What does it mean to be human? A Behavioral perspective
Alison S. Brooks 2010
Anthronotes Volume 31 No. 1 Spring 2010
Introdução. Uma nova exibição permanente no National Museum of Natural History do Smithsonian faz a pergunta "O que significa ser humano?" Antes que tivéssemos fósseis para nos informar sobre os caminhos tomados ou não tomados em nossa jornada evolutiva, os especialistas dos séculos 18 e 19 pelejavam com as similaridades anatômicas entre os humanos e os macacos, especialmente, como notou Darwin, os macacos africanos. Muitas das distinções humanas citadas por esses primeiros especialistas eram comportamentais, incluindo a linguagem, a fabricação de ferramentas e a dependência tecnológica, a cultura, o uso do fogo, o senso de vergonha, o sepultamento dos mortos e um senso do sagrado. Ainda hoje, nossa anatomia, isoladamente, pode não ser suficiente para definir nosso gênero Homo. De fato, em 1964 um dos mais antigos membros do nosso gênero, o Homo habilis, foi definido como Homo em grande parte com base nas ferramentas encontradas em associação com seus ossos; o status evolutivo ou genérico dos próprios ossos permaneceu controverso. Como na exibição do Museu, novas abordagens à compreensão do nossos passado e à definição de nossa espécie enfatizam o papel do comportamento humano em transição e sua relação com, e possivel na, modificação de nossa anatomia.
Este estudo fornece um resumo das principais descobertas do registros fósseis, seguido de uma discussão das características comportamentais que definem os humanos modernos e seu surgimento no decorrer do tempo. Isto é secundado por uma descrição das evidências que documentam o desenvolvimento dos humanos arcaicos, neandertais e modernos, traçando a evolução dos principais comportamentos de 600 a 40 mil anos. Finalmente, as evidências sobre o papel da África na evolução dos comportamentos humanos distintamente modernos são discutidas ao se concluir o estudo.