Dissecting the empathic brain: An interview with Christian Keysers
By Roman Krznaric Published: 21 July 2011
Roman Krznaric: O que, exatamente, v. descobriu sobre empatia cerebral e sobre a importância dos neurônios-espelhos?
Christian Keysers: A questão que me fascina é como entendemos os outros. Quase sempre eu apenas observo o rosto de minha mulher e instantaneamente sei como ela está se sentindo (e daí, se entrei numa fria ou não...). Os filmes de Hollywood são um bom exemplo: seu coração bate mais depressa quando v. vê uma tarântula andando sobre o peito de James Bond no filme Dr. No, suas mãos ficam suadas e sua pele se arrepia sob as patas da aranha. Sem qualquer esforço, v. sente o que Bond está sentindo.
Todos conhecem a sensação, e acham natural. O que torna essa capacidade tão misteriosa para mim, enquanto cientista, é que os sentimentos de Bond são estimulados pela atividade neural do seu cérebro. Eu não posso ver seu cérebro, então como vejo tão claramente o que ele está sentindo?
Nosso trabalho conjunto com alguns colegas começou a nos fornecer respostas. Nosso cérebro ativa automaticamente regiões normalmente envolvidas em nossas ações, sesnsações e emoções quando vemos o que está acontecendo com outras pessoas. Os neurônios-espelhos de um cérebro individual disparam tanto quando esse indivíduo pega um amendoim como quando ele vê outra pessoa fazer o mesmo. Foi isso que enontramos em nossa descoberta dos neurônios-espelhos em macacos e tulizando neuroimagem em humanos: nosso cérebro reflete o estado de ânimo de outras pessoas. Entender o que elas sentem, então, torna-se entender o que v. sente agora em lugar delas. A neurociência descobriu a empatia.
Meu livro trata de permitir que o leitor compartilhe dessas descobertas e entenda como isto aviva nossa percepção dos outros: Quando podemos confiar em nossa empatia, quando não podemos? Por que algumas pessoas têm dificuldades em entender outras pessoas?
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