domingo, 31 de julho de 2011
The Design of the Brain
A look at the design of something that wasn’t designed at all.
by Evan Lerner
Já que v. está lendo esta frase, vou fazer uma ousada suposição e afirmar que v. tem um cérebro. Isto não é sarcasmo nem um comentário metafórico sobre seu intelecto ou seu gosto; é sobre os ~1.350 g de tecido esponjoso que se localizam entre suas orelhas.
Esse artigo de Lerner não traz grandes novidades, mas é sempre bom ler o assunto sob uma nova perspectiva (nem tanto, aliás), com um fraseado diferente e ênfases diversas, apresentando autores que porventura ainda não conheçamos. Quanto à palavra "design", que tem dois quilômetros de definição nos dicionários, opto pelos significados "projeto, criação intencional", etc. E ao invés de traduzir "comercialmente" os trechos que escolhi do texto original, fui adaptando (mas discretamente...). Depois de uns paragrafinhos sobre a velha comparação com computadores, Lerner entra no assunto:
Ainda que sejam capazes de ler, nossos computadores não têm a menor chance, em primeiro lugar, de ter a idéia de escrever um artigo como esse. Até aqui, a única máquina que sabemos ser capaz desse tipo de comportamento criativo não é produto de décadas de meticulosa engenharia, mas de milênios de evolução biológica aleatória. O cérebro não foi projetado para pensar, analisar ou criar. Ele nem foi projetado...
Mas o fato de que o cérebro é a única coisa no planeta que pode surpreender seu proprietário com uma nova idéia é uma das nossas maiores questões científicas até então não respondidas. O que é que nos torna mais do que máquinas de carne programadas para cantar, dançar e sonhar? O que nos torna humanos?
O que não foi projetado
As peças fundamentais do cérebro são os neurônios, células longas e ramificadas que se comunicam umas com as outras através de sinais eletroquímicos. O cérebro humano tem uns cem bilhões de neurônios, mais do que dez vezes o número de pessoas do planeta. O organismo que possui o sistema nervoso mais simples, o nematódeo, tem 302 neurônios. Soando totalmente reducionista, tudo o que acontece no cérebro pode ser reduzido aos sinais elétricos desses neurônios. Estes sinais elétricos fazem com que substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores cruzem o pequeno hiato que separa um neurônio de seus vizinhos, o que faz disparar novos sinais elétricos naquele que os recebe, e assim por diante até que v. contraia o dedão do pé ou escolha a próxima palavra do seu soneto. A diferença está no padrão dos neurônios que são excitados e nas vias através das diversas partes do cérebro em que esses padrões trafegam.
O processo é mais ou menos idêntico nos humanos e nos nematódeos, já que os neurônios das duas espécies são produto das mesmas modificações lentas e incrementais da evolução. O que distingue os sistemas nervosos das duas espécies pode ser reconstituido de acordo com com a sobrevivência nos meios ambientes de nossos ancestrais e nos daqueles vermes de um milímetro. O desenvolvimento neural dos nematódeos poderia ser interrompido uma vez que as funções mais básicas da vida - respirar, alimentar-se - fossem supridas. A parte posterior do cérebro humano cuida disso, mas para chegar ao processamento sensorial complexo e depois à poesia, à pintura e à neurociência, o mesencéfalo e o prosencéfalo precisaram se desenvolver além dela.
Mas quando tratamos das singulares habilidades humanas, estamos na verdade falando daquela parte do cérebro posterior conhecida como córtex cerebral e de seus lobos Frontal, Parietal, Occipital e Temporal. Generalizando, eles são respectivamente os centros de tomada de decisões, percepção espacial, visão e fala. Por certo, os mecanismos dessas habilidades envolvem tanto uma maior especialização em cada um desses lobos como muitas outras partes do cérebro.
A organização, as interações e a especificidade dessas regiões parecem tão regulares, de fato, que é tentador pensar que elas foram projetadas para seus diversos propósitos. Mas essas estruturas não só foram se desenvolvendo lentamente a partir de uma formação básica, através de milhões de mutações aleatórias e não de qualquer esforço dirigido, como isto ocorreu em um meio ambiente destituido daqueles objetos com os quais nós achamos que elas foram feitas para ter interações. Dizer que existe uma parte do design do cérebro para a leitura ignora o fato de que não havia nada para ser lido na época em que ela tomou a forma que tem hoje.
Depois de mais algumas considerações sobre esse tema, Lerner passa para o processo de geração de uma idéia nova, um insight (cognição ou idéia ou descoberta súbita), e termina essa parte com o seguinte parágrafo:
Mas o verdadeiro trabalho de gerar um insight foi feito por uma outra parte do cérebro, o giro temporal superior anterior, onde partes distintas de informações são examinadas em paralelo e então recombinadas em um insight. Kounios e Jung-Beeman também verificaram como o cérebro pode ser treinado para ter tais insights, mas o tema comum de sua pesquisa é que, depois que um problema é enquadrado deliberadamente, a síntese da solução envolve um comportamento reflexivo do cérebro que pode nem ser conscientemente acessível.
E a última parte do artigo, Man vs. Machine, pode ser resumida em sua frase mais reveladora:
Mesmo com a vantagem da velocidade enorme de processamento do computador, sua abordagem apenas sistemática e deliberativa não chega nem aos pés do insight humano.
Leia o artigo completo no link do título.
bunny
‘Why did you call the band bunny?’ we’re often asked. It comes from a line in one of the earliest songs – ‘come dim the light honey, you’re such a strange bunny, such a strange one in your way.’
Triple J Unearthed
bunny - future, past, the sea 2011
Alt-folk/indie/dark pop from Tasmania (female vocals)
http://www.mediafire.com/?gza7o5mae7bb0m6
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Raymond Tallis
Raymond Tallis
First published in New Humanist July 8, 2011
Tallis, nesse artigo, está discutindo em pequena escala as questões de seu novo livro, de junho de 2011: Aping Mankind: Neuromania, Darwinitis and the Misrepresentation of Humanity, editado pela Acumen, "a critique which exposes the exaggerated claims made for the ability of neuroscience and evolutionary theory to explain human consciousness, behaviour, culture and society". Veja AQUI o que ele andou fazendo nos últimos 40 anos.
Durante muitas décadas venho argumentando contra o que chamo de biologismo. É a idéia, atualmente dominante nos círculos do humanismo secular, de que os humanos são essencialmente animais (ou pelo menos bem mais animalescos do que se pensava até então) e de que precisamos nos valer das ciências biológicas, e apenas delas, para progredir no entendimento da natureza humana. Como resultado de minha crítica dessa posição, fui acusado de ser um cartesiano dualista que considera que a mente é algum tipo de fantasma no maquinário do cérebro. Pior, sugeriu-se que me oponho ao darwinismo, à neurociência ou mesmo à própria ciência. E o pior de tudo é que alguns sugeriram que eu tenho planos ocultos de fundo religioso. Fique registrado que considero a neurociência (que era minha própria área de pesquisa) como um dos grandes monumentos do intelecto humano; acho que o dualismo cartesiano é uma causa perdida; e acredito que a teoria de Darwin é sustentada por evidências esmagadoras. Nem tenho planos baseados em religião: sou um humanista ateu. E, de fato, esta é a razão pela qual observei com tanto desânimo o crescimento do biologismo: ele é uma consequência da disseminada suposição de que a única alternativa para uma compreensão sobrenatural dos seres humanos é um entendimento estritamente naturalista que nos veja apenas como outro tipo de animal e, em última análise, sendo agentes menos conscientes do que peças de matéria alinhavadas no mundo material.
Fazer essa suposição é subestimar demais a humanidade, pois considero que somos muito mais do que chimpanzés com aptidões especiais. A análise de qualquer momento corriqueiro da vida humana revela conhecimentos, habilidades, emoções, intuições e um senso de passado e futuro, além da percepção de um mundo infinitamente complexo, que não se encontram em outros espécimens do mundo vivo.
