Deep brain stimulation successful for treatment of severely depressive patient
January 8, 2010
Aqui: http://www.physorg.com/news182176244.html
(Physiorg) Uma equipe de neurocirurgiões do Heidelberg University Hospital e psiquiatras do Central Institute of Mental Health, Mannheim (Alemanha), trataram com sucesso pela primeira vez uma paciente que sofria de depressão grave estimulando a habenula, uma diminuta estrutura neural do cérebro. A mulher de 64 anos, que sofria de depressão desde os 18, não respondia a drogas ou a terapia eletroconvulsiva. Desde o procedimento, pela primeira vez ela está livre dos sintomas.
January 8, 2010
Aqui: http://www.physorg.com/news182176244.html
(Physiorg) Uma equipe de neurocirurgiões do Heidelberg University Hospital e psiquiatras do Central Institute of Mental Health, Mannheim (Alemanha), trataram com sucesso pela primeira vez uma paciente que sofria de depressão grave estimulando a habenula, uma diminuta estrutura neural do cérebro. A mulher de 64 anos, que sofria de depressão desde os 18, não respondia a drogas ou a terapia eletroconvulsiva. Desde o procedimento, pela primeira vez ela está livre dos sintomas.
Estudos científicos mostraram que a habenula é hiperativa na depressão, e a idéia foi de diminuir sua atividade através da estimulação cerebral profunda (DBS - deep brain stimulation). O procedimento cirúrgico se baseou em uma hipótese de como a habenula está envolvida na depressão, formulada pela primeira vez pelo Dr. by Dr. Alexander Sartorius, psiquiatara do Central Institute for Mental Health (CIMH; Diretor: Professor Andreas Meyer-Lindenberg; ex-Director CIMH Professor Fritz Henn, Brookhaven National Laboratory, New York).
O procedimento estereotático no Neurosurgery Department of Heidelberg University Hospital (Medical Director: Professor Andreas Unterberg) foi feito pelo Dr. Karl Kiening, chefe da neurocirurgia estereotática. O conceito da estimulação da habenula e o estudo de caso foram publicados no importante journal Biological Psychiatry.
Uma nova opção de tratamento para a depressão resistente à terapia
A depressão é uma doença psiquiátrica comum, mas um terço dos pacientes não respondem a medicação ou psicoterapia. A terapia eletroconvulsiva, utilizada em casos muito graves ou resistentes a drogas, nem sempre é eficaz. Esse foi o caso da paciente de Heidelberg/Mannheim, que nunca chegou a ter uma melhora continuada após terapia eletroconvulsiva.
Na DBS, eletrodos são introduzidos no cérebros e conectados com fios por baixo da pele a um gerador de impulsos implantado no peito. Os eletrodos emitem uma corrente elétrica que estimula continuamente áreas específicas do cérebro.Essa terapia, também descrita como 'marcapasso cerebral', já é utilizada com sucesso em pacientes com doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento.
Na DBS, eletrodos são introduzidos no cérebros e conectados com fios por baixo da pele a um gerador de impulsos implantado no peito. Os eletrodos emitem uma corrente elétrica que estimula continuamente áreas específicas do cérebro.Essa terapia, também descrita como 'marcapasso cerebral', já é utilizada com sucesso em pacientes com doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento.
Os pacientes depressivos já foram tratados com eletroestimulação com algum sucesso. Entretanto, duas outras áreas do cérebro foram estimuladas, localizadas no prosencéfalo ou no mesencéfalo. A habenula (latim para o diminutivo de 'rédea') está localizada localiza-se mais ao fundo, perto do tronco cerebral. "Decidimos estimular a habenula porque ela está envolvida no controle dos três sistemas neurotransmissores principais, que sabidamente têm distúrbios na depressão", explicou o psiquiatra Dr. Alexander Sartorius, do Central Institute of Mental Health.
