Where Did the Time Go? Do Not Ask the Brain
Benedict Carey
The New York Times, January 4, 2010
Um artigo muito interessante, e que traz algumas novidades. Como sempre, alguns comentários dos leitores trazem surpresas - dê uma olhada. Leia um trecho:
De fato, os cientistas não têm certeza sobre como o cérebro registra o tempo. Uma teoria sustenta que ele tem um conjunto de células especializadas em contar intervalos de tempo; outra, que uma vasta cadeia de processos neurais atua como relógio interno.
Seja de que maneira for, dizem os estudos, esse marc-passo biológico apresenta uma avaliação fraca de intervalos mais longos. O tempo não parece passar nem um pouco mais devagar durante uma tarde vazia e disparar quando o cérebro está ocupado com um serviço desafiador. Os estimulantes, incluindo a cafeína, tendem a a fazer as pessoas se sentirem melhor como se o tempo passasse mais depressa; trabalhos complexos, como preparar os impostos, parecem se arrastar mais do que realmente ocorre.
E eventos emocionais - um rompimento, uma promoção, uma viagem transformadora ao estrangeiro - tendem a ser percebidas como mais recentes do que realmente são, por meses e até por anos. Resumindo, alguns psicólogos dizem que os achados sustentam a observação do filósofo Martin Heidegger de que o tempo "persiste meramente como consequência dos eventos que ocorrem nele" (mas veja os comentários dos leitores).
Agora, os pesquisadores estão descobrindo que o inverso também pode ser verdade: se bem poucos eventos chegarem à mente, então a percepção do tempo não persiste; o cérebro encurta o intervalo ocorrido.