O biologismo tem duas correntes: a "Neuromania" e a "Darwinite". A neuromania surge por acreditarmos que a consciência humana é idêntica à atividade neural de certas partes do cérebro. A partir daí (supõe-se) que a melhor maneira de investigar o que realmente são os seres humanos, de entender as origens de nossas crenças, de nossas predisposições, de nossa moralidade e mesmo de nossos prazeres estéticos será observar os cérebros humanos utilizando as últimas tecnologias tomográficas. Assim, saberemos o que está acontecendo realmente quando temos experiências, quando pensamos pensamentos, sentimos emoções, relembramos lembranças, tomamos decisões, somos sábios ou tolos, transgredimos a lei, nos apixonamos, e assim por diante.
A outra corrente é a darwinite, enraizada na crença de que a teoria da evolução não só explica a origem da espécie H. sapiens - o que ela faz, claro - mas também explica os humanos como são hoje; (na crença de que) as pessoas, no fundo, são os organismos forjados pelos processos da seleção natural, e nada mais.
Crítica da psicofarmacologia e outros assuntos
In this astonishing and startling book, award-winning science and history writer Robert Whitaker investigates a medical mystery: Why has the number of disabled mentally ill in the United States tripled over the past two decades? Every day, 1,100 adults and children are added to the government disability rolls because they have become newly disabled by mental illness, with this epidemic spreading most rapidly among our nation’s children. What is going on?
Anatomy of an Epidemic: Magic Bullets, Psychiatric Drugs, and the Astonishing Rise of Mental Illness in America
Robert Whitaker
Natureza Humana
Hard Core
The new world of porn is revealing eternal truths about men and women.
By Natasha Vargas-Cooper
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Sean Carroll
Sean Carroll on Cosmology
Interview by Daisy Banks
Published on Jul 20, 2011
Exemplos:
Q. Seu primeiro livro, The Fabric of the Cosmos, é de Brian Greene, um dos principais físicos do mundo. Nele, Greene explora a idéia do que é a realidade.
A. Quase não coloquei esse livro na minha lista, porque Brian certamente não precisa de publicidade. Mas considero que este livro é subestimado. Seu primeiro livro, The Elegant Universe, era especificamente sobre a teoria das cordas - uma tentativa específica de reconciliar a gravidade e a mecânica quântica. Este livro dá um passo adiante e investiga questões fundamentais como: O que é o espaço-tempo? O que é mecânica quântica? Como eles funcionam bem em conjunto e quais são os problemas existentes por funcionarem conjuntamente? Gosto dele porque é um livro extremamente bem escrito. Cobre muitas questões profundas que não recebem atenção em muitos outros locais, tais como a natureza do tempo, a natureza do espaço. Ele realmente dá a seus leitores uma compreensão profunda do universo.
(...)
Q. Seu último livro é The Black Hole War, de Leonard Susskind.
A. Este é um livro muito interessante porque está discutindo um assunto específico, que ele utiliza como trampolim para discutir algumas das características mais profundas das leis da natureza. A questão é: Quando os buracos negros evaporam, como Stephen Hawking prevê que acontecerá, a informação que entrou no interior deles eventualmente vem para o exterior ou é completamente destruída e se perde para sempre? Se v. lança uma enciclopédia em um buraco negro, Hawking diz que se v. esperar (alguns) milhões de anos o buraco negro em certo momento evapora tornando-se fótons espalhados através do universo. Susskind pergunta: se v. capturasse todos esses fótons, v. poderia ecuperar o que estava na enciclopédia que foi lançada dentro do buraco negro? Parece uma questão incrivelmente restrita e técnica, mas na verdade ela está no cerne de como a física funciona. A informação é conservada momento após momento, ou o universo é verdadeiramente aleatório?
Empatia Cerebral
By Roman Krznaric Published: 21 July 2011
Roman Krznaric: O que, exatamente, v. descobriu sobre empatia cerebral e sobre a importância dos neurônios-espelhos?
Christian Keysers: A questão que me fascina é como entendemos os outros. Quase sempre eu apenas observo o rosto de minha mulher e instantaneamente sei como ela está se sentindo (e daí, se entrei numa fria ou não...). Os filmes de Hollywood são um bom exemplo: seu coração bate mais depressa quando v. vê uma tarântula andando sobre o peito de James Bond no filme Dr. No, suas mãos ficam suadas e sua pele se arrepia sob as patas da aranha. Sem qualquer esforço, v. sente o que Bond está sentindo.
Todos conhecem a sensação, e acham natural. O que torna essa capacidade tão misteriosa para mim, enquanto cientista, é que os sentimentos de Bond são estimulados pela atividade neural do seu cérebro. Eu não posso ver seu cérebro, então como vejo tão claramente o que ele está sentindo?
Nosso trabalho conjunto com alguns colegas começou a nos fornecer respostas. Nosso cérebro ativa automaticamente regiões normalmente envolvidas em nossas ações, sesnsações e emoções quando vemos o que está acontecendo com outras pessoas. Os neurônios-espelhos de um cérebro individual disparam tanto quando esse indivíduo pega um amendoim como quando ele vê outra pessoa fazer o mesmo. Foi isso que enontramos em nossa descoberta dos neurônios-espelhos em macacos e tulizando neuroimagem em humanos: nosso cérebro reflete o estado de ânimo de outras pessoas. Entender o que elas sentem, então, torna-se entender o que v. sente agora em lugar delas. A neurociência descobriu a empatia.
Meu livro trata de permitir que o leitor compartilhe dessas descobertas e entenda como isto aviva nossa percepção dos outros: Quando podemos confiar em nossa empatia, quando não podemos? Por que algumas pessoas têm dificuldades em entender outras pessoas?
Leia o restante no link do título.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
O Príncipe e o Mar
Uma fábula para nos ensinar a não misturar as coisas. Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. O Príncipe é o príncipe, mas o Mar é a metonímia da Sereia - ou será o inverso? Histórias de amor são sempre complicadíssimas, ininteligíveis, um turbilhão ignoto - principalmente para os participantes. "O que nos sucedeu, ou sucedeu a toda a gente ou só a nós; num caso não é novidade, e no outro não é de compreender", disse Pessoa/Soares no Livro do Desassossego.
Para passar às próximas páginas/imagens é só clicar naquela em que estás
Iron and Wine
Pouco mais de 16 minutos com o excelente Sam Beam mostrando com quantos paus se faz uma canoa. Notável qualidade de som e imagem.
Pesquisando livros e artigos
How to Get Academic Papers for Free
by Luke Muehlhauser on March 25, 2011
http://commonsenseatheism.com/?p=1404
A Metafísica da Consciência
What is consciousness? By bringing together leading historians of philosophy and contemporary philosophers of mind to re-examine a broad range of inherited views, this new collection of essays addresses this and related questions from both a systematic and a theoretical perspective and seeks to create fruitful lines of future inquiry.
The Metaphysics of Consciousness
Pierfrancesco Basile, Julian Kiverstein & Pauline Phemister - edits.
Cambridge University Press; 1 edition | 2010 | 296 pages | PDF | 1.78 MB
terça-feira, 19 de julho de 2011
Neurônios fotônicos
Photonic neuron may compute a billion times faster than brain circuits
Neurônios fotônicos podem computar um bilhão de vezes mais rápido do que os circuitos cerebrais
July 19, 2011 by Chris Emery
(PhysOrg.com) - O nome do projeto - "neurônio fotônico" - já era bastante atraente, mas o que realmente chamou a atenção de Mitchell Nahmias foi a oportunidade de combinar seu interesse em engenharia e em neurociência.
Nahmias é um dos sete alunos de graduação de Princeton a participar no projeto colaborativo de pesquisa entre a universidade e a Lockheed Martin, a empresa de tecnologia aeroespacial e de defesa, para produzir dispositivos computacionais baseados em fibra ótica que funcionam de modo similar aos neurônios, mas são um bilhão de vezes mais rápidos.
"Sou aluno de graduação de engenharia elétrica, mas gosto muito de biologia e de ciência cognitiva", disse Nahmais, que se forma em 2012. "Este é um projeto legal, uma confluência realmente interessante de um monte de campos".
