domingo, 29 de março de 2009

O cérebro à beira do caos

Uma manchete sensacionalista, com certeza. Mas é apenas o nome do artigo: This is your brain at the edge of chaos, publicado no blog Neuronarrative em 23 de março de 2009. Um artigo muito pequeno para um assunto tão interessante. Aí está a tradução:

“O que nossos cérebros têm em comum com montes de areia, terremotos, incêndios florestais e avalanches? Cada um deles é um sistema dinâmico em estado crítico auto-organizado e, de acordo com um novo estudo que está na PloS Computational Biology, o cérebro também é. Os sistemas em estado crítico estão em um ponto de transição entre o comportamento ordenado e o comportamento aleatório. Veja um monte de areia, por exemplo: à medida que grãos de areia são adicionados ao monte, eventualmente formam uma inclinação. Em certo ponto o monte de areia alcança um ‘estado crítico’, e a partir daí o acréscimo de apenas um grão pode ocasionar uma avalanche que pode ser pequena ou grande. Não podemos predizer o instante ou o tamanho da avalanche, mas sabemos que quando o estado crítico é alcançado existem muitos resultados potenciais que podem ocorrer no sistema (o monte de areia).

De fato, o sistema é globalmente estável ao mesmo tempo em que se encontra localmente instável. A instabilidade local (pequenas avalanches no monte de areia) pode criar uma instabilidade global (grandes avalanches, levando ao colapso do monte), levando o sistema de volta a um novo sistema estável. O monte de areia se reorganiza.

Já que modelos auto-organizados em estado crítico foram usados anteriormente para modelar a dinâmica cerebral (em redes neurais simuladas), esse estudo deu o passo adicional ao ligar a modelagem à neuroimagem para medir modificações dinâmicas na sincronização da atividade em diferentes regiões da rede cerebral. Depois de desenvolverem um perfil da dinâmica cerebral utilizando neuroimagem, os pesquisadores compararam esse perfil com a sincronização da atividade cerebral em modelos computacionais de estado crítico. Descobriram que os resultados dos modelos computacionais refletiam a atividade dinâmica do cérebro, o que sugere fortemente que o cérebro existe dinamicamente em estado crítico. Quer dizer, outra porta foi aberta para se entender como funciona o cérebro à beira do precipício do caos total. A seguir deverá ser estudado como a criticalidade do cérebro está (ou não está) ligada à sua adaptabilidade, e ao desempenho cognitivo em geral. Ainda não há muitas evidências por aí juntando esses pontinhos, mas esse estudo estabelece uma base para pesquisas posteriores.

Outra questão interessante a se considerar: até que ponto a dinâmica de estado crítico do cérebro está ligada a distúrbios psiquiátricos? Será que um maior entendimento sobre como o cérebro cambaleia à beira da aleatoriedade nos forneceria tratamentos mais eficientes para alguns distúrbios? É difícil até discutir essa possibilidade sem se valer de metáforas (‘avalanche neuronal’, por exemplo – e realmente este é um termo usado no estudo), mas até que tenhamos mais rudimentos de evidências para trabalharmos, a metáfora vai ter que preencher as lacunas”.

O artigo é de Manfred G. Kitzbichler, Marie L. Smith, Søren R. Christensen e Ed Bullmore (2009) e se chama Broadband Criticality of Human Brain Network Synchronization. Veja na PLoS Computational Biology, em http://www.ploscompbiol.org/article/info:doi%2F10.1371%2Fjournal.pcbi.1000314

quinta-feira, 26 de março de 2009

Crítica da Razão Cognitiva

Com esse título, fica a impressão que John Searle quer se colocar ao lado de Kant e sua Crítica da Razão Pura, e de Sartre e sua Crítica da Razão Dialética. A magnitude é completamente outra, mas não impede que apreciemos o que Searle tem a dizer: nesses tempos neurocientíficos em que vivemos, a abordagem passa a ter outras ambições. Por exemplo, na última seção Searle explica que o cérebro não realiza processamento de informações, como defendem muitos cientistas cognitivos. Ainda que essa Crítica tenha mais de dez anos, não deixe de ler porque a argumentação muda de nível (passa para o neurofisiológico) e estabelece novos parâmetros. Diz ele:

“O que eu imaginei que diria um oponente agrega um dos piores enganos da ciência cognitiva. É achar que, no sentido em que se supõe que os computadores são utilizados para processar informações, o cérebro também processa informações. Para se ver que isto é um engano, contraste o que ocorre dentro de um computador com aquilo que ocorre no cérebro. No caso do computador, um agente externo codifica algumas informações em uma forma que possa ser processada pelos circuitos do computador. Isto é, ele ou ela fornece uma produção sintática de informações que o computador pode implementar, por exemplo, diferentes níveis de voltagem. Então, o computador passa por uma série de estágios elétricos que um agente externo pode interpretar tanto sintaticamente como semanticamente, ainda que, é claro, o hardware não possua qualquer sintaxe ou semântica implícita: está tudo no olhar do espectador. E a física não importa, desde que você consiga fazê-lo implementar o algoritmo. Finalmente, um resultado é produzido sob a forma de fenômenos físicos, por exemplo, uma folha impressa, que um observador pode interpretar como símbolos com sintaxe e semântica”.

