Esse artigo, que parece ser sobre o que diz esse seu primeiro parágrafo:
Um dos principais desafios para a ciência cognitiva é entender esta relação: qual é o contexto neurobiológico no qual a linguagem humana e a comunicação surgiram, e quais são as propriedades humanas especiais que tornam possível a própria linguagem?
Na verdade é sobre esses dois parágrafos posteriores:
No contexto da compreensão da linguagem humana, os sistemas de dois hemisférios dão sustentação à capacidade não só de identificar as palavras que um falante está produzindo - de modo típico, integrando indícios auditivos e visuais na interação face a face - como também dar sentido (1) aos significados das palavras no contexto geral do conhecimento do mundo do ouvinte e (2) ao contexto específico da fala.
Onde vemos divergências entre seres humanos e outros primatas é no domínio da função gramatical (ou sintática). Os sistemas de comunicação dos primatas não são nem remotamente comparáveis à linguagem humana quanto às suas capacidades expressivas. A linguagem humana é muito mais do que um conjunto de sinais que representam coisas. Ela constitui um conjunto poderoso e flexível de dispositivos gramaticais para organizar o fluxo de informações linguísticas e sua interpretação, permitindo que representemos e combinemos elementos linguísticos abstratos, onde esses elementos transmitem não apenas significado como também os sutís indícios estruturais que indicam como esses elementos são agregados.
Não que faça a menor diferença para o apreciarmos, é claro. Leia tudo em http://medicalxpress.com/news/2011-11-brain_1.html