Se o projeto tiver sucesso, a nova tecnologia pode tornar possíveis circuitos de computador capazes de fazer cálculos quase instantâneos em situações de vida ou morte, como localizar um terrorista através de um sinal de rádio ou decidir se o piloto de um jato deve ser ejetado. Ela também poderia permitir o rápido processamento de enormes quantidades de dados, como os sinais de vídeo que hoje em dia guiam os movimentos de carros robotizados ou de cadeias de dados genéticos à procura de indícios para o combate de doenças.
A pesquisa é liderada por Paul Prucnal, professor de Princeton de engenharia elétrica, e por David Rosenbluth, neurocientista e principal engenheiro do Advanced Technology Laboratory, da Lockheed, em Cherry Hill, N.J. Ela é financiada pela Lockheed Martin e pelos fundos Stuart M. Essig '83 e Erin S. Enright '82 para a inovação em engenharia e neurociência, de Princeton.
O projeto, que começou em 2008, procura superar os limites inerentes de velocidade dos circuitos elétricos, que são em última instância circunscritos pelo tempo que a eletricidade leva para fluir através dos cabos. Ao invés de fios elétricos, a equipe está usando cabos transparentes de fibra ótica, através dos quais a informação viaja quase à velocidade da luz. A parte "fotônica" do nome do projeto deriva-se dos fótons, que são a unidade fundamental da luz, assim como os elétrons são a unidade fundamental da eletricidade. Em comunicações convencionais através de fibras óticas, os fótos aceleram as informações ao longo de grandes distâncias, mas são convertidos novamente em elétrons uma vez que alcancem seu destino, e a informação precisa ser processada. No laboratório de Prucnal, o processamento ocorre enquanto a informação está sendo codificada em luz.
Além de controlar utilizar a velocidade da luz, os pesquisadores estão utilizando conceitos computacionais usados pelos circuitos neurais que ajudam os seres humanos e outros organismos a tomar decisões ultra-rápidas.
Cada neurônio, seja no cérebro ou nos circuitos periféricos do sistema nervoso, está conectado a outros neurõnios, que se comunicam através de pulsos eletroquímicos conhecidos como "action potentials" (potenciais de ação) ou, coloquialmente, "spikes" (disparos). Com base no padrão dos disparos que chegam, um neurônio decide se envia seu próprio sinal para transportar informações para o restante da rede. Esta função é a base da computação neural.
A capacidade de tomar decisões rapidamente é bem-vinda em muitas situações. Uma gazela, ao ser perseguida por uma cheetah, por exemplo, tem que decidir com extrema rapidez - e corretamente - se corre para a esquerda ou para a direita. Um jogador de baseball, no bastão (um rebatedor), tem que decidir se tenta ou não tenta o o rebote com base em diversos indícios que chegam a ele uma fração de segundo antes da decisão ter que ser tomada.
A maneira como as redes neurais computam em situações de vida ou morte oferece indícios de como dispositivos computacionais baseados na luz poderiam funcionar. "Estamos transpondo aprendizagem, inibição e outros comportamentos típicos do processamento para circuitos de fibra ótica", disse Rosenbluth. "Mas não acho que isso seja como tentar reproduzir alguma coisa do cérebro. Trata-se de um produto híbrido entre a computação analógica feita no cérebro e os sistemas puramente digitais utilizados pela maioria dos computadores".
Quando Prucnal e Rosenbluth começaram a conversar sobre a possibilidade de misturar o processamento do sinal de fibras óticas com a neurociência, eles notaram que apesar das equações matemáticas usadas para modelar redes neurais e de fibras óticas usarem variáveis diferentes, elas eram muito similares em sua formulação geral.
"Nós colocamos as equações lado a lado, e foi um momento de vislumbre para nós", disse Prucnal. "Era muito animador o fato de que isso poderia mesmo funcionar".