E rebate:

“Mas agora faça um contraste disso com o cérebro. No caso do cérebro, nenhum dos processos neurobiológicos relevantes são relativos ao observador (ainda que, é claro, como qualquer outra coisa eles possam ser descritos a partir de um ponto de vista relativo ao observador), e a especificidade da neurofisiologia tem enorme importância. Para tornar clara essa diferença, vamos a um exemplo. Suponha que vejo um carro vindo em minha direção. Um modelo computacional padrão da visão vai adquirir informações sobre a cadeia visual que está em minha retina e eventualmente imprimir a frase ‘Há um carro vindo em minha direção’. Mas isso não é o que ocorre na biologia real. Na biologia, uma série concreta e específica de reações eletroquímicas se estabelece por causa do ataque dos fótons às células receptoras de fótons de minha retina, e o processo todo, eventualmente, resulta em uma experiência visual concreta. A realidade biológica não é a de uma porção de palavras ou símbolos sendo produzidos pelo sistema visual; ao invés, trata-se de um evento visual consciente, específico e concreto - essa mesma experiência visual. Esse evento visual concreto é tão específico e tão concreto como um ciclone ou a digestão de uma refeição. Podemos, com o computador, fazer um modelo de processamento de informações do tempo, da digestão ou de qualquer outro fenômeno. mas os próprios fenômenos não são por causa disso sistemas de processamento de informações.

Resumindo, o sentido de processamento de informações que é utilizado em ciência cognitiva está em um nível muito alto de abstração para apreender a realidade biológica concreta da intencionalidade intrínseca. A ‘informação’ do cérebro é sempre específica de uma modalidade ou de outra. É específica do pensamento, da visão, da audição ou do tato, por exemplo. O nível de processamento de informações descrito nos modelos computacionais de cognição da ciência cognitiva, por outro lado, é simplesmente uma questão de reunir um conjunto de símbolos enquanto output em resposta a um conjunto de símbolos enquanto input. Estamos impedidos de ver essa diferença pelo fato de que essa frase, ‘Vejo um carro vindo em minha direção’, pode ser usada para registrar tanto a intencionalidade visual como o output do modelo computacional da visão. Mas isto não deve obscurecer o fato de que a experiência visual é um evento consciente concreto e é produzida no cérebro através de processos eletroquímicos biológicos específicos. Confundir esses eventos e processos com a manipulação formal de símbolos é confundir a realidade com o modelo. O resultado dessa parte da discussão é que no sentido de ‘informação’ usado em ciência cognitiva, é simplesmente falso dizer que o cérebro é um dispositivo de processamento de informações...”

Leia o restante em The Critique of Cognitive Reason, de John Searle, em www.scribd.com/doc/7003628/John-R-Searle-The-Critique-of-Cognitive-Reason

terça-feira, 24 de março de 2009

Johann Sebastian Bach

Bach, que nasceu em 1685, completaria 324 anos esse mês (se estivéssemos no tempo bíblico alternativo, quando as pessoas chegavam aos 900 anos de idade). O blog de P. Q. P. Bach (será um pseudônimo?) comemora devidamente com a postagem de um CD, e PQP declara:

“Talvez seja este o melhor CD de Cantatas de Bach que já ouvi. Simples assim. É um CD que parece despretensioso, lançado de forma avulsa em 1990, mas ouça para comprovar. Não sei se Gardiner se supera na recente integral que fez das Cantatas. Mas, se fosse escolher um regente para MINHA integral, acho que faria como FDP — escolheria Koopman. (Nota do Cognição, Linguagem e Música: F. D. P. Bach é irmão de PQP, e também coloca postagens ali. Será mais um pseudônimo?) Bem, este CD é esplêndido! Três cantatas monumentais interpretadas à perfeição. São duas cantatas fúnebres e um coral, na verdade. Atentem ao início da Actus Tragicus, escrita, se não me engano, para o funeral de um reitor; para o coral final da BWV 198 e para toda — pois só possui um movimento — a BWV 118b. Gardiner e sua turma estavam em estado de graça”.

Veja o cardápio: Cantata No. 106, “Gottes Zeit ist die allerbeste Zeit,” (”Actus Tragicus”), BWV 106; O Jesu Christ, meins Lebens Licht, motet for chorus, brass, continuo & winds ad lib (”Cantata No. 118″), BWV 118b; e Trauer-Ode: Cantata No. 198, “Lass, Fürstin, lass noch einen Strahl,” BWV 198. Com: Nancy Argenta, Stephen Varcoe, Michael Chance e Anthony Rolfe Johnson, e o English Baroque Soloists, regidos por John Eliot Gardiner. PQP não deixa por menos ao elogiar o disco: “IMPERDÍVEL!!!!” Temos que concordar com ele. Confira em http://pqpbach.opensadorselvagem.org/

segunda-feira, 23 de março de 2009

Experimental Non-Fiction

Não-ficção experimental é o nome do artigo de Jennifer Fisher Wilson na revista eletrônica The Smart Set (05.março.2009). Oficialmente ele é uma resenha do livro The Ten Most Beautiful Experiments, de George Johnson, mas em realidade é um artigo em si mesmo, e bem interessante, tendo tudo a ver com cognição. Aqui vai uma tradução desse artigo:

“Existem épocas da vida quando parece que nada muda – a vida continua correndo da mesma maneira antiga e frustrante, clichê após clichê. As décadas se sucedem. Então, de repente, pelo menos parece, partes importantes da vida se modificam instantaneamente e para sempre: um processador de texto para computadores substitui minha desajeitada máquina de escrever, um forno de micro-ondas degela minha refeição em minutos, e um telefone celular torna a tarefa de me encontrar em Lisboa, Londres ou Milão tão fácil como me encontrar em casa.

As noções científicas se modificam quase sempre da mesma maneira: nada, nada, e de repente bum! – em um clarão de inspiração elas mudam radicalmente. Em The Ten Most Beautiful Experiments, o conhecido escritor de artigos de divulgação científica, George Johnson, descreve como alguns dos experimentos mais notáveis da história derrubaram teorias sobre a natureza que há longo tempo eram respeitadas. Após cada um desses experimentos, escreve Johnson, ‘a confusão e a ambiguidade são momentaneamente varridas do mapa e algo novo sobre a natureza entra no campo de visão’.

Galileu teve que rolar uma bola por um plano inclinado muitas vezes antes que pudesse provar que a distância viajada é diretamente proporcional ao quadrado do tempo (um trabalho que derrubou a teoria de Aristóteles de que os objetos mais pesados caem mais rápido do que os mais leves). Isaac Newton manipulou prismas infindavelmente no processo de descobrir que as cores não são luz matizada, como se acreditava, mas sim um raio de luz ‘disposto preternaturalmente’ a se curvar de certa maneira (e que o branco é uma combinação de todas as cores, não a ausência de cor). Luigi Galvani provavelmente passou por centenas de pernas de rãs enquanto estudava o que fazia os animais pularem e revelava as bases eletroquímicas da vida. Outros ‘belos experimentos’ descritos nesse livro levaram à descoberta da velocidade da luz, à medição da carga de um elétron e à compreensão de que massa não pode ser criada nem destruida.

Talvez o trabalho mais difícil para esses cientistas tenha vindo após suas grandes descobertas, quando tinham que convencer outros a aceitar suas novas teorias científicas. Como convencer as pessoas de que comprar um microondas ou um telefone celular modificará suas vidas, modificar as percepções delas raramente é fácil.

Pense no trabalho de William Harvey, um médico londrino do século 17. Na escola de medicina ele aprendeu o dogma duplamente secular de que havia dois tipos de sangue no corpo, transportados por dois sistemas vasculares diferentes. Nas veias azuladas corria um fluido vegetativo, o ‘elixir da nutrição e do crescimento’ que era fabricado no fígado, enquanto que pelo coração e pelas artérias passava um fluido vermelho vivo ‘ativando os músculos e estimulando o movimento’. Todos os fluidos, supostamente, eram impregnados com um pneuma invisível, ‘espíritos que entravam através dos pulmões a cada inspiração, antes de passarem ao coração’.

Quando Harvey começou a estudar os corações de anfíbios, peixes, répteis, crustáceos, moluscos e outros pequenos animais, entretanto, entendeu que o coração na verdade não funcionava assim. Os corações não se expandem e se contraem passivamente, como lhe haviam ensinado. Ao invés, ele viu que o coração é que dirigia o sistema.

Elaborando uma hipótese radical – lembre-se que Harvey estava questionando ensinamentos de 1400 anos – ele propôs que havia apenas um tipo de sangue, e ele se movia em um círculo: após ser bombeado pelo lado esquerdo do coração e agitar as pontas das artérias, as veias o retomavam e faziam com que voltasse para o lado direito do coração. Fazendo uma experiência com uma cobra, ele demonstrou que ao se pinçar a vena cava um pouco antes do sangue entrar no coração esvaziava o sangue dos vasos abaixo da corrente sanguínea e fazia o coração bater mais devagar; liberando a pressão ele permitia que o coração se reenchesse de sangue e batesse normalmente de novo. Pinçando a artéria principal que seguia para fora do coração fazia o coração ficar distendido com sangue, e quando essa pressão era removida ele voltava a funcionar normalmente.

