Com esse nome, o blog Neurotopia publicou uma postagem bastante interessante, principalmente para leigos, abordando o artigo abaixo. Quem escreve é a participante Scicurious, que faz doutorado em Fisiologia. Sci pergunta: "A maioria das canções, tanto da música ocidental como da oriental (incluindo música indiana, chinesa e do Oriente Médio) baseiam-se em um conjunto limitado de escalas musicais (há muitas exceções, mas as canções mais populares tendem a se basear em escalas musicais comuns). E a questão, através dos anos, é a sequinte: por que?"
Gill KZ, & Purves D (2009). A biological rationale for musical scales. PloS one, 4 (12) Leia aqui.
Esse assunto é discutido há séculos. O que parece apenas um problema técnico, na verdade é uma característica da percepção humana, mediada pela fisiologia vigente nesse estágio evolutivo. "Os humanos podem distinguir umas 240 tonalidades (pitch) em apenas uma oitava. Isso é muito, em intervalo tão pequeno. Desse modo, somos muito sensíveis com relação a mudanças de intervalos de tonalidade (pitch). Alguns cantores treinados podem cantar quartos de tom (normalmente utilizamos tons inteiros e semitons, mas algumas músicas orientais exigem quartos de tom). Em boa parte do mundo, entretanto, a maior parte da música se baseia em uma série limitada de tipos de escalas". (Veja a figura, tirada do artigo original, que abrilhanta essa postagem, e utilize o piano virtual que postei aqui em 11 de dezembro de 2009 para ouvir o som das escalas).
Sci explica, mas também pergunta: "Estas são as 14 escalas mais comuns utilizadas em música. Mas nós podemos distinguir milhares de tons. Então, por que estamos utilizando essas combinações específicas de tom para a maioria de nossas músicas? Ainda que v. restrinja isso tudo a uma organização de escalas baseadas em torno de uma oitava, mesmo assim existem milhares de combinações tonais possíveis com 5-7 notas. Não é só isso: as escalas tonais orientais e ocidentais frequentemente estão organizadas em torno da escala cromática, uma combinação nota a nota de 12 tonalidades em semi-unidades uniformemente espaçadas, Por que usamos apenas 14? E porque organizamos as escalas ao longo de uma estrutura tonal cromática?" Veja algumas explicações no artigo do Neurotopia, sem deixar de ler Gill & Purves - please, porque são discutidos muitos detalhes importantes e curiosos referentes à estrutura musical de nossa preferência.
Gill KZ, & Purves D (2009). A biological rationale for musical scales. PloS one, 4 (12) Leia aqui.
Esse assunto é discutido há séculos. O que parece apenas um problema técnico, na verdade é uma característica da percepção humana, mediada pela fisiologia vigente nesse estágio evolutivo. "Os humanos podem distinguir umas 240 tonalidades (pitch) em apenas uma oitava. Isso é muito, em intervalo tão pequeno. Desse modo, somos muito sensíveis com relação a mudanças de intervalos de tonalidade (pitch). Alguns cantores treinados podem cantar quartos de tom (normalmente utilizamos tons inteiros e semitons, mas algumas músicas orientais exigem quartos de tom). Em boa parte do mundo, entretanto, a maior parte da música se baseia em uma série limitada de tipos de escalas". (Veja a figura, tirada do artigo original, que abrilhanta essa postagem, e utilize o piano virtual que postei aqui em 11 de dezembro de 2009 para ouvir o som das escalas).
Sci explica, mas também pergunta: "Estas são as 14 escalas mais comuns utilizadas em música. Mas nós podemos distinguir milhares de tons. Então, por que estamos utilizando essas combinações específicas de tom para a maioria de nossas músicas? Ainda que v. restrinja isso tudo a uma organização de escalas baseadas em torno de uma oitava, mesmo assim existem milhares de combinações tonais possíveis com 5-7 notas. Não é só isso: as escalas tonais orientais e ocidentais frequentemente estão organizadas em torno da escala cromática, uma combinação nota a nota de 12 tonalidades em semi-unidades uniformemente espaçadas, Por que usamos apenas 14? E porque organizamos as escalas ao longo de uma estrutura tonal cromática?" Veja algumas explicações no artigo do Neurotopia, sem deixar de ler Gill & Purves - please, porque são discutidos muitos detalhes importantes e curiosos referentes à estrutura musical de nossa preferência.