Provided by Princeton University
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Small Town Boredom
Um dos melhores já postados aqui
Small Town Boredom - Notes from the Infirmary 2010
Slow-core
Described by the band as an album to listen to on the morning after a night of drinking in solitude, “the harsh, sobering morning after, a life now in reins, a record full of regret, disappointment & broken faith. It is definitely a different musical prospect when compared to the music normally covered on the pages of Fluid Radio. The reason for that being that the album revolves around the vocals and lyrics sung. That of course doesn’t mean that the music takes a back seat, not at all. The music is somber acoustic guitar lines with varying elements entering the mix every now and then. A guitar melody here or a piano there, but all is done tastefully, and without intruding too much or taking the spotlight from the vocals. They are done to accent the lyrics, and they succeed in doing so. Fluid Radio (part).
Manual das Emoções
Widely regarded as the standard reference in the field, this handbook comprehensively examines all aspects of emotion and its role in human behavior. The editors and contributors are foremost authorities who describe major theories, findings, methods, and applications. The volume addresses the interface of emotional processes with biology, child development, social behavior, personality, cognition, and physical and mental health. Also presented are state-of-the-science perspectives on fear, anger, shame, disgust, positive emotions, sadness, and other distinct emotions. Illustrations include seven color plates.
Handbook of Emotions, Third Edition
Michael Lewis, Jeannette M. Haviland-Jones, Lisa Feldman Barrett
The Guilford Press | 2008 | 848 pages | PDF | 5,8 MB
http://uploading.com/files/e7ca534a/1593856504Emotions.pdf/
As idéias principais de Foucault
Foucault - The Key Ideas is a concise introduction to the life, works and ideas of this ground-breaking modern philosopher. This book will not only guide you through the events of Foucault's life and help you to understand his most complex ideas with ease; it will also demonstrate the practical impact of those ideas on life today. Covering everything from Foucault's views on the philosophy and sociology of knowledge to his analysis of power and institutions in society, this book offers a fascinating insight into the legacy of this revolutionary thinker.
Foucault -- The Key Ideas: A Teach Yourself Guide
Paul Oliver
McGraw-Hill | 2010 | PDF | 224 pages | 2 MB
Anthony Kenny
A New History of Western Philosophy, do grande Anthony Kenny. Publicado pela Oxford University Press (2004) em quatro volumes:
Volume 1: Ancient Philosophy
Volume 2: Medieval Philosophy
Volume 3: The Rise of Modern Philosophy
Volume 4: Philosophy in the Modern World
Nada mais precisa ser dito.
http://depositfiles.com/files/rhab15177
Analisando as Cantatas de Bach
Bach's cantatas are among the highest achievements of Western musical art, yet studies of the individual cantatas that are both illuminating and detailed are few. In this book, noted Bach expert Eric Chafe combines theological, historical, analytical, and interpretive approaches to the cantatas to offer readers and listeners alike the richest possible experience of these works. A respected theorist of seventeenth-century music, Chafe is sensitive to the composer's intentions and to the enduring and universal qualities of the music itself.
Concentrating on a small number of representative cantatas, mostly from the Leipzig cycles of 1723-24 and 1724-25, and in particular on Cantata 77, Chafe shows how Bach strove to mirror both the dogma and the mystery of religious experience in musical allegory. Analyzing Bach Cantatas offers valuable information on the theological relevance of the structure of the liturgical year for the design and content of these works, as well as a survey of the theories of modality that inform Bach's compositional style. Chafe demonstrates that, while Bach certainly employed "pictorialism" and word-painting in his compositions, his method of writing music was a more complex amalgam of theological concepts and music theory. Regarding the cantatas as musical allegories that reflect the fundamental tenets of Lutheran theology as established during Bach's lifetime, Chafe synthesizes a number of key musical and theological ideas to illuminate the essential character of these great works.
This unique and insightful book offers an essential methodology for understanding one of the central bodies of work in the Western musical canon. It will prove indispensable for all students and scholars of Bach's work, musicology, and theological studies.
Analyzing Bach Cantatas
Eric Chafe
Oxford University Press | 2003 | PDF | 305 pages | 19,69 mb
quarta-feira, 13 de julho de 2011
butter - Removable Beast
Genre: Gentle Americana/folk-pop with female vocals and a cello
The mood of the album is set right from the start, with the urgent shuffle of the opening track, “House Collapse.” “We can buy a silver trailer and roll it off into the night,” moans lead singer Hermina Harold. “We stand on the edge and watch things burn.”