Se o coração, além de bombear sangue por todo o corpo, adicionava ou não alguma coisa a ele, como ‘calor, espírito, perfeição – isso deveria ser investigado de outro modo e decidido com base em outros fundamentos’, escreveu Harvey na época. Mas as pessoas não queriam pensar no coração como algo tão mecânico: a despeito da convincente qualidade dos experimentos de Harvey, quase ninguém acreditou nele. Segundo Johnson, ele defendeu por muitos anos suas descobertas contra aqueles que duvidavam delas.

Quando leio sobre cientistas, quase sempre me surpreendo com o volume de confiança – assim como de inteligência – necessário para empreender sua tarefa. Uma parte muito grande do trabalho empregado nas grandes descobertas se baseia em uma idéia bizarra conduzida na solitária obscuridade e efetivada através da repetição de pequenas tarefas – filtrando líquidos, medindo resultados e registrando ocorrências. Parece haver muito espaço para errar e muito tempo para perder a fé. Johnson também parece impressionado com o modo como tudo acontece, imaginando como os cientistas que conduziam esses ‘belos experimentos’ evitavam confundir seus instintos com suas suposições, ‘incoscientemente dando pancadinhas na aparelhagem, como se fosse uma mesa ouija, para que ele desse a resposta esperada’. Como ele afirma, ‘o equipamento de laboratório mais temperamental será sempre o cérebro humano'".
Original em http://www.thesmartset.com/article/article03050901.aspx

domingo, 22 de março de 2009

Realidade = Relevância?

Artigo deveras interessante para o pessoal do ramo, e mesmo para os leitores que vêm de outras áreas mas que gostam de conhecer essas coisas: Reality = Relevance? Insights from Spontaneous Modulations of the Brain's Default Network when Telling Apart Reality from Fiction (Realidade = Relevância? Insights [mais ou menos ‘idéias’] a partir de modulações espontâneas da rede cerebral default [mais ou menos ‘em condições iniciais de funcionamento’] quando se tem que distinguir a realidade da ficção). Os autores são Anna Abraham 1,2, e D. Yves von Cramon 1,3 (1. Department of Cognitive Neurology, Max Planck Institute for Human Brain and Cognitive Sciences, Leipzig, Germany; 2. Department of Clinical Psychology, Justus Liebig University of Giessen, Giessen, Germany; 3. Max Planck Institute for Neurological Research, Cologne, Germany). Leia o artigo em:
http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0004741 .

Abstract/Resumo

Histórico
Ainda que os seres humanos experimentem mundos fictícios regularmente através de atividades como ler romances e ver filmes, pouco se sabe sobre os mecanismos que fundamentam nosso conhecimento implícito da distinção entre realidade e ficção. O primeiro estudo de neuroimagem a abordar essa questão revelou que a simples exposição a contextos que envolvam entidades reais em comparação com personagens fictícios leva à ativação de regiões dos córtices préfrontal medial anterior e cingulado posterior (anterior medial prefrontal and posterior cingulate cortices: amPFC, PCC). À medida que essas regiões básicas da rede cerebral default estão envolvidas durante o processamento auto-referencial e a recuperação da memória autobiográfica, hipotetizou-se que as entidades reais podem ser codificadas conceitualmente como sendo mais relevantes pessoalmente do que os personagens fictícios.

Metodologia/Principais Achados
Nesse estudo de ressonância magnética funcional (fMRI), testamos diretamente a hipótese de que a relevância associada a uma entidade é o fator crítico que está na base da ativação diferencial dessas regiões cerebrais, através da comparação da resposta do cérebro quando processa contextos envolvendo família ou amigos (alta relevância), pessoas famosas (relevância média) ou personagens fictícios (baixa relevância). Juntamente com predições, um padrão gradiente de ativação foi observado de modo tal que uma relevância pessoal associada a uma entidade foi associada com uma ativação mais forte do amPFC e do PCC.

Conclusões/Significância
Os resultados desse estudo têm muitas implicações importantes. Em primeiro lugar, eles fornecem bases inteligíveis para caracterizar a dinâmica da distinção entre realidade e ficção. Em segundo lugar, fornecem outros insights sobre as funções do amPFC e do PCC. Em terceiro lugar, em vista do atual debate relacionado à relevância funcional e à especificidade da rede neural default, revelam uma nova abordagem através da qual as funções dessa rede podem ser mais exploradas”.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Tom Jobim ao vivo em Montreal - 1986

