The archeology of cognitive evolution 2010
Iain Davidson
WIREs Cogn Sci 2010 1 214–229
Abstract. Esta discussão da arqueologia da cognição trata primeiramente do surgimento evolutivo da cognição que é particular aos seres humanos modernos, mas existe uma implicação para a evolução dessa cognição. Evidências arquológicas podem fornecer importantes idéias sobre o surgimento evolutivo da cognição humana, mas considerações teóricas são fundamentais para a compreensão de que tipos de cognição poderia haver entre um ancestral símio comum e os humanos de hoje. A arqueologia é a única fonte de evidências para o comportamento associado a tais estágios teóricos. A arqueologia cognitiva, portanto, encolve uma interação iterativa entre a teoria externa à arqueologia e evidências mais ou menos diretas do passado. Esta revisão examina a amplitude de possíveis evidências da arqueologia e da genética, e resume alguns dos resultados da análise de primatas não-humanos, particularmente para avaliar as características do último ancestral comum (LCA - last common ancestor) de macacos e humanos. A história da mudança em tamanho e forma do cérebro desde a separação dos outros macacos introduz a necessidade de avaliação das teorias cognitivas spropriadas para a interpretação de tais evidências. A revisão se concentra em duas dessas abordagens: o modelo de memória de trabalho de Baddeley enquanto interpretado por Coolidge e Wynn, e os sistemas cognitivos interativos de Barnard, enquanto elaborados para definir as condições cognitivas dos hominídios entre o LCA e as pessoas modernas. A maior parte do restante da revisão trata de como as evidências de ferramentas de pedra poderiam ser consistentes com tais modelos teóricos de cognição. Estas evidências são consistentes com a opinião de que o comportamento humano moderno só surgiu nos últimos 100.000 anos (mais ou menos), mas fornece uma explicação para isso em termos de cognição.