Song after song, the drama of life and the mystery of dreams come burning through, observed at a cool distance yet felt deeply through Harold’s voice. With an unaffected lilt and naked emotion, Harold gives every word weight, even when those words seem to make sense only in her head: It’s hard to say exactly what she means by “cracker bones;” and one is left wondering how He-Man’s old nemesis, Skeletor, ended up in a wistful song framed by cello sighs.
Regardless of the meaning of the specific words, fans of Sarah McLaughlin would be hard-pressed not to hear echoes of their heroine in Harold’s voice as it bathes the oft-unsettled instrumental backdrop in a glistening, warm sheen.
In contrast, there’s a somewhat lo-fi vibe to much of the album, with appearances by a slightly out-of-tune piano, tinny electric guitar effects here and there, and a lack of ambiance in the sound of Martin McCain’s drums. The album’s closing tune, “The Park,” sounds like it was recorded in a grain silo.
Review from the Missoulian (Montana, US)
http://www.mediafire.com/?udoov165yim2oj3
Fraser Anderson
Genre: Acoustic/male singer-songwriter
Fraser Anderson has recently released his third album, Little Glass Box. The Scotland-born singer-songwriter learned his trade amongst the Scottish Folk scene, performing with Dougie MacLean as a vocalist and supporting Joan Armatrading, The Low Anthem and Chuck Berry in concerts around Britain and France.
Now based in France, Fraser’s album, Little Glass Box, is a retro folk-soul exploration recorded with world class musicians Danny Thompson on double bass (John Martyn, Nick Drake), Dick Pearce on trumpet (Ronnie Scott Quintet), Martin Ditcham on percussion (Sade) and Max Middleton on Rhodes piano (Jeff Beck, John Martyn). The result is an album that is sensitive and mature, crafted with a lyrical and melodic honesty. (Website biography)
http://www.mediafire.com/?35584n9hbdb2943
A Estrutura da Linguagem
The Structure of Language: An Introduction to Grammatical Analysis
Emma L. Pavey
http://depositfiles.com/files/e066pldi5
Anatomia Neurocomportamental
Neurobehavioral Anatomy, Third Edition
Christopher M. Filley
http://depositfiles.com/files/6j0pqvggf
Um modelo integrado
Genes, Memes, Culture, and Mental Illness: Toward an Integrative Mode
Hoyle Leigh
http://www.easy-share.com/1916621296/Genes,%20Memes,%20Culture,%20and%20Mental%20Illness.pdf
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Widowspeak
Tracks:
01. Puritan
http://www.filefactory.com/file/cc3a618/n/Widowspeak_-_Widowspeak_(320)_%5b2011%5d.zip
Mozart para Cordas
Mozart - Complete String Quartets, String Quintets and Violin Concertos
The Hagen Quartet - 23 String Quartets
Amadeus Quartet & Cecil Aronowitz (2nd viola) - 6 String Quintets
St. Paul Chamber Orchestra - Pinchas Zukerman - 5 Violin Concertos
http://www.kat.ph/mozart-complete-string-quartets-string-quintets-and-violin-concertos-t3179485.html#
O site P.Q.P. Bach arrasa mais uma vez, nos dando dois String Quintets (K.406 e K. 516) da melhor qualidade. Diz o início do texto dele: "Uma coisa que parece muito complicada para os quartetos de cordas é convidarem um quinto (e ameaçador) elemento. Só isso explica a profusão de gravações que merecem os Quartetos de Mozart em relação à pobreza de registros de seus Quintetos, os quais, em média, são MUITO MELHORES".
