(Shelter - abrigo; manipulation - manipulação, uso; eating - ato de comer; inclui beber, no artigo; word length - comprimento da palavra)
Com esse nome acadêmico, Just, Cherkassky & Mitchell querem dizer que eles descobriram como o dicionário do cérebro é organizado: não é alfabeticamente ou ordenado segundo o tamanho ou a cor dos objetos. O cérebro define os substantivos através de três fatores básicos e fundamentais: (1) como v. interage fisicamente com o objeto (como o segura, joga-o, entorta-o, etc.); (2) como ele está relacionado ao ato de comer (morder, provar, saborear, engolir), e (3) como ele está relacionado a abrigo ou morada. Os três fatores, codificados um a um em três a cinco diferentes locais do cérebro, foram encontrados através de um algoritmo computacional que investigou o que havia de comum em termos de áreas cerebrais nas reações dos participantes do experimento a 60 substantivos diferentes que descreviam objetos físicos. Por exemplo, a palavra 'apartamento' evocou forte ativação nas cinco áreas que codificam palavras relacionadas a abrigo.
A descrição formal da coisa toda no abstract do artigo ajuda: "O artigo descreve a descoberta de um conjunto de dimensões semânticas ativadas biologicamente que estão na base da representação neural da representação de substantivos concretos, e então demonstra como uma teoria resultante da representação de substantivos pode ser usada para identificar pensamentos simples com o uso de seus padrões de fMRI".
Os autores do artigo, na seção de Discussão, fazem uma análise minuciosa de sua extensa investigação, incluindo: fatores semânticos, localizações cerebrais, modelo gerativo, questões futuras e outras coisinhas, fechando com suas expectativas: "Em resumo, a pesquisa estabelece uma nova maneira de descrever a atividade cerebral, não apenas em termos de sua localização anatômica e de suas características físicas, mas em termos dos códigos de informação que estão sendo processados em associação com um dado item. Em segundo lugar, o trabalho utiliza a teoria básica para uma predição gerativa de ativação cerebral, fornecendo um conjunto de princípios hipotetizados sobre os quais se baseiam as codificações neurais dos significados dos objetos. Essas novas descobertas não só estabelecem novos conhecimentos sobre as representações neurais dos significados, como também nos dão uma fundamentação empírica e teórica para outras investigações do conteúdo do pensamento humano".
E o comentarista Jimbo92107, do site PhysOrg, disse com bastante propriedade: "Isto é uma indicação magnífica para os pesquisadores de inteligência artificial, porque nos fala sobre a estruturação básica da arquitetura do instinto. Esta é a estrutura sobre a qual acumulamos e refinamos nossa capacidade de sobreviver e operar de maneira adequada em nosso meio ambiente. É o núcleo central (core kernel) de um sistema operacional vivo".
A bem da fluência, nem sempre coloquei, durante a elaboração dessa postagem, a localização internética de cada frase, idéia, etc., mas estes são os principais endereços:
http://www.physorg.com/news182581342.html
http://dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0008622
A Neurosemantic Theory of Concrete Noun Representation Based on the Underlying Brain Codes
Just MA, Cherkassky VL, Aryal S, Mitchell TM (2010)
PLoS ONE 5(1): e8622. doi:10.1371/journal.pone.0008622
A descrição formal da coisa toda no abstract do artigo ajuda: "O artigo descreve a descoberta de um conjunto de dimensões semânticas ativadas biologicamente que estão na base da representação neural da representação de substantivos concretos, e então demonstra como uma teoria resultante da representação de substantivos pode ser usada para identificar pensamentos simples com o uso de seus padrões de fMRI".
Os autores do artigo, na seção de Discussão, fazem uma análise minuciosa de sua extensa investigação, incluindo: fatores semânticos, localizações cerebrais, modelo gerativo, questões futuras e outras coisinhas, fechando com suas expectativas: "Em resumo, a pesquisa estabelece uma nova maneira de descrever a atividade cerebral, não apenas em termos de sua localização anatômica e de suas características físicas, mas em termos dos códigos de informação que estão sendo processados em associação com um dado item. Em segundo lugar, o trabalho utiliza a teoria básica para uma predição gerativa de ativação cerebral, fornecendo um conjunto de princípios hipotetizados sobre os quais se baseiam as codificações neurais dos significados dos objetos. Essas novas descobertas não só estabelecem novos conhecimentos sobre as representações neurais dos significados, como também nos dão uma fundamentação empírica e teórica para outras investigações do conteúdo do pensamento humano".
E o comentarista Jimbo92107, do site PhysOrg, disse com bastante propriedade: "Isto é uma indicação magnífica para os pesquisadores de inteligência artificial, porque nos fala sobre a estruturação básica da arquitetura do instinto. Esta é a estrutura sobre a qual acumulamos e refinamos nossa capacidade de sobreviver e operar de maneira adequada em nosso meio ambiente. É o núcleo central (core kernel) de um sistema operacional vivo".
A bem da fluência, nem sempre coloquei, durante a elaboração dessa postagem, a localização internética de cada frase, idéia, etc., mas estes são os principais endereços:
http://www.physorg.com/news182581342.html
http://dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0008622
A Neurosemantic Theory of Concrete Noun Representation Based on the Underlying Brain Codes
Just MA, Cherkassky VL, Aryal S, Mitchell TM (2010)
PLoS ONE 5(1): e8622. doi:10.1371/journal.pone.0008622