segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Descompactando arquivos RAR - livros e CDs

Normalmente coloco aqui o endereço onde está o livro ou disco a ser baixado pelo(a) leitor(a), mas como eles quase sempre estão compactados como um arquivo RAR, aqui está um pequeno tutorial sobre o que fazer.

Depois de gravar um arquivo RAR (.rar), para descompactá-lo (convertê-lo para sua forma original - pdf, mp3, etc.) faça o seguinte:

1. Instale o Newz Toolz em seu computador:
- Ir em www.techsono.com/newztoolz/index.html
- Clique nesse ‘Download for Windows Vista & XP’ :

Download for Windows Vista & XP
Version 2.0.2 - File size: 2.1mb. No-mess install and un-install.
Upgrade Instructions

- Para a pergunta ‘Deseja executar ou salvar esse arquivo?’ clique em Executar.
- Depois de executar o arquivo, que nada mais é do que baixar o set-up dele, vai começar a instalação, que é auto-explicativa: é só escolher o local para isso em seu computador ou deixar o set-up instalar onde ele quiser. Não é importante: importante é v. mesmo(a) escolher um local em pasta própria para o ícone de atalho (no Desktop) para executar o programa.

OBS – utilizo o Newz Toolz há anos, sem problemas de vírus ou erro (na instalação ou no uso)

2. Como usar o Newz Toolz
- Duplo-clique no ícone do programa, um cubo azul
- Clique simples em Extract RAR files
- Clique simples em Select RAR files
- Vão aparecer os diretórios, pastas e arquivos do seu computador. É só dar um clique simples no arquivo a ser descompactado e selecionar Abrir.
- O programa abre uma pequena tela chamada RAR onde v. acompanha a o progresso da descompactação. Quando ela acabar, disponha do arquivo (ou arquivos, como será o caso na descompactação de um CD de música) como desejar (renomeie, coloque em outra pasta, etc.).

domingo, 27 de setembro de 2009

Neuroimagem, linguagem e cérebro


Só a lista de quem escreve nesse livro já enche a boca d’água: Noam Chomsky, Ann Christophe, Robert Desimone, Richard Frackowiak, Angela Friederici, Edward Gibson, Peter Indefrey, Masao Ito, Willem Levelt, Alec Marantz, Jacques Mehler, Yasushi Miyashita, David Poeppel, Franck Ramus, John Reynolds, Kensuke Sekihara e Hiroshi Shibasaki.

A editoria se estende: “Recent attempts to unify linguistic theory and brain science have grown out of recognition that a proper understanding of language in the brain must reflect the steady advances in linguistic theory of the last forty years. The first Mind Articulation Project Symposium addressed two main questions: How can the understanding of language from linguistic research be transformed through the study of the biological basis of language? And how can our understanding of the brain be transformed through this same research? The best model so far of such mutual constraint is research on vision. Indeed, the two long-term goals of the Project are to make linguistics and brain science mutually constraining in the way that has been attempted in the study of the visual system and to formulate a cognitive theory that more strongly constrains visual neuroscience. The papers in this volume discuss the current status of the cognitive/neuroscience synthesis in research on vision, whether and how linguistics and neuroscience can be integrated, and how integrative brain mechanisms can be studied through the use of noninvasive brain-imaging techniques”.

Image, Language, Brain: Papers from the First Mind Articulation Project Symposium
Edit. By Alec Marantz, Yasushi Miyashita, Wayne O'Neil
Publisher: The MIT Press 280 pages 2000 PDF 5.12 MB
http://rapidshare.com/files/285462930/0262133717_Image_language_brain.rar

sábado, 26 de setembro de 2009

Alison Gopnik


... do Bebê Filosófico (ver 23.09), tem excelente texto com vídeo (de 18 minutos) na Edge de 11 de agosto de 2009: ficamos sabendo que os bebês são mesmo espantosamente espertos, e Gopnik vai logo perguntando:

“Para mim, a questão principal é a seguinte: Como é possível que as crianças, jovens seres humanos, aprendam tanto com tanta rapidez e eficiência como o fazem? Sabemos há muito tempo que as crianças humanas são as melhores máquinas de aprender do universo. Mas sempre era como o mistério dos beijaflores. Sabemos que eles voam, mas não sabemos como é que conseguem fazer isso. Podemos dizer que os bebês aprendem, mas não sabemos como.

Mas hoje em dia existe esta confluência realmente animadora de trabalho em inteligência artificial e aprendizagem de máquinas, neurociência e psicologia do desenvolvimento, todas tentando resolver essa questão de como as crianças podem de algum modo aprender tanto como aprendem.

O que ocorreu é que há cada vez mais modelos realmente muito interessantes vindos da inteligência artificial e da aprendizagem de máquinas. Os cientistas da computação e os filósofos estão começando a entender como cientistas, ou máquinas, ou cérebros podem realmente fazer algo que parece ser um poderoso aprendizado indutivo. O projeto no qual estivemos trabalhando nos últimos dez anos é investigar se as crianças e mesmo bebês muito novos utilizam implicitamente algumas dessas técnicas realmente poderosas de aprendizado indutivo”.

Ainda que a transcrição da ‘entrevista’ de AG não seja verbatim, traz uns 90% do que ela diz. Já está de bom tamanho.


ALISON GOPNIK, a psychologist at UC-Berkeley, is coauthor of The Scientist in the Crib: Minds, Brains, and How Children Learn, and author of The Philosophical Baby.

História do Rock


Já citei Piero Scaruffi em 23 de julho de 2009 a propósito de “abordagens da neurociência voltadas para o quântico”, e agora trago sua história do rock. O próprio Scaruffi faz a introdução:

“This history of rock music is not a history of the charts (which I consider an aberration), but a history of the great ideas introduced by rock musicians over 50 years of relentless innovation, and the history of their greatest albums (regardless of how many copies were sold). It ends up being more focused on ‘alternative’ rock than on ‘mainstream’ rock, simply because alternative musicians tend to be more innovative and sincere than mainstream musicians.

In a sense, rediscovering ‘alternative’ rock and giving it its dues is also a way to restore the reputation of rock music among the more sophisticated audiences.

Today, rock music is a genre that employs sampling techniques, electronic instruments, digital/computer technology, cacophony, and ethnic sources. The roots of today’s rock music lie in the technical innovations brought about in the first half of the 20th century. Therefore, my ‘alternative’ history of rock music begins much earlier than most books on the origins of rock‘n’roll, and covers much more territory than guitar-driven rock‘n’roll”.

A History of Rock Music: 1951 - 2000
Piero Scaruffi

Publisher: iUniverse, Inc. 566 pages 2003 PDF 7.13 MB
http://rapidshare.com/files/284466367/history-of-rock-music.pdf

Conexão Internet: pague pelo que receber

Enquanto não mudo para uma conexão melhor (aqui na roça não é uma operação simples), tenho que aguentar a Vivo. Pago R$108,88 por 115 kbps, o que é um assalto à não armada e em câmera lenta, mas pretendo ir para o Velox, que vai custar uns R$140,00 por 1 mbps. Muda o meliante, continua sendo um assalto, mas o cliente não liga: está inebriado pela velocidade. Como disse Paulo Maluf, relaxe e aproveite.

Mas vamos aos fatos: quando clico no ícone da conexão Vivo sou informado que estou conectado a 115 kbps, o que é menas verdade (e propaganda enganosa). Nunca passou de 85, sendo o normal entre 50 e 60 kbps. Quando o gênio da lâmpada aparecer e disser que vai satisfazer um desejo meu, este será: quero pagar pelo que recebo. A matemática é mais fácil do que andar a pé: se 115 kbps custam R$108,88, 60 kbps custam... R$56,80, que eu pagaria com um sorriso nos lábios. Para ganhar meu dinheirinho suado, a Vivo teria que trabalhar melhor e fornecer ao cliente aquilo pelo qual ele está pagando. Ó mundo cruel!

Mal-comparando, parece o caso da venda de pãezinhos. Cada um custava, digamos, R$0,10. O tamanho é que era o busílis. Depois da novela do bromato e otras cositas, o “governo” (não sei bem quem foi) passou para R$xxx,oo o quilo. Resolvido o pobrema: as padarias se ajustaram à nova realidade porque a clientela continuava a pedir ‘cinco pães’, ‘oito pães’, e esperava que tivessem o tamanho e a consistência que sempre tiveram.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O violino "Opus 58"


Aqui está a tradução de um artigo interessante do Meeting in Music sobre a criação de um tipo especial de madeira para a fabricação de violinos, com o uso de fungos especialmente selecionados. Esse artigo, que necessita seriamente de um trabalho editorial, está reproduzido como é originalmente. A figura à esquerda é do artigo original.

“Será que um violino relativamente barato, produzido com madeira moderna, pode soar como um bom Stradivarius? Aparentemente, sim – se a madeira tiver sido exposta a fungos que causam um tipo de deterioração (reduzindo a densidade da madeira mas deixando as lamellae medianas intactas), como demonstrou Francis Schwarze, do Empa (Swiss Federal Laboratories for Materials Testing and Research).

Aqui está o recente press-release do Empa:

Na 27ª Osnabrücker Baumpflegetage, uma das mais importantes conferências anuais da Alemanha sobre todos os aspectos dos cuidados florestais, o ‘violino biotech’ do pesquisador do Empa Francis Schwarze ousou apresentar-se em um teste cego contra um Stradivarius – e ganhou. Foi um resultado brilhante para o violino do Empa, que é feito de madeira tratada com fungos, contra o instrumento feito pelo próprio grande mestre em 1711.

O dia 1º de setembro de 2009 foi um dia de glória para o cientista do Empa Francis Schwarze e para o lutier suiço Michael Rhonheimer. O violino que eles criaram utilizando madeira tratada com um fungo especialmente selecionado deveria tomar parte em um teste cego contra um instrumento feito em 1711 pelo próprio mestre fabricante de violinos de Cremona, Antonio Stradivarius.

No teste, o famoso violinista britânico Matthew Trusler tocou cinco instrumentos diferentes por trás de uma cortina, para que a platéia não soubesse qual deles estava sendo tocado. Um dos violinos que Trusler tocou foi seu próprio Stradivarius, com valor de dois milhões de dólares. Os outros quatro foram todos feitos por Rhonheimer – dois com madeira tratada com fungos e os outros dois com madeira não tratada. Um juri de peritos, juntamente com os participantes da conferência, julgaram a qualidade do timbre dos violinos. Dos mais de 180 participantes, um número bem grande – 90 pessoas – achou que o timbre do violino ‘Opus 58’, tratado com fungos, era o melhor. O Stradivarius de Trusler tirou segundo lugar, com 39 votos, mas de modo surpreendente, 113 pessoas da platéia acharam que o ‘Opus 58’ era de fato o Stradivarius! O ‘Opus 58’ é feito com a madeira que foi tratada com os fungos por mais tempo, nove meses.

Julgar a qualidade do timbre de um instrumento musical em um teste cego, é claro, é um assunto extremamente subjetivo, já que é uma questão de agradar aos sentidos humanos. Schwarze, o cientista do Empa, está bem ciente disso, e como ele diz: ‘Não existe uma maneira científica inconteste de mensurar a qualidade do timbre’. Portanto, bastante compreensivelmente, ele estava muito nervoso antes do teste. Desde o início do século 19, os violinos feitos por Stradivarius foram comparados em testes cegos a instrumentos feitos por outros, sendo que provavelmente o mais sério desses testes foi aquele organizado pela BBC em 1974. Naquele teste, os mundialmente famosos violinistas Isaac Stern e Pinchas Zukerman, juntamente com o comerciante inglês de violinos Charles Beare, foram desafiados a identificar sem ver o Stradivarius ‘Chaconne’, feito em 1725, um ‘Guarneri del Gesu’ de 1739, um ‘Vuillaume’ de 1846 e um instrumento moderno feito pelo mestre lutier inglês Roland Praill. O resultado esfriou os ânimos: nenhum dos peritos foi capaz de identificar corretamente mais do que dois dos quatro instrumentos, e em realidade dois dos jurados acharam que o violino moderno era o Stradivarius ‘Chaconne’.

Os violinos feitos pelo mestre italiano Antonio Giacomo Stradivarius são considerados de qualidade inigualável até hoje, e os entusiastas estão dispostos a pagar milhões por um exemplar. O próprio Stradivarius nada sabia de fungos que atacam a madeira, mas ele recebeu uma ajuda inesperada da ‘Pequena Idade do Gelo’ que ocorreu de 1645 a 1715. Durante esse período, a Europa Central passou por longos invernos e verões frescos, o que fez com que as árvores crescessem devagar e uniformemente – condições realmente ideais para produzir madeira de excelente qualidade acústica.

Horst Heger, do Osnabrück City Conservatory, está convencido de que o sucesso do ‘violino de fungos’ representa uma revolução no mundo da música clássica. ‘No futuro, mesmo jovens músicos talentosos poderão pagar por um violino com a mesma qualidade tímbrica de um Stradivarius impossivelmente dispendioso’, acredita ele. Em sua opinião, o fator mais importante na determinação do timbre de um violino é a qualidade da madeira utilizada em sua fabricação. Agora, isso foi confirmado pelos resultados do teste cego de Osnabrück. O ataque dos fungos modifica a estrutura celular da madeira, reduzindo sua desnsidade e simultaneamente aumentando sua homogeneidade. Comparado a um instrumento convencional, um violino feito com madeira tratada com fungos tem um som mais cálido, mais redondo’, explica Francis Schwarze”.

Existe também uma pequena reportagem de uma rádio suiça (em inglês)
http://worldradio.ch/wrs/bm~doc/20090901_violinmold.mp3

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Johann Sebastian Bach


A figura à esquerda é o Album no. 1 da coleção descrita abaixo, com: J.S.Bach, Early Cantatas Vol.1 / Purcell Quartet, Kirkby, Chance, Daniels, Harvey / Chandos.
EAC ape + cue, 1 CD, cover, full pdf booklet, 4 parts, 320 MB, 2005


Serge, do blog A State of Wonder, resolveu postar toda a obra do homem para nosso deleite. Como ele explica, sua “pequena biblioteca de Bach” terá 40 álbuns e seguirá a sequência do BWV, o catálogo oficial. À diferença das “caixas” que estão à venda, sua coleção será composta pelas melhores interpretações de cada peça, em sua opinião. Como a postagem é aleatória, já estão disponíveis os álbuns 1 e 15 no blog. Veja o plano dele:

BWV 1-224 Cantatas - Albums 1,2,3,4,5
BWV 225-231 Motets - Albums 6,7
BWV 232-243 Masses, Magnificat - Albums 8,9
BWV 244-524 Passions, Oratoria, Chorales, Songs - Albums 10,11,12,13
BWV 525-530 Trio Sonatas for Organ - Album 14
BWV 531-771 Organ Works - Albums 15,16,17
BWV 772-994 Keyboard Works - Albums 18,19,20
(BWV 846-893 The Well-Tempered Clavier) - Albums 21,22
(BWV 988 The Goldberg Variations) - Albums 23,24
BWV 995-1000 Lute Works - Album 25
BW 1001-1006 Sonatas and Partitas for Solo Violin - Albums 26,27
BWV 1007-1012 Cello Suites - Albums 28,29
BWV 1013-1040 Chamber Works - Albums 30,31
BWV 1041-1078 Concertos and Ouvertures - Albums 32,33,34
(BWV 1046-1051) The Brandenburg Concertos - Albums 35,36
BWV 1079 The Musical Offering - Albums 37,38
BWV 1080 The Art of Fugue - Albums 39,40
BWV 1081+ Newly Discovered Chorales

O único senão é a gravação de tudo em EAC ape + cue e não em mp3, mas coisas assim etc. e tal.

O bebê filosófico


Paul Bloom dispensa apresentações: seu artigo What is it like to be a bat? é citação obrigatória em todos os livros (e artigos mais abrangentes) sobre consciência. É professor de psicologia em Yale e autor, entre outros, de Descartes' Baby: How the Science of Child Development Explains What Makes Us Human. Também escreve assiduamente para a revista Nature. Na revista eletrônica Slate, Bloom faz uma apreciação do livro The Philosophical Baby, de Alison Gopnik, e dá vontade de sair para comprar e começar a ler. Leia um trecho:

“Quase ninguém acredita mais que os bebês são apenas bolinhas sem discernimento. Parece maluquice e maldade negar experiência e sentimento a uma criatura gorgolejante e risonha. Ainda assim, deve haver algum ponto no desenvolvimento em que a consciência não esteja presente, e ainda que seja logicamente possível que ela se ative a partir de um instante qualquer – bum, o feto ou embrião passa de vegetal a pessoa – a concepção de que ela surja gradualmente se ajusta melhor com o que conhecemos sobre desenvolvimento e consciência. Como não existe nada neurologicamente especial sobre o momento de deixar o útero, é mais provável que esse processo continue após o nascimento. Talvez os bebês sejam menos conscientes do que nós, ou tenham alguns traços de consciência, mas não outros. William James, por exemplo, fez a famosa afirmação de que a vida mental de um bebê é ‘uma grande e barulhenta confusão que está em desenvolvimento’.

O ponto de vista da própria Gopnik é uma reviravolta inteligente e contra-intuitiva sobre a frase de James. Ela argumenta que os bebês são mais conscientes do que os adultos. Sua conclusão se baseia no estudo sobre como atenção e inibição – a capacidade de bloquear distrações – se desenvolve no decurso do desenvolvimento. A atenção do adulto é voluntária e endógena. Ainda que possa ser capturada por eventos externos – vamos nos virar se ouvirmos um barulho – também temos controle sobre em que pensarmos e ao que darmos atenção. Através da pura vontade, podemos escolher nos concentrarmos em nosso pé esquerdo, e depois pensarmos no que comemos de manhã, e depois nos concentrarmos em... qualquer coisa que quisermos. Os adultos também são abençoados, em diversas gradações, com o poder de ignorar distrações, tanto externas como internas, e se concentrar em uma tarefa única”.

Leia a resenha toda aqui, e pode guardar um lugar na estante porque um belo dia este livro estará disponível aqui para download.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A primeira fenomenologia de Husserl


Dos editores: "Nesta recente tradução de cinco palestras dadas em 1907 na Universidade de Gottingen, Edmund Husserl estabelece o problema filosófico do conhecimento, indica quais os requisitos para sua solução, e pela primeira vez introduz o método fenomenológico da redução. Para aqueles interessados na gênese e no desenvolvimento da fenomenologia de Husserl, este texto permite um vislumbre singular da motivação epistemológica de seu trabalho, seu conceito de intencionalidade e da formação dos principais conceitos fenomenológicos que mais tarde serão conhecidos como ‘consciência transcendental’, ‘noema’ e assim por diante. Enquanto texto didático, A Idéia da Fenomenologia é ideal: é breve, livre da terminologia técnica do trabalho posterior de Husserl, faz uma conexão clara com o problema do conhecimento como foi formulado na tradição cartesiana, e é acompanhado por uma introdução do tradutor que explica com clareza a estrutura, a argumentação e a dinâmica do texto”.

Consegui obter no 4shared uma tradução em português (PT) do mesmo texto, o que sempre ajuda a compreender melhor a coisa toda.

Edmund Husserl - The Idea of Phenomenology
Springer 1999 PDF 96 pages 2.67 MB
http://depositfiles.com/files/sl4p89m4p


http://dc119.4shared.com/download/85241061/f18e41d9/A_Idia_da_Fenomenologia_-_Edmund_Husserl.pdf?tsid=20090920-201537-3e4fb51e

domingo, 20 de setembro de 2009

Neurologia e Neurociência Clínica


Para iniciar, veja um índice completo do livro. Vou pesquisar por aí para descolar o CD que acompanha o livro. Agora leia as maltraçadas da editoria em inglês mesmo, pois estou fazendo umas outras coisas (relacionadas à fritura recente do meu computador).

“This brand-new text provides you with an easy-to-use, comprehensive reference that features a clinical perspective balanced with relevant basic science. Inside, you'll find discussions of the latest research and how it has led to a greater understanding of the cause of disease, as well as burgeoning tests and the latest therapeutic agents available. From Alzheimer's disease to vestibular system disorders, you'll find the practical guidance you need to diagnose effectively and provide an appropriate therapeutic approach for each individual case. Plus, a templated, four-color design offers you easy access to pertinent information".

Anthony H. V. Schapira DSc MD FRCP FmedSci
Neurology and Clinical Neuroscience
Mosby Elsevier 2006 1626 pages PDF 76,7 MB
http://uploading.com/files/b7f192c2/0323033547.rar/

A Neurologia da Consciência


Este é o nome do livro de Giulio Tononi, de quem falou-se aqui em 8 de agosto de 2009. Vou ceder à preguiça (misturada com ‘estou ocupado com outra coisa’) e apresentar assim mesmo no original:

“Understanding consciousness is the major unsolved problem in biology. One increasingly important method of studying consciousness is to study disorders of consciousness, e.g. brain damage and disease states leading to vegetative states, coma, minimally conscious states, etc. Many of these studies are very much in the public eye because of their relationship to controversies about coma patients (e.g. Terry Schiavo case in the US recently), and the relationship to one of the major philosophical, sociological, political, and religious questions of humankind.

This is the first book to summarize our current understanding of the neuroanatomical and functional underpinnings of human consciousness by emphasizing a lesional approach offered via the study of neurological patients. The selected contributors are all outstanding authors and undisputed leaders in their field.

- The first major book on the Neurology of Consciousness, i.e. on the study of brain damages and disease states that lead to varying levels of disturbances in human consciousness (vegetative, coma, minimally conscious states, etc)”

E outras firulas. A capa é o demo: parece um emaranhado de gárgulas em fase final de caquexia estrutural numa bola de chiclete mascado durante uma semana pelo próprio Quasímodo.

The Neurology of Conciousness
Edited by Steven Leureys & Giulio Tononi
Academic Press 2008 440 pages PDF 7,3 MB
http://rapidshare.com/files/175513281/0123741688.rar

sábado, 19 de setembro de 2009

A Origem dos Indivíduos


“No século 17, Descartes lançou a metáfora da máquina para explicar o funcionamento dos seres vivos. No século 18, La Mettrie estendeu a metáfora para o homem. O relógio, então, foi usado como paradigma da máquina. No século 20, esta metáfora ainda se mantém, mas o relógio foi substituido por um computador. Hoje em dia, o organismo é visto como um robô que obedece a sinais que emanam de um programa de computador controlado pela informação genética. Este livro mostra que tal concepção leva a contradições, não só na teoria biológica como também em seu programa de pesquisa experimental, impedindo assim o desenvolvimento. A análise desse problema se baseia nos dados experimentais mais recentes obtidos em biologia molecular, assim como em história e filosofia da biologia. Mostra que a teoria da máquina não teve sucesso em romper com o finalismo aristotélico. O livro apresenta uma nova abordagem aos sistemas biológicos baseada em um darwinismo celular. Os genes são dirigidos por mecanismos probabilísticos que permitem que as células se diferenciem estocasticamente. O desenvolvimento do embrião não é governado por um programa genético determinista, mas pela seleção natural que ocorre entre a população celular do organismo. Esta teoria tem consideráveis consequências filosóficas: o homem pode ser uma máquina, mas é uma máquina aleatória”.

Conteúdo do livro: Five Arguments for a New Theory of Biological Individuation; What is a Probabilistic Process?; The Determinism of Molecular Biology; The Contradiction in Genetic Determinism; Self-Organisation Does Not Resolve the Contradiction in Genetic Determinism; Hetero-Organisation; Biology s Blind Spot; A Research Programme and Ethical Principle Based on Ontophylogenesis.

The Origin of Individuals
Jean-Jacques Kupiec
World Scientific Publishing Company 276 pages 2009 PDF 5.17 MB
http://rapidshare.com/files/281994207/981270499X.rar

Alguma coisa sobre Kupiec:

Jean-Jacques Kupiec est chercheur INSERM au Centre Cavaillès de l'École normale supérieure à Paris.
Spécialiste de biologie moléculaire, philosophie de la biologie et épistémologue, ses recherches l'amènent à construire un modèle de biologie moléculaire mettant en crise le tout-génétique, le déterminisme génétique et la notion d'espèce. Il réalise des modélisations de comportement de cellules rivales dans leur accès aux ressources (dont la lutte peut, par exemple, se manifester à l'échelle macroscopique par la formation d'un muscle ou d'un os). Il développe le concept d'ontophylogenèse, c'est-à-dire un darwinisme cellulaire qui vient résoudre les contradictions du déterminisme génétique (l'ordre dans le vivant par les molécules) d'une part et du holisme (l'ordre par le tout).


Há uma entrevista excelente com Kupiec no blog do Le Monde: http://automatesintelligent.blog.lemonde.fr/2009/05/25/entretien-avec-le-biologiste-jean-jacques-kupiec/

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Princípios de Ciência Neural


Esse é o nome do livro. Relativamente novo (2000), ele é o que diz a editoria:


“Esta é a introdução mais competente ao cérebro, sua estrutura, função, seu desenvolvimento e o controle do comportamento que existe atualmente. Apresenta um resumo abrangente das últimas conquistas da ciência e uma discussão completa das questões históricas que envolvem o estudo do cérebro. Neuroanatomia, mecanismos celulares e moleculares, mecanismos de sinalização, além do desenvolvimento, são descritos com detalhes no contexto de abordagens cognitivas ao comportamento. Totalmente revisado, com um novo programa artístico de apresentação de cores, esse texto foi redesenhado para ser mais amigável. Possui também um tratamento expandido do desenvolvimento do sistema nervoso, da base genética das doenças neurológicas e psiquiátricas, da neurociência cognitiva da percepção e dos mecanismos dos canais de íons”.



Principles of Neural Science
McGraw-Hill Medical 2000 1568 pages PDF 53.2 mb

http://depositfiles.com/files/zwzyy66tk

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ghena Dimitrova


Soprano da Bulgária, Dimitrova (1941-2005) era um gigante (larger than life, dizem os nativos). Sua voz, mesmo em ambientes sem amplificação, era ouvida claramente junto à chamada dos metais das orquestras. Seus detratores dizem que ela não tinha doçura, apenas potência, mas resta-nos conferir esta calúnia ouvindo sua versão de árias de óperas de Puccini e Verdi. Querendo saber mais sobre ela, uma boa fonte é seu obituário no jornal inglês The Guardian, escrito por Alan Blyth:


http://www.guardian.co.uk/news/2005/jun/27/guardianobituaries.artsobituaries1


O disco, em duas partes, pode ser baixado do sempre excelente Sic Transit Opera Mundi.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O ser da música

Esta não é uma postagem sobre a ontologia da música e esoterismos afins. O Ser da Música é o site de música clássica mais feijão-com-arroz (no bom sentido) que já vi. Grandes exemplos das obras básicas do principais compositores estão lá, ainda que algumas venham pelas mãos de ilustres desconhecidos, e a tônica seja a tradição (Karajan, Bernstein, etc.). Nada contra, é claro – estou só reportando o fato.

Quer dizer, se v. deseja fazer downloads descomplicados de obras conhecidas, o endereço é http://oserdamusica.blogspot.com/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Larry Coryell


Vamos piratear um discaço de um dos pioneiros do fusion, talvez até O pioneiro. Larry Coryell, John McLaughlin, Philippe Catherine e uns poucos outros são a nata dos guitarristas do fusion, um estilo musical cuja essência é a maior liberdade possível para todos os participantes. Por isso é que só tem fera (senão vira bagunça). O disco é The Essential Larry Coryell (de 1975), e tocam com ele:


Personnel: Larry Coryell (guitar, bass); Steve Marcus (soprano saxophone); Randy Brecker (trumpet); Mike Mandel (piano, synthesizer); John McLaughlin (guitar); Danny Trifan, Chuck Rainey, Mervin Bronson, Albert Stinson, Miroslav Vitous (bass); Alphonse Mouzon, Bernard Purdie, Harry Wilkinson, Elvin Jones, Bob Moses, Billy Cobham (drums). Producers: Danny Weiss, Larry Coryell, Jack Lothrop. Engineers include: Dave Baker, Jeff Zaraya, Randy Rand. Recorded between 1968 and 1973”.


Infelizmente, nessa edição pirata estão faltando duas músicas que constam do lançamento oficial: “The only problem is that the CD has 2 songs missing from the original viynl. Rene's Theme, with only Coryell and McLaughlin. and Improvisation On Robert De Visee's Sarabande, with Ralph Towner”. Nossa gravação está dividida em dois arquivos porque está em 320, mas como isso reverte positivamente para uma maior qualidade do som, vamos nessa.


TRACK LISTING
Yin 6:02
Elementary Guitar Solo #5 6:51
Scotland I 6:33
The Jam with Albert 9:18
Rene's Theme 4:07 (não)
Stiffneck 7:14
Foreplay 8:15
Improvisation On Robert De Visee's Sarabande 5:19 (não)
Lady Coryell 6:32
Spaces(Infinite) 9:17
Are You Too Clever 5:27
After Later 5:55


The Essential Pt.1
The Essential Pt.2

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Manual de Estimulação Transcraniana


Sem mais delongas, porque não carece. Aqui estão as maltraçadas da editoria:

Description: Since becoming commercially available in 1985, transcranial magnetic stimulation (TMS) has emerged as an important tool in several areas of neuroscience. Originally envisioned as a way to measure the responsiveness and conduction speed of neurons and synapses in the brain and spinal cord, TMS has also become an important tool for changing the activity of brain neurons and the functions they subserve and as important adjunct to brain imaging and mapping techniques. Along with transcranial electrical stimulation techniques, TMS has diffused far beyond the borders of clinical neurophysiology and into cognitive, perceptual, behavioral, and therapeutic investigation and attracted a highly diverse group of users and would-be users.
This book provides an authoritative review of the scientific and technical background required to understand transcranial stimulation techniques and a wide-ranging survey of their burgeoning application in neurophysiology, perception, cognition, emotion, and the clinic. Each of its six sections deals with a major area and is edited by an international authority therein. It will serve researchers, clinicians, students, and others as the definitive text in this area for years to come”.

Oxford Handbook of Transcranial Stimulation

Oxford University Press 580 pages 2008 PDF 28 Mb

http://www.easy-share.com/1907744470/OHOTS2008.rar

Honkers, Screamers, Shouters, Be-Boppers, Re-Boppers, Doo Woppers, and Boogie Woogie Jukebox Chicks


Se v. gosta disso...


01 The Five Satins - I'll Remember (In The Still Of The Night) - Ember E-1005
02 The Dominoes - Love, Love, Love - Federal 45-12072-A
03 The Velvetones - Found My Love - Aladdin 45-3391
04 The Diablos - The Wind - Fortune 511
05 The Castelles - My Girl Awaits Me - Grand 45-101
06 The Five Notes - You Are So Beautiful - Josie 45-784
07 The Jaguars - The Way You Look Tonight
08 The Fascinators - Chapel Bells - Capitol F-4053
09 The Solitaires - The Angels Sang - Old Town O.T. 1026
10 The Five Willows - My Dear, Dearest Darling - Allen 45-1000
11 The Casinos - Then You Can Tell Me Goodbye - Fraternity F-977
12 The Crystals - Come To Me Baby - Luna 45-101
13 Luther Bond and the Emeralds - Starlight, Starbright

14 The Duprees - You Belong To Me - Coed CO 569
15 The Flamingos - Dream Of A Lifetime - Parrot 808
16 The Drifters - Your Promise To Be Mine - Atlantic 45-1089
17 The Nite Caps - In Each Corner Of My Heart - Groove 4G-0176
18 The Harptones - Life Is But A Dream - Paradise P-101-A
19 The Five Diamonds - Ten Commandments of Love - Treat 501
20 Jerry Butler & The Impressions - For Your Precious Love - Abner 1013
21 The Sharptones - Made To Love - Post x2009
22 The Cufflinxs - Lawful Wedding - Dootone 438-B
23 The Crests - Pretty Little Angel - Coed 501
24 The Robins - My Heart's The Biggest Fool - RCA Victor 47-5175
25 The Moonglows - Secret Love - Chance CH-1152
26 The Swallows - I Only Have Eyes For You - King 45-4533-AA
27 The Checkers - Night's Curtains - King 4581
28 The Plants - Dear I Swear - J & S 1602 A
29 The Orchids - You're Everything To Me - Parrot 815
30 The Charms - Happy Are We - DeLuxe 6014
31 The TimeTones - In My Heart - Times Square 421
32 The Wrens - Love's Something Made For Two - Rama RR-110
33 The Passions - Just To Be With You - Audicon 45-102
34 The Royals - Every Beat Of My Heart - Federal 45-12064-AA
35 The Orioles - There's No One But You - Jubilee 45-5134
36 The Dubs - Could This Be Magic - Gone 5011
37 Harvey and the Moonglows - Don't Be Afraid To Love - Chess 1735
38 The Admirations - Bells Of Rosa Rita - Mercury 71721X45
39 The Ink Spots - When You Come To The End Of The Day - King 45-1425
40 The Spaniels - Goodnite Sweetheart, Goodnite - Vee Jay VJ-107

http://rapidshare.com/files/228376780/Joan_Selects__Volume_20.rar

Se precisar de senha, ela é greaseyspoon.


E de assemelhados (musical e cronologicamente), seu site está aqui:

http://bebopwino.blogspot.com/


Veja só essa conversa:

“Great Casaboo, have we got something for you! Or rather Joan has – 40 tracks of mind-blowing blues ripped from 45s and 78s from back in the day. Piano professors, wailing harmonica cats (and Fats), primitive guitar stompers, jumpers ‘n’ jivers, red hot mamas and R&B hipsters – they’re here in all their ragged glory. And there are nearly 30 of Joan’s label shots to keep the sounds company.

Ripped from vinyl and shellac at various bitrates, nothing below 128. Surface noise including hissing and clicking clearly audible throughout. We wouldn’t have it any other way. Joan, I hope you get the blues again!”

É para apresentar isso:


01 - John Brim - Gary Stomp - Parrot 799B
02 - Roosevelt Sykes - Security Blues - United 129
03 - Piano Red - Rockin' with Red - RCA Victor 50-0099
04 - Fats Domino - Korea Blues - Imperial 5099
05 - Memphis Slim - Mother Earth - Premium 867
06 - Ray Charles and the Maxim Trio - Rockin' Chair Blues
07 - Ivory Joe Hunter - All States Boogie - King
08 - Doctor Ross - Chicago Breakdown - Sun 193
09 - Slim Harpo - Rainin' In My Heart - Excello 2273
10 - J.T. Brown - Dumb Woman Blues - Meteor 5016
11 - Otis Spann - Five Spot - Checker 807
12 - James Sugarboy Crawford - She's Gotta Wobble (When She Walks) - Imperial 45x5424
13 - Big Boy Groves - I Got A New Car - Spark 114
14 - Johnny Moore's Three Blazers - Dragnet Blues - Modern 910
15 - Dr. Ross - Cat Squirrel - Fortune 857
16 - Jerry McCain - My Next Door Neighbor - Excello
17 - Cecil Gant - I Wonder - Gilt Edge 501
18 - John Lee Hooker - 609 Boogie - Chance CH-1122
19 - Wee Willie Wayne - I Remember - Imperial 5355
20 - Buddy Boy Hawkins - Voice Throwin' Blues
21 - J.T. Brown - Sax-ony Boogie - Meteor 5016
22 - Smiley Lewis - Lille Mae - Imperial 5194
23 - BB King - Miss Martha King - Bullet 309
24 - The Blues Rockers - Johnny Mae - Excello 2062
25 - Dr. Ross - Come Back Baby - Sun 193
26 - JB Lenoir - Eisenhower Blues - Parrot 802
27 - Elmore James - Country Boogie - Checker 777
28 - Little Walter - Roller Coaster - Checker 817
29 - Marie Adams - I'm Gonna Play The Honky Tonks - Peacock 1583
30 - Hal Page - Thunderbird - J & S 1601
31 - James Wayne - Tend To Your Business - Sittin In With 588
32 - Memphis Minnie - Me and my chauffeur - Checker 771
33 - Peg 'N' Whistle Red - A To Z Blues
34 - Percy Mayfield - Please Send Me Someone To Love - Specialty 375
35 - Lightning Hopkins - My California - Aladdin 3262
36 - Johnny Ace And Big Mama Thornton - Yes, Baby - Duke 118
37 - Kokomo Arnold - Milk Cow Blues
38 - Blow-Top Lynn - School Boy Blues - RCA 50-0110
39 - Little Walter Jacops - Muskadine Blues - Regal 3296
40 - Harmonica Fats - Tore Up - Darcy 5000

http://rapidshare.com/files/182087305/Joan_Selects_Volume_10.rar


É ou não é o cão chupando manga?


domingo, 13 de setembro de 2009

Child Language


“The best survey of the subject available, The Cambridge Handbook of Child Language brings together the world's foremost researchers to provide a one-stop resource for the study of language acquisition and development. Grouped into five thematic sections, the Handbook is organised by topic, making it easier for students and researchers to use when looking up specific in-depth information. It covers a wider range of subjects than any other handbook on the market, with chapters covering both theories and methods in child language research, and tracing the development of language from pre-linguistic infancy to teenager. Drawing on both established and more recent research, the Handbook surveys statistical learning, the cross-linguistic study of language acquisition, pre-linguistic development, and topics in semantic, pragmatic and narrative development, bilingualism, sign languages, specific language impairment, language and autism, Down Syndrome and Williams Syndrome. The field of child language research is multi-disciplinary: the book will be an essential reference for students and researchers working in linguistics, psychology, cognitive science, speech pathology, education and anthropology”.


Edith L. Bavin - editor

The Cambridge Handbook of Child Language
Cambridge University
Press 2009 608 pages PDF 2,5 MB

http://depositfiles.com/files/ulk84hzdb

Norman Borlaug


Considero que algumas pessoas estão acima do bem e do mal. Quanto a elas, não tem perréps. No meu caderninho, elas são muito poucas, raríssimas: Galileu, Bach, Fernando Pessoa, uns dois ou três mais, e Borlaug. Há muitos anos acompanho seu trabalho e o admiro, e uma sombra escuríssima passou pelos meus sentimentos hoje ao saber de sua morte nesse sábado (ontem).

O obituário do NY Times, um artigo da revista The Atlantic e suas palavras ao receber o Prêmio Nobel da Paz em 1970 são um bom começo para que se tenha uma idéia de quem foi Borlaug, o pai da Revolução Verde.

O Sistema Nervoso

Abaixo estão os comentários da editoria. Antes de passarmos a eles, deve ser comentado que este livro é extremamente didático e econômico: a toda exposição radiográfica da anatomia comprometida corresponde uma imagem colorida do tecido afetado, geralmente em duas situações pertinentes.


Nervous System é um recurso, exposto em forma de atlas, sobre as patologias do sistema nervoso central. Sendo o quarto livro da série Cambridge Illustrated Surgical Pathology, trata-se do mais abrangente texto sobre os métodos utilizados pelos patologistas para diagnosticar com precisão as doenças que afetam o cérebro, as meninges e a medula. O livro é um guia ricamente ilustrado de neuropatologia cirúrgica, incluindo todos os tumores cerebrais primários, assim como outros que surgem nas proximidades do sistema nervoso e que também estão no âmbito da prática neurocirúrgica. Diversos exemplos de neuroimagem são adicionados para sublinhar a importância de se conhecer o básico dos estudos radiográficos para se diagnosticar com precisão as patologias do SNC”.



Nervous System (Cambridge Illustrated Surgical Pathology)

Hannes Vogel and contributors
Cambridge University
Press Pages:524 2009 PDF 22 MB

http://rapidshare.com/files/279303179/2074_NerSys.rar

ou:

http://uploading.com/files/fa9c2ef8/2074_NerSys.rar/

sábado, 12 de setembro de 2009

Uns disquinhos...


Enquanto normalizo minha máquina e meus arquivos, depois da citada fritura de meu HD, aqui vão uns disquinhos...


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Artist: Franz Ferdinand Album: Blood
Year: 2009 Style: Rock \ Dub
Format: MP3 Size: 57 MB

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Artist: Keith Urban Album: Defying Gravity
Year: 2009 Style: Country
Format: MP3 Size: 77 MB

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Artist: David Gray Album: Draw the Line
Released: 2009 Style: Rock
Format: MP3 Size: 57 Mb

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E o famosérrimo…

Artist: Cheap Trick Album: Sgt. Pepper Live
Released: 2009 Style: Rock
Format: MP3 Size: 110 Mb

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Escolha seu artigo

O site Social Science Research Network oferece zilhões de artigos - mais de 15.000 só no tópico Cognitive Science Network – e sempre se pode encontrar algo de interesse: veja os tópicos de Humanidades, Sistemas de Informação, etc. Abaixo estão alguns artigos que selecionei como exemplo.

The Scope of Human Thought
Mark Turner
Case Western Reserve University - Department of Cognitive Science

The Neural Theory of Metaphor
George Lakoff
University of California, Berkeley

Time in the Mind: Using Space to Think About Time
Cognition, Vol. 106, pp. 579-593, 2008
Daniel Casasanto and Lera Boroditsky
Max Planck Institute for Psycholinguistics

Cognitive Mapping in Literary Analysis
Style, Vol. 36, No. 3, pp. 466-483, 2002
Margaret H. Freeman
Myrifield Institute for Cognition and the Arts – MICA

What is Rhetorical About Cognition?
Todd Van Evera Oakley
Case Western Reserve University - Department of Cognitive Science

A interação entre cognição e emoção


“O propósito básico desse livro é comunicar uma nova compreensão do comportamento humano ao levar em consideração como a cognição e a emoção existem em nível neurológico. As evidências neurológicas podem agora explicar como cognição e emoção funcionam interativamente. Isso significa que sempre que o cérebro está operando mentalmente, tanto a cognição como a emoção estão em funcionamento. O resultado final dessa atividade interna é ou parece ser um comportamento externo. Nesse sentido, falar, ler, aprender, comer, depressão, ansiedade e outras coisas são todas comportamentos produzidos por mecanismos neurológicos centrais dos quais temos consciência desde a década de 1190. As evidências neurológicas se baseiam em diversos métodos de estudo. Um exemplo destes é a mais recente ressonância magnética funcional de humanos. Este livro apresenta uma explicação da função normal, seguida por uma explicação do comportamento disfuncional”.