Não é um disco muito muito conhecido, ainda que excelente. Estão com ele Jacques Morelenbaum (cello), Paulo Jobim (guitar), Danilo Caymmi (flute), Sebastião Neto (bass), Paulo Braga (drums) e um vocal composto por Ana e Elizabeth Jobim, Simone Caymmi, Miúcha Adnet, e Paula Morelenbaum. O programa: Samba de uma nota só (Tom Jobim/Newton Mendonça) 2m08s02 - Água de beber (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) 5m14s03 - Chega de saudade (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) 4m20s04 - Two kites (Tom Jobim) 3m14s05 - Wave (Tom Jobim) 4m14s06 - Borzeguim (Tom Jobim) 5m30s07 - Falando de amor (Tom Jobim) 4m29s08 - Gabriela (Tom Jobim) 2m28s09 - A felicidade (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) 5m35s10 - Samba do avião (Tom Jobim) 2m25s11 - Waters of March (Tom Jobim) 3m16s12 - Garota de Ipanema (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) 6m31s13 - Samba de uma nota só (Tom Jobim/Newton Mendonça) 2m48s.
Em http://rapidshare.com/files/141741867/Tom_Jobim_-_Ao_Vivo_Em_Montreal.rar Senha - fimdomundo (baixar com Winrar).

domingo, 15 de março de 2009

Conversando sobre a Consciência

Conversations on Consciousness Oxford University Press ...... 2005 Edition PDF 279 Pages

Susan Blackmore entrevista gente do ramo. Sempre se pode notar a falta de alguém, mas sem dúvida existe representatividade.


http://rapidshare.com/files/68000454/Conversations_on_Consciousness__2005_ebook_.rar

A Mente na Natureza

C.B. Martin “The Mind in Nature" Oxford University Press, USA 2008-01-10 ISBN:0199234108 PDF 192 pages
Para download em http://depositfiles.com/files/3818097

Na versão eletrônica do jornal The Independent, Paul Snowdon fala de C. B. Martin: “Com a morte do professor C. B. Martin – conhecido por todos como Charlie – a filosofia perdeu um de seus pensadores mais originais, profundos e importantes”. Charlie foi para Aldebaran em 23 de outubro de 2008 (Medicine Hat, Alberta). E diz ainda Snowdon: “Charles Burton Martin nasceu em Chelsea, um subúrbio de Boston, em maio de 1924. Sua formação foi religiosa, e com seu precoce talento verbal ele se tornou um pregador infantil (uma forma de vida religiosa da região que figurou no romance de Henry James, The Bostonians). Essa experiência pode ter contribuido para seu estilo de dar aulas, que era linguisticamente vívido e altamente dramático. Ele foi para a Universidade de Boston e depois para o Emmanuel College, em Cambridge, como aluno de doutorado. Lá ele trabalhou com John Wisdom em filosofia da religião, perdendo sua fé no processo”.
(Em http://www.independent.co.uk/news/obituaries/professor-c-b-martin-philosopher-noted-for-the-depth-and-originality-of-his-thinking-1047117.html )

A editoria do livro de Martin observa: “Quais são as características mais fundamentais do mundo? As mentes estão fora da ordem natural das coisas? É possível uma figura unificada da realidade mental e física? O livro Mind in Nature fornece uma descrição fielmente realista do mundo enquanto um sistema unificado que incorpora tanto o mental como o físico. C. B. Martin, um expoente original e influente da metafísica ontologicamente séria, ecoa a citação de Locke: ‘Todas as coisas que existem são apenas particulares’, e argumenta que as propriedades são poderosas qualidades. Ele também descreve as implicações desse ponto de vista para as concepções de causação, intencionalidade, consciência e do problema mente-corpo. Martin enfatiza a importância dos sistemas ‘vegetativos’ não-conscientes, que fornecem exemplos claros da intencionalidade sob a forma de uso representacional. A passagem de uso representacional para a consciência envolve uma mudança no material de uso, mas não na forma de representação. Um capítulo final provê uma argumentação para o ponto de vista de que uma ontologia de substâncias e propriedades particulares leva inelutavelmente a um monismo: o ônibus que tomamos juntamente com Locke nos leva diretamente para o mundo de Spinoza e de Einstein. No caminho, somos levados a entender a natureza das mentes e dos estados conscientes das mentes de uma maneira que evita tanto o reducionismo (a idéia de que o mental é redutível ao não mental) como o dualismo (a idéia de que as substâncias ou propriedades mentais diferem dramaticamente das substâncias ou propriedades físicas)”.
Em www.oup.com/uk/catalogue/?ci=9780199234103

Diz Gualtiero P.: “O livro é bastante difícil de entender se v. já não estiver familiarizado com os pontos de vista de Martin. Você pode pensar em ler o livro de Martin depois ou junto com o livro de John Heil, From an Ontological Point of View (Oxford University Press, 2003). Heil defende um ponto de vista semelhante ao (e explicitamente influenciado pelo) de Martin, mas o texto de Heil é muito mais acessível do que o de Martin”. Em http://stanford.wellsphere.com/general-medicine-article/c-b-martin-the-mind-in-nature/538932

sábado, 14 de março de 2009

Beatles - Nunca é tarde

Nosso post de hoje deve trazer satisfação para muita gente: são os links para todos os discos dos Beatles:
The Beatles - Discography (41 Albums) MP3@320Kbps Remastered by Dr. Ebbetts 41 Albums 614 Tracks 4.2 GB
Não é necessário gravar tudo de uma só vez, é claro. Em http://so4h2.com/rapidshare.php?p=http://rapidshare.com/users/*BYDAITMKHU estão os arquivos individuais de cada um dos discos abaixo, nessa mesma ordem. Onde está escrito (covers) é porque o arquivo traz a(s) capa(s), algum folheto interno, essas coisas. Well I Think, a figuraça que fez esse upload para nós todos, assegura que os links estão direitinho e funcionando. Se houver problema, ele(ela) aconselha a ‘refrescar’ o link com aquele botãozinho de duas setinhas verdes ying/yang da barra de ferramentas, conhecidas como ‘Atualizar’ ou ‘Update’. Os discos são:
1962-1966 (US Stereo) (Covers)
1967-1970 (US Stereo)
A Hard Day's Night (MFSL) (Covers)
A Hard Day's Night (UK Mono)
Abbey Road (MFSL)
Beatles For Sale (MFSL) (Covers)
Beatles for Sale (UK Mono)
Beatles VI (US Mono) (Covers)
Beatles VI (US Stereo) (Covers)
Casualties (US Mono-Stereo)
Help! (MFSL) (Covers)
Help! (UK Mono)
Introducing The Beatles (v2 US Mono) (Covers)
Introducing The Beatles (v2 US Stereo) (Covers)
Last Licks Live (2005) (Covers)
Let It Be (MFSL) (Covers)
Magical Mystery Tour (MFSL) (Covers)
Magical Mystery Tour (US Mono 2005) (Covers)
Meet the Beatles (US Stereo 2005)
Please Please Me (MFSL)
Please Please Me (UK Mono)
Rarities (US Mono-Stereo) (Covers)
Revolver (MFSL) (Covers)
Revolver (UK Mono) (Covers)
Rock 'n' Roll Music (US Stereo) (Covers)
Rubber Soul (MFSL) (Covers)
Rubber Soul (UK Mono)
Rubber Soul (US Mono) (Covers)
Second Album (US Stereo 2005)
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (MFSL) (Covers)
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (US Mono) (Covers)
The Beatles (MFSL) (Covers)
The Beatles (UK Mono)
With The Beatles (Canadian Stereo 2005) (Covers)
With The Beatles (MFSL) (Covers)
With The Beatles (UK Mono)
Yellow Submarine (MFSL) (Covers)
Yellow Submarine (UK Mono) (Covers)
Yellow Submarine Songtrack (Mono 2005) (Covers)
Yesterday & Today (US Stereo 2005) (Covers)
Yesterday & Today (US Mono) (Covers)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Processamento de Informação e Neurociência

Cognitive Systems - Information Processing Meets Brain Science (Sistemas Cognitivos – o processamento de informações encontra a neurociência), de Richard G.M. Morris, Lionel Tarassenko e Michael Kenward – editores (2005, Academic Press), é apresentado pela editoria:

“Esse livro mostra uma visão geral das novas e emocionantes pesquisas realmente multidisciplinares de neurocientistas e engenheiros de sistemas no campo em ascenção dos sistemas cognitivos, fornecendo um exame interdisciplinar dessa área nova da pesquisa científica. Trata-se de um grande exemplo de como as pesquisas em diferentes disciplinas fazem para criar uma nova área de estudo. O livro ilustra alguns dos desenvolvimentos técnicos que podem surgir de nossa crescente compreensão de como se comportam os sistemas cognitivos vivos, além da capacidade de utilizar esse conhecimento no projeto de sistemas artificiais. Esse livro único é de considerável interesse para pesquisadores e estudantes de ciência da informação, neurociência, psicologia, engenharia e campos relacionados”.

Bem, não é uma das apresentações mais inspiradas, mas dá para o gasto. Veja se corresponde à realidade indo ao link do livro, em http://mihd.net/y6brh8 ou em http://rapidshare.com/files/41157796/Morris.rar.html .

Bibliografia: Literatura, Cognição e Cérebro

Se v. está procurando uma boa bibliografia (anotada) para dar a partida em um trabalho sobre esses assuntos, o endereço é http://www2.bc.edu/~richarad/lcb/bib/annot.html . Ainda que esteja um pouco defasada (sua última atualização é de 2005), trata-se de uma boa lista e traz muitos links para abstracts e artigos. Alan Richardson (Boston College), o autor, ainda remete a outras referências interessantes, dizendo: “Aqueles que estão se iniciando em Ciência Cognitiva devem dar uma olhada em Starter Kit of Readings in Cognitive Science”: temos aqui uma bibliografia também defasada mas de algum valor. Enfim, vale a pena dar uma olhada geral naquilo que Richardson nos traz: veja em http://www2.bc.edu/~richarad/lcb/home.html

domingo, 8 de março de 2009

An Introduction to Mind and Brain

Daniel Kolak, William Hirstein, Peter Mandik e Jonathan Waskan, autores de Cognitive Science: Introduction to Mind and Brain, fazem algumas observações nas primeiras páginas do livro:

