domingo, 15 de março de 2009

A Mente na Natureza

C.B. Martin “The Mind in Nature" Oxford University Press, USA 2008-01-10 ISBN:0199234108 PDF 192 pages
Para download em http://depositfiles.com/files/3818097

Na versão eletrônica do jornal The Independent, Paul Snowdon fala de C. B. Martin: “Com a morte do professor C. B. Martin – conhecido por todos como Charlie – a filosofia perdeu um de seus pensadores mais originais, profundos e importantes”. Charlie foi para Aldebaran em 23 de outubro de 2008 (Medicine Hat, Alberta). E diz ainda Snowdon: “Charles Burton Martin nasceu em Chelsea, um subúrbio de Boston, em maio de 1924. Sua formação foi religiosa, e com seu precoce talento verbal ele se tornou um pregador infantil (uma forma de vida religiosa da região que figurou no romance de Henry James, The Bostonians). Essa experiência pode ter contribuido para seu estilo de dar aulas, que era linguisticamente vívido e altamente dramático. Ele foi para a Universidade de Boston e depois para o Emmanuel College, em Cambridge, como aluno de doutorado. Lá ele trabalhou com John Wisdom em filosofia da religião, perdendo sua fé no processo”.
(Em http://www.independent.co.uk/news/obituaries/professor-c-b-martin-philosopher-noted-for-the-depth-and-originality-of-his-thinking-1047117.html )

A editoria do livro de Martin observa: “Quais são as características mais fundamentais do mundo? As mentes estão fora da ordem natural das coisas? É possível uma figura unificada da realidade mental e física? O livro Mind in Nature fornece uma descrição fielmente realista do mundo enquanto um sistema unificado que incorpora tanto o mental como o físico. C. B. Martin, um expoente original e influente da metafísica ontologicamente séria, ecoa a citação de Locke: ‘Todas as coisas que existem são apenas particulares’, e argumenta que as propriedades são poderosas qualidades. Ele também descreve as implicações desse ponto de vista para as concepções de causação, intencionalidade, consciência e do problema mente-corpo. Martin enfatiza a importância dos sistemas ‘vegetativos’ não-conscientes, que fornecem exemplos claros da intencionalidade sob a forma de uso representacional. A passagem de uso representacional para a consciência envolve uma mudança no material de uso, mas não na forma de representação. Um capítulo final provê uma argumentação para o ponto de vista de que uma ontologia de substâncias e propriedades particulares leva inelutavelmente a um monismo: o ônibus que tomamos juntamente com Locke nos leva diretamente para o mundo de Spinoza e de Einstein. No caminho, somos levados a entender a natureza das mentes e dos estados conscientes das mentes de uma maneira que evita tanto o reducionismo (a idéia de que o mental é redutível ao não mental) como o dualismo (a idéia de que as substâncias ou propriedades mentais diferem dramaticamente das substâncias ou propriedades físicas)”.
Em www.oup.com/uk/catalogue/?ci=9780199234103

Diz Gualtiero P.: “O livro é bastante difícil de entender se v. já não estiver familiarizado com os pontos de vista de Martin. Você pode pensar em ler o livro de Martin depois ou junto com o livro de John Heil, From an Ontological Point of View (Oxford University Press, 2003). Heil defende um ponto de vista semelhante ao (e explicitamente influenciado pelo) de Martin, mas o texto de Heil é muito mais acessível do que o de Martin”. Em http://stanford.wellsphere.com/general-medicine-article/c-b-martin-the-mind-in-nature/538932