas Músicas
http://www.atomsribs.com/daysarentlongenough.mp3
Steve Earle - Poncho and Lefty
http://www.songsillinois.net/music/Poncho_And_Lefty.mp3
Steve Earle - To Live is to Fly
http://www.magnetmagazine.com/audio/ToLiveIsToFly.mp3
Steve Earle - Goodbye
http://www.afreeman.org/podpress_trac/web/4270/0/SteveEarle_Goodbye.mp3
Steve Earle - Billy Austin
http://cowsarejustfood.files.wordpress.com/2009/03/steve-earle-billy-austin.mp3
Steve Earle - Someday
http://66.media.v4.skyrock.net/music/668/442/6684428d8be92e8ba249089b88658b3f.mp3