“Chamamos esse livro de Ciência Cognitiva: Uma Introdução à Mente e ao Cérebro porque enfatizamos problemas básicos que definem a nova disciplina da ciência cognitiva. Uma disciplina de pesquisa como essa se unifica ao aceitar um conjunto básico de problemas, além de técnicas adotadas por todos que resolvam esses problemas, independentemente da amplitude que possa alcançar esse conjunto de problemas e técnicas. A ciência cognitiva tem à sua disposição um grande arsenal de técnicas para resolução de problemas, da tomografia por emissão de prótons (PET) da neurofisiologia às técnicas de estímulo-resposta do psicólogo, até a análise conceitual da filosofia.

Uma das coisas que nosso livro realiza é reunir as diferentes subdisciplinas da ciência cognitiva ao descrever e propor soluções para esses problemas básicos de maneira relativamente consistente. Os pensadores interessados em resolver problemas não se interessam em saber que disciplina desenvolveu as técnicas que resolveram os problemas, mas seguem sua intuição ao selecionarem as técnicas que parecem mais úteis. Se a ciência cognitiva vai florescer enquanto disciplina, deve haver uma conexão natural entre ela e seus problemas básicos”.

E prosseguem mais adiante:

“Uma das principais diferenças entre Ciência Cognitiva: Uma Introdução à Mente e ao Cérebro e os livros existentes é que o nosso é um texto para a nova disciplina da ciência cognitiva, e não uma reunião de mini-introduções ao estilo antigo de um curso ‘interdisciplinar’ de psicologia, inteligência artificial, filosofia, etc. Uma organização em nível básico utilizando disciplinas existentes prejudica o propósito, o poder e a utilidade da ciência cognitiva enquanto disciplina. Ao invés de devotar os capítulos às diversas disciplinas constitutivas, nós abordamos capacidades mentais básicas como percepção, memória, ação e linguagem, além de informações sintéticas sobre cada uma das disciplinas que estão nos capítulos. O modelo unificador é o de conhecimento colaborativo. Isso significa aplicar os diversos métodos, técnicas e perspectivas aos mesmos problemas, um de cada vez, isto é, de maneira coerente e unificada”.

Para download: http://uploading.com/files/NP3C6OLA/ww08.rar.html

sábado, 7 de março de 2009

No início do universo

Considero que toda cognição está imersa em um mundo material e dele depende. Os correlatos neurais da mente, pesquisados e discutidos por profissionais das mais diversas disciplinas, serão explicitados futuramente sem qualquer recurso a invencionices transcendentais e esotéricas. A cultura é uma codificação de nível superior de nossa percepção do mundo, e os dados (informações) gerados por sua dinâmica não só enriquecem nosso conhecimento como modelam nossa weltanschauung, nossa concepção do mundo, nutrindo e ampliando o escopo de nossa cognição. Dito isso, estou recomendando a leitura de Após o Início: Uma Jornada Cósmica Através do Espaço e do Tempo, de Glendenning. Algumas palavras da editoria do livro complementam de certa forma meu argumento.

Norman K. Glendenning, “After The Beginning: A Cosmic Journey Through Space And Time” Imperial College Press 2004 228 pages PDF.

”O físico Glendenning figurou recentemente nas manchetes das publicações científicas por causa de sua teoria sobre a existência dos quarks em estado livre (quark matter – matéria quárkica) no centro de estrelas de nêutrons. Em geral, os quarks têm sido envoltos pela força nuclear forte (strong nuclear force) desde o início do universo, e por isso a teoria de Glendenning, se comprovada, ocasionará uma virada em nossa compreensão do universo quando de seu nascimento. Nesse livro, Glendenning (University of California - Lawrence Berkeley National Laboratory) leva os leitores para uma turnê pelo universo primordial. Boa parte desse material é familiar àqueles interessados por ciência, mas o autor é particularmente esclarecedor quanto às ‘eras’ iniciais da história primitiva do universo (superradiante, hadrônico, leptônico, etc.), quando as partículas elementares e depois os átomos estavam começando a se agregar. Os primeiros capítulos divagam, mas o livro ganha vida quando Glendenning investiga como a matéria passou a existir, a criação de elementos mais pesados nas fornalhas estelares e a aglutinação de estruturas amplas como as galáxias. Os leitores com conhecimento matemático apreciarão as caixas de texto de cada capítulo escritas em nível altamente técnico. O último capítulo de Glendenning, sobre o possível destino do universo, é pouco mais do que perfunctório. Ainda assim, seu texto será de valia para muitos leitores, desde curiosos casuais até dedicados entusiastas da ciência”. Para download em http://depositfiles.com/files/nosyw1dee

quarta-feira, 4 de março de 2009

Dicas para seu XP

Se v. usa XP, esse arquivo de 66 páginas com muitas dicas para melhorar o desempenho do seu sistema operacional merece uma olhada. Algumas dicas são muito complicadas ou decididamente esotéricas, mas dá para aprender muita coisa. Por exemplo: como criar um atalho de teclado para abrir uma pasta.

