sexta-feira, 15 de maio de 2009

Fundamentos Lógicos da Cognição, etc.

The Logical Foundations of Cognition, de 1994, é o volume 4 da coleção Vancouver Studies in Cognitive Science. Foi editado por John Macnamara (McGill University) e Gonzalo E. Reyes (Université de Montréal), e publicado pela Oxford University Press. Os comentários editoriais:

“Este importante livro apresenta contribuições decisivas para a recente síntese de lógica e psicologia cognitiva. Os lógicos, que tipicamente se interessam por processos ideais de raciocínio, raramente cruzaram o caminho dos psicólogos cognitivos, que tratam de questões mais empíricas. Com a introdução de uma teoria semântica marcante como a de Gonzalo E. Reyes, entretanto, os campos de algum modo se reconciliaram e juntos vêm procurando esclarecer diversos fenômenos – por exemplo, como as crianças podem dominar nomes próprios e nomes de contagem, e assim adquirir conhecimento. (...) Este livro detalha as inadequações da lógica clássica em seu manejo da linguagem comum e revela as perspectivas de se aplicar uma simbiose entre lógica e psicologia à psicologia cognitiva, ciência cognitiva, linguística, filosofia da linguagem e à própria lógica. Interessante e erudito, The Logical Foundations of Cognition será interessante para psicólogos, filósofos, linguistas e cientistas da computação”.

The Logical Foundations of Cognition 384 pages Oxford University Press 1994) PDF
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O etc. é Models and Cognition, de Jonathan A. Waskan, de 2006, que propõe outra coisa. Nas palavras da editoria:

“Neste livro pioneiro, Waskan desafia o modelo dominante de representação mental da ciência cognitiva e propõe uma alternativa nova e bem modelada. A visão tradicional das ciências cognitivas usa um modelo linguístico (proposicional) de representação mental. Esse modelo de cognição baseado em lógica dá forma e também limita tanto a tradição clássica da inteligência artificial como a modelagem da tradição conexionista. É insuficiente quando confrontado com o problema da referência – a ausência de uma maneira (baseada em princípios) para determinar quais características de uma representação devem ser atualizadas quando novas informações tornam-se disponíveis. As alternativas propostas, incluindo o modelo imagístico, até agora não resolveram esse problema. Waskan propõe, então, a hipótese dos Modelos Cognitivos Intrínsecos (ICM – Intrinsic Cognitive Models), que argumenta que os estados representacionais podem ser conceitualizados como o equivalente cognitivo de modelos de escala.

Waskan defende ainda que a proposição de que os humanos abrigam e manipulam essas contrapartidas a modelos de escala oferece a única explicação viável para aquilo que mais claramente diferencia os humanos de outras criaturas: sua capacidade de se empenhar em manipulações de representações que preservem a verdade. A hipótese ICM, afirma ele, pode se distinguir de explicações de base sentencial da preservação da verdade de uma maneira que é totalmente compatível com o que se conhece sobre o cérebro.

Waskan também desenvolve uma nova descrição de explicação, baseada na hipótese ICM, como alternativa ao tradicional modelo dedutivo-nomológico – que, afirma ele, tem as mesmas deficiências que outras descrições de base sentencial da representação e da inferência. O ‘Modelo modelo’ de Waskan para a explicação resolve esses problemas de uma maneira que nenhuma outra descrição da explicação consegue”.
Meio esotérico, mas é isso...
Jonathan A. Waskan, Models and Cognition The MIT Press 2006 339 pages PDF 1,6 MB http://depositfiles.com/files/a6fmj8rlg