O implante neurocirúrgico de dois eletrodos exige extrema precisão em planejamento e execução. A área alvo é mais ou menos metade do tamanho de outras que são tipicamente visadas quanto a distúrbios do movimento, e, além disso, localiza-se no centro do cérebro, isto é, na parede que é conhecida como o 'terceito ventrículo'. Implantar os eletrodos nas duas habenulas, portanto, exige extrema precisão, que atualmente pode ser obtida com instrumentos estereotáticos. "O departamento de neurocirurgia do Heidelberg University Hospital está equipado de maneira ótima para procedimentos delicados como esse, entre outras coisa com a nova intraoperative highfield MRI", disse o Dr. Kiening.
O implante neurocirúrgico de dois eletrodos exige extrema precisão em planejamento e execução. A área alvo é mais ou menos metade do tamanho de outras que são tipicamente visadas quanto a distúrbios do movimento, e, além disso, localiza-se no centro do cérebro, isto é, na parede que é conhecida como o 'terceito ventrículo'. Implantar os eletrodos nas duas habenulas, portanto, exige extrema precisão, que atualmente pode ser obtida com instrumentos estereotáticos. "O departamento de neurocirurgia do Heidelberg University Hospital está equipado de maneira ótima para procedimentos delicados como esse, entre outras coisa com a nova intraoperative highfield MRI", disse o Dr. Kiening.
Estudo multicentralizado da estimulação da habenula está em preparação
O sucesso do procedimento foi confirmado quando um eletrodo foi acidentalmente desligado: a paciente tinha tido um acidente de bicicleta que exigia cirurgia, para a qual estava sendo preparado um ECG. O marcapasso cerebral foi desligado e não foi reativado por alguns dias, com a depressão retornando prontamente. Algumas semanas depois de reativado, a paciente recuperou-se totalmente de novo.
Os neurocirurgiões de Heidelberg e os psiquiatras de Mannheim querem agora tirar proveito dessa experiência positiva, e estão planejando um estudo clínico no qual a estimulação da habenula seja implementada em pacientes gravemente deprimidos em cinco centros de neurocirurgia psiquiátrica da Alemanha. "Queremos demonstrar que a estimulação da habenula tem uma taxa maior de sucesso do que as outras áreas que foram tentadas para tratar depressão, e também que ela apresenta mais segurança", diz o Dr. Sartorius, Pesquisador Coordenador do estudo proposto.
Mais informações: Remission of major depression under deep brain stimulation of the lateral habenula in a therapy-refractory patient. Sartorius A, Kiening KL, Kirsch P, von Gall CC, Haberkorn U, Unterberg AW, Henn FA, Meyer-Lindenberg A. Biol Psychiatry. 2010 Jan 15;67(2):e9-e11.
Provided by University Hospital Heidelberg (news : web)
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O artigo Deep brain stimulation for psychiatric disorders – state of the art, de T. E. Schläpfer & B. H. Bewernick, de 2008 (aqui), bem completo na medida permitida pelo espaço que ocupa, traz no índice:
History of deep brain stimulation
Principles of DBS
Neurobiology of depression and OCD
Neurobiology of depression
Studies of DBS and psychiatric disorders
Problems in target selection
Targets in depression
Targets in OCD
Safety and advantages of DBS
Ethical aspects and standards in DBS
Ethical considerations
The path towards mandatory standards for DBS in psychiatric disorders
Conclusions
The future of DBS
History of deep brain stimulation
Principles of DBS
Neurobiology of depression and OCD
Neurobiology of depression
Studies of DBS and psychiatric disorders
Problems in target selection
Targets in depression
Targets in OCD
Safety and advantages of DBS
Ethical aspects and standards in DBS
Ethical considerations
The path towards mandatory standards for DBS in psychiatric disorders
Conclusions
The future of DBS
e sua referência [50] é o artigo de Sartorius & A, Henn FA (2007) Deep brain stimulation of the lateral habenula in treatment resistant major depression. Med Hypotheses 69(6): 1305–8, onde Sartorius e Henn já fazem suas primeiras referências ao novo tratamento.
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Cortical Stimulation for Depression é um outro artigo sobre a estimulação elétrica do cérebro que visa melhorar estados depressivos. Cita algumas variações desse método, mas não aplaude nenhuma incondicionalmente. Veja em: