terça-feira, 11 de agosto de 2009

Biolinguística

“Será a mente um fenômeno biológico? Será que a mente – o espírito, a alma – evoluiu ou é apenas uma misteriosa projeção do cérebro biológico, um software comportamental lançado de uma plataforma genética implantada num hardware? Onde, exatamente, a linguagem e a cultura se encaixam no firmamento da existência humana? Essas questões podem ser investigadas a partir de muitas perspectivas, cada uma delas enraizada em suas próprias predileções filosóficas antigas. Pode-se escolher, utilizando a mesma antiga trilha frequentada por Platão e Aristóteles, para ver a mente, a linguagem e a cultura como a reinvindicação por singularidade mais visível de nossa espécie, um audacioso salto à frente a partir de nossos toscos antecedentes meramente biológicos. De uma tal perspectiva, a linguagem, a mente e a cultura, flores extravagantes e transcendentes da alma humana, não são restringidas pelas pressões mundanas adaptativas (darwinianas) nem explicadas pela perseverante evolução (darwiniana) conduzida adaptativamente”.

Não sei se entendi bem para onde essa opinião sobre a mente pode nos levar, ou onde ela quer chegar. De qualquer modo, falar de evolução e de seres humanos sem recorrer aos fundamentos estabelecidos por Darwin é um osso duro de roer. A conferir.

Bio-linguistics: The Santa Barbara Lectures
Publisher: John Benjamins Pages: 395 2002 PDF 1.5 MB
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