“Crie um Atalho de Teclado para Abrir uma Pasta

Você tem uma pasta à qual deseja ter acesso instantâneo de qualquer lugar de seu computador? Por exemplo, se v. quiser que a pasta My Music apareça enquanto o Internet Explorer ou o Word estão sendo maximizados, siga os seguintes passos:
1. Selecione a pasta no Windows Explorer
2. Crie um atalho e coloque no desktop (v. cria um atalho abrindo a pasta, apontando para Novo no menu File, e então clicando Atalho (Shortcut). Arraste o atalho para seu desktop).
3. Clique o botão direito em seu atalho novo, e então clique Propriedades.
4. Na Caixa de Diálogo de Propriedades, clique no tab Shortcut, e na caixinha de Atalho digite Ctrl+Alt+M ou Ctrl+Shift+M, e clique OK.
Sempre que v. clicar a combinação de chaves que v. escolheu (por exemplo, Ctrl+Alt+M), sua pasta se abrirá, mesmo se outros programas estiverem maximizados. Essa dica pode ser aplicada (a atalhos colocados no desktop) para pastas, programas e arquivos de texto”.

Para mim foi bom aprender essa, porque uso bastante os dicionários eletrônicos disponíveis em meu HD quando estou trabalhando. XP Tips and Tweaks está em http://rapidshare.com/files/109676371/Training_Manual_-_Windows_XP_100___Tips_and_Tricks.pdf

domingo, 1 de março de 2009

Yma Sumac

Em http://maisumadofalsario.blogspot.com/search/label/Yma%20Sumac encontramos cinco discos da cantora Yma Sumac. São eles: Voice of the Xtabay (1950 – seu primeiro disco – um conjunto de 78 rotações), Inca Taqui (1953), Fogo del Ande (1959), e mais Shou Condor e Sampler Exotica (talvez coletâneas não oficiais: não constam de sua discografia). É ouvir para crer. Sumac (13.09.1922 – 01.11.2008) era uma cantora peruana (soprano) cognominada Princesa Inca, e sensação dos anos 1950 por sua extensão vocal acima de quatro oitavas. Seu nome de batismo era Zoila Augusta Emperatriz Chavarri del Castillo, não exatamente um nome artístico, daí Yma Sumac. Mais exótico é difícil.

Billie Holiday

Billie dispensa apresentações. No site O Criminoso Sempre Retorna ao Local do Crime, temos a discografia completa para download: além de Last Recording, de 1959, há Lady in Satin (1958), The Complete Commodore Recordings (1939-1944), The Complete Decca Recordings (1944-1950), Complete Billie Holiday on Columbia (1933-1944) e Complete Billie Holiday on Verve (1945-1959). Aqui pode-se usar a expressão Imperdível! sem medo de errar... Em http://maisumadofalsario.blogspot.com/search?q=billie+holiday

Nina Simone

Eunice Kathleen Waymon (February 21, 1933 – April 21, 2003), é nossa querida Nina Simone, uma voz inconfundível. Desde seu primeiro disco, em 1957 (NS and Friends), emplaca um ou mais sucessos: neste foi I Loves You Porgy, assim como no segundo disco (Jazz as played in an exclusive Side Street Club – de 1958), com umas nove das doze músicas transformando-se em sua marca registrada: Don’t Smoke in Bed, Little Girl Blue, Love Me or Leave Me, My Baby Just Cares for Me, You Will Never Walk Alone, etc. NS era uma tremenda pianista, tendo começado bem cedo e estudado na Julliard School of Music (NY). Ela, que influenciou dezenas de artistas, teve como ídolo a cantora Billie Holiday, de quem fez covers como I Loves You Porgy (da ópera de Gershwin), Love Me or Leave Me, Strange Fruit, Don’t Explain, Fine and Mellow, Gimme a Pigfoot (and a Bottle of Beer), e muitas outras.Em seus discos estão: Summertime e Fine and Mellow (NS at the Town Hall), It Might As Well Be Spring, Trouble in Mind, Gin House Blues, The Gal from Joe’s, It Don’t Mean a Thing, House of the Rising Sun, The Other Woman/Cotton Eyed Joe, Don’t Let Me Be Misunderstood, Mississippi Goddamn, I Put a Spell on You, Ne Me Quitte Pas, Take Care of Business, Nobody Knows You When You’re Down and Out, Strange Fruit, Take Me to the Water, Don’t Explain, e muitíssimas outras. Para download em http://maisumadofalsario.blogspot.com/search?q=nina+simone