Vladimir Horowitz toca a versão original (1874), para piano solo, desta reunião de peças musicais “descrevendo” as telas do pintor Victor Hartman, amigo de Mussorgsky. A primeira das quinze composições, Promenade, refere-se ao visitante e compositor, e tem mais três versões ao longo do conjunto. A primeira pintura, hoje desaparecida, é o desenho de um quebra-nozes em forma de gnomo. Após uma segunda Promenade, temos O Velho Castelo, uma peça de caráter medieval inspirada em um castelo italiano pintado por Hartman. Depois de mais uma Promenade, tem-se o Jardim das Tuileries, situado em Paris. Este quadro também se perdeu, mas sabe-se que retratava crianças brincando. A seguir, sem ser antecedida por outra Promenade, vem a pintura Bydlo, uma carroça de fazenda sendo puxada por dois bois. Após uma última Promendade vem o balé dos pintos ainda em suas cascas de ovos, um movimento bem curto. Samuel Goldenberg e Schmuyle eram dois judeus poloneses, temas de duas pinturas separadas que Mussorgsky reuniu em uma só peça musical, talvez para se valer do contraste entre o rico e bem-vestido Samuel e o pobre e soturno Schmuyle. As peças se sucedem até O Grande Portão de Kiev, um projeto real de Hartman que nunca foi construído. A música retoma o tema principal da Promenade, finalizando com o toque de "sinos".
Pictures at an Exhibition deve bastante de sua popularidade a uma orquestração de Ravel, e existe uma versão roqueira do trio Emerson, Lake, & Palmer de excelente qualidade. Em qualquer roupagem, é uma obra imperdível.
Vladimir Horowitz
Domenico Scarlatti: Sonatas
Robert Schumann: Humoreske
Mussorgsky: Pictures At An Exhibition (Original Piