... do Bebê Filosófico (ver 23.09), tem excelente texto com vídeo (de 18 minutos) na Edge de 11 de agosto de 2009: ficamos sabendo que os bebês são mesmo espantosamente espertos, e Gopnik vai logo perguntando:
“Para mim, a questão principal é a seguinte: Como é possível que as crianças, jovens seres humanos, aprendam tanto com tanta rapidez e eficiência como o fazem? Sabemos há muito tempo que as crianças humanas são as melhores máquinas de aprender do universo. Mas sempre era como o mistério dos beijaflores. Sabemos que eles voam, mas não sabemos como é que conseguem fazer isso. Podemos dizer que os bebês aprendem, mas não sabemos como.
Mas hoje em dia existe esta confluência realmente animadora de trabalho em inteligência artificial e aprendizagem de máquinas, neurociência e psicologia do desenvolvimento, todas tentando resolver essa questão de como as crianças podem de algum modo aprender tanto como aprendem.
O que ocorreu é que há cada vez mais modelos realmente muito interessantes vindos da inteligência artificial e da aprendizagem de máquinas. Os cientistas da computação e os filósofos estão começando a entender como cientistas, ou máquinas, ou cérebros podem realmente fazer algo que parece ser um poderoso aprendizado indutivo. O projeto no qual estivemos trabalhando nos últimos dez anos é investigar se as crianças e mesmo bebês muito novos utilizam implicitamente algumas dessas técnicas realmente poderosas de aprendizado indutivo”.
Ainda que a transcrição da ‘entrevista’ de AG não seja verbatim, traz uns 90% do que ela diz. Já está de bom tamanho.