Enquanto não mudo para uma conexão melhor (aqui na roça não é uma operação simples), tenho que aguentar a Vivo. Pago R$108,88 por 115 kbps, o que é um assalto à não armada e em câmera lenta, mas pretendo ir para o Velox, que vai custar uns R$140,00 por 1 mbps. Muda o meliante, continua sendo um assalto, mas o cliente não liga: está inebriado pela velocidade. Como disse Paulo Maluf, relaxe e aproveite.
Mas vamos aos fatos: quando clico no ícone da conexão Vivo sou informado que estou conectado a 115 kbps, o que é menas verdade (e propaganda enganosa). Nunca passou de 85, sendo o normal entre 50 e 60 kbps. Quando o gênio da lâmpada aparecer e disser que vai satisfazer um desejo meu, este será: quero pagar pelo que recebo. A matemática é mais fácil do que andar a pé: se 115 kbps custam R$108,88, 60 kbps custam... R$56,80, que eu pagaria com um sorriso nos lábios. Para ganhar meu dinheirinho suado, a Vivo teria que trabalhar melhor e fornecer ao cliente aquilo pelo qual ele está pagando. Ó mundo cruel!
Mal-comparando, parece o caso da venda de pãezinhos. Cada um custava, digamos, R$0,10. O tamanho é que era o busílis. Depois da novela do bromato e otras cositas, o “governo” (não sei bem quem foi) passou para R$xxx,oo o quilo. Resolvido o pobrema: as padarias se ajustaram à nova realidade porque a clientela continuava a pedir ‘cinco pães’, ‘oito pães’, e esperava que tivessem o tamanho e a consistência que sempre tiveram.