A Better Look at Intelligent Behavior: Cognition and Emotion

Frederic Perez-alvarez & Carme Timoneda-Gallart
Nova Science Publishers, 2008 131 Pages PDF 1 MB

http://depositfiles.com/ru/files/kx51tltqp





terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mais além da MRI

Eu estava lendo um artigo do blog Cognitive Daily sobre estudos que abordam a duvidosa eficácia da acupunctura, quando ao final o autor dá outras dicas, em comentários sobre Imagem por Ressonância Magnética:

1. Steve Genco offers a compelling critique of fMRI and the many ways it can be abused. (SG oferece uma crítica convincente da fMRI e das muitas maneiras como ela pode ser mal utilizada)

2. On the other hand, Kevin Mitchell discusses some amazing new technology that allows us not only to see brain activity, but also how different parts of the brain interact. (Por outro lado, KM discute uma notável tecnologia nova que nos permite não só ver a atividade cerebral, mas também como diferentes partes do cérebro interagem)

Essa segunda dica é realmente interessante por causa dessa possibilidade de visão da interação entre partes diversas do cérebro, pois melhoraria significativamente nosso conhecimento sobre plasticidade cerebral. Não explicaria muita coisa sobre a origem e existência da consciência, mas ocuparia muitas equipes de neurocientistas estudando essa possibilidade, o que poderia gerar novidades correlatas. Acontece assim desde que adaptaram a roda para movimentar veículos (parece que o principal uso original era girar peças de argila em oficinas de oleiros). O artigo de Kevin Mitchell começa assim:

“Segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Visualizando Conexões do Cérebro Humano

Nós estamos bastante familiarizados com as figuras da imagem por ressonância magnética (MRI - magnetic resonance imaging) do cérebro humano; de fato, estas imagens em preto e branco já têm status de ícones a essa altura. De programas populares de televisão, e infelizmente de nossa experiência no dia-a-dia, é bem conhecido o uso dessas imagens para detetar lesões, como tumores ou efeitos de acidentes vasculares.

A MRI clássica pode distinguir entre matéria cinzenta e matéria branca com base em suas diferentes composições celulares, mas não vai muito além disso, porque toda a matéria branca tem efetivamente o mesmo contraste. Isso faz com que a MRI tradicional seja de uso limitado no exame da conectividade entre áreas do cérebro, exceto em nível bem generalizado (como saber se o corpo caloso existe, por exemplo). Entretanto, com algumas modificações a MRI pode ser aplicada para se investigar a conectividade do cérebro humano vivo de modo não invasivo, com sensibilidade cada vez maior. Estas novas técnicas estão abrindo caminho para investigações que não só têm tremenda importância clínica como também prometem tornar os humanos um poderoso organismo modelo para o estudo da orientação dos axônios e de processos relacionados de neurodesenvolvimento.

As modificações se baseiam no fato de que a difusão das moléculas de água emite um sinal de ressonância magnética. No interior do cérebro, a difusão da água é afetada pela citoarquitetura local; em particular, no interior de agrupamentos de axônios a direção da difusão é influenciada pela orientação dos axônios e de suas bainhas de mielina. Determinando-se a influência na direção de difusão no interior de um voxel de material branca (o ‘tensor de difusão’), é possível inferior a direção dominante das projeções axonais naquele voxel. A imagem do tensor de difusão (DTI - diffusion tensor imaging) pode ser aplicada por todo o cérebro, de modo que, seguindo-se a direção dos tensores de voxel para voxel, pode-se derivar a projeção de tratos axonais ao longo de amplas áreas.

A DTI tem sido extremamente poderosa, ainda que tenha suas limitações. Entre elas, uma das principais é a dificuldade de distinguir as fibras que se entrecruzam no interior de um único voxel. Refinamentos mais recentes, incluindo a imagem por q-ball e a imagem por espectro de difusão (DSI – diffusion spectrum imaging) aplicam ganho de scan de maior resolução e abordagens estatísticas diferentes para resolverem essa questão, em grande parte. Essas abordagens produziram emocionantes imagens de tratos fibrosos do interior do cérebro, revelando padrões tridimensionais de conectividade ao longo de todo o cérebro, o que seria impossível obter com a investigação anatômica tradicional, ou histologia, mesmo em tecido post mortem”.

Não deixe de ler o restante do artigo no endereço abaixo. A nova tractografia e seus algoritmos mais sofisticados, explica o texto, já estão sendo utilizados para estudar a conectividade estrutural de diversos distúrbios com etiologia baseada em neurodesenvolvimento, o que inclui esquizofrenia, autismo, dislexia e outros problemas.

http://wiringthebrain.blogspot.com/2009/08/visualising-connections-in-human-brain.html

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Midwinter - The Waters of Sweet Sorrow


A banda inglesa Midwinter e sua excelente vocalista Jill Child, em disco de 1973. O estilo é hippy psych folk do início dos anos 70, e a banda acabou quando Jill saiu para fazer faculdade. Os outros três integrantes fundaram então a Stone Angel, uma versão mais acid folk da Midwinter.
Para fazer download: http://sharebee.com/f1d77bca .



sábado, 5 de setembro de 2009

Férias forçadas

Sexta-feira passada, dois piques consecutivos de "luz" fritaram meu computador e tudo foi apagado do hard-drive, daí a falta de atualizações. A partir de segunda-feira, dia 7 , espero que as coisas voltem ao que eram antes. Sorry...