domingo, 12 de outubro de 2008

Beethoven, por Emil Gilels

Sete sonatas de Beethoven, em dois CDs, com o grande pianista russo Gilels. A descrição das faixas, no site, está meio confusa, e a da Amazon Music também, mas elas estão lá. . Uma pequena biografia do pianista por Bryce Morrison (do Grove Music Online):

Gilels, Emil (Grigor′yevich)
“(n. Odessa, 19 Out 1916; f. Moscou, 14 Out 1985). Pianista russo. Começou seus estudos com Yakov Tkach e Bertha Ringold no Odessa Institute of Music and Drama e deu seu primeiro recital com 12 anos de idade. Em 1931 venceu a Competição Nacional da Ucrânia e no ano seguinte tocou para Artur Rubinstein, que expressou espanto diante de suas habilidades de virtuose. Entre 1935 e 1937 estudou com Heinrich Neuhaus em Moscou, e em 1936 ganhou o segundo lugar da International Competition em Viena. Seu primeiro prêmio no Concours Eugène Ysaÿe, 1938, em Bruxelas, trouxe proeminência internacional e lançou sua carreira, que foi atrapalhada pelo início de Segunda Guerra. (...) Em 1945 formou um trio com Leonid Kogan (seu cunhado) e Rostropovich, e em 1947 surgiu como solista fora da URSS pela primeira vez, numa excursão por Itália, Escandinávia, Suiça, França e Bélgica. Sua estréia americana foi em 1955, quando tocou o primeiro concerto de Tchaikovsky com a Philadelphia Orchestra regida por Eugene Ormandy, repetindo esse concerto com Bernstein em New York. Também fez um aclamadíssimo recital no Carnegie Hall. Sua estréia na Inglaterra em 1959 também recebeu os mesmos elogios. Por volta de 1968 ele fazia tournées por nove ou dez meses em cada ano. Em 1981, Gilels sofreu um ataque cardíaco durante um recital no Concertgebouw de Amsterdã, e a partir daí sua saúde declinou progressivamente.
As gravações de Gilels, muitas delas pirateadas, mapeiam um desenvolvimento de impulsividade inicial e de bravura tempestuosa para leituras não menos emocionantes mas imbuidas de maior sutileza, delicadeza e concentração interior. (...) Ele gravou suas leituras imponentes e intensamente poéticas dos concertos de Beethoven e Brahms diversas vezes, e tinha virtualmente completado a série das sonatas de Beethoven antes de falecer. Sua técnica magistral e suas sonoridades ricas e suntuosas estão bem evidenciadas em sua gravação de 1955 do Terceiro Concerto de Rachmaninoff, enquanto que sua leitura muito tensa da Quarta Sonata de Scriabin, gravada em um recital em Moscou, traz o tipo de ardor que ele se permitia quando tocava para platéias russas”.
Em
http://pqpbach.opensadorselvagem.org/