O Éder Quartet acrescenta uma segunda viola (János Fehérvári), e somos transportados para alhures.
http://pqpbach.opensadorselvagem.org/wolfgang-amadeus-mozart-1756-1791-string-quintets-k406-k516-1994/
Darwin e a Ciência Moderna
Darwin and Modern Science
A. C. Seward - editor
http://depositfiles.com/files/vt2csv28q
A Condição Humana
The Human Condition (Developments in Primatology: Progress and Prospects)
Robert G. Bednarik
terça-feira, 5 de julho de 2011
Teorias Neurais da Mente
Neural Theories of Mind: Why the Mind-Brain Problem May Never Be Solved
Lawrence Erlbaum Associates 2005 304 pages PDF 18.57 MB
http://www.filesonic.com/file/1325376964/0805854843.pdf
The Low Anthem
Genre: Indie/alt-country
Frontman Ben Knox Miller sings with a troubadour’s voice, a combination of Bob Dylan and early James Taylor that lends a pleasantness to anything he sings, even when the lyrics revolve around death. He feels like the obvious leader here — although everyone sings, he’s the only member to own the frontman role — but Smart Flesh’s best songs are those that revolve around the band’s four-part harmonies, including the gorgeous “Love and Altar” (a close cousin to Oh My God, Charlie Darwin’s title track) and a cover of George Carter’s “Ghost Woman Blues.” Review from AMG
http://www.mediafire.com/?yn628j508qm33yp
My Autumn Empire
Genre: Pastoral folk/instrumental (solo project of Benjamin Holton from Epic45).
Spinoza no YouTube
Os episódios se sucedem automaticamente: ao terminar a parte 1, aquele duende que acende a luz da geladeira sempre que a abrimos (e que está no YouTube fazendo uma hora extra) inicia imediatamente a parte 2, e assim por diante. Moleza...
http://www.youtube.com/watch?v=pSU3upXd1NU&feature=related
Visualizando a Psicologia
Visualizing Psychology
Siri Carpenter & Karen Huffman
http://www.filesonic.com/file/1322422104/0470410175.pdf
Desenvolvendo modelos de alta qualidade
Developing High Quality Data Models
Matthew West
domingo, 3 de julho de 2011
Aitchison - O Mamífero Articulado
The Articulate Mammal: An Introduction to Psycholinguistics
Jean Aitchison
http://www.filesonic.com/file/1337764914/0415610184Psycholinguistics.pdf
Introdução à Linguagem
An Introduction to Language, 9th edition
Victoria Fromkin, Robert Rodman & Nina Hyams
http://www.filesonic.com/file/1334946444/1439082413language.pdf
A Mente Material
The Embodied Mind and the Origins of Human Culture
Mark Turner
Case Western Reserve University - Department of Cognitive Science
In: COGNITION AND CULTURE: AN INTERDISCIPLINARY DIALOGUE, pp. 13-27, Ana Margarida Abrantes, Peter Hanenberg, eds., Frankfurt & Berlin, 2011
Abstract: The notion of the transcendent disembodied mind has almost disappeared from contemporary cognitive science. But research on the embodied mind faces a central problem: presumably, all mammals have embodied minds, but only cognitively modern human beings have robust culture. An embodied mind is evidently insufficient: A community of embodied minds need not have robust culture. In fact, almost no communities of embodied minds have anything approaching robust culture. How then do we explain the origins and development of culture? Pointing to embodied minds does not point us to an answer. Nor can we look to other species for clues to the origin and nature of culture, given that there are no good animal models for human culture. This article explores an example of rapid cultural innovation during the last many decades, one that is now powerfully influential world-wide. It proposes an explanation for the origin of human culture.
Rosy Tin Teacaddy
Genre: Folk/pop from New Zealand (male/female vocals) – an extremely enjoyable listen with great lyrics
http://www.mediafire.com/?iab31499llw6ai3
Will Driving West
Bio from Facebook:
In April 2010, David Ratté, cinematic music composer leading the instrumental project Man an Ocean, writes the first songs of what will become folk band Will Driving West. In May, he asks his friend Andréa Bélanger, professional bass player with several hundred shows under her belt, to lend her voice to some tracks of the new project.
A strong chemistry immediately develops between the two musicians but it’s not until the arrival a few days later of Camille Paquette-Roy, master’s degree in cello at McGill University, that the band is complete.
http://www.mediafire.com/?6kq8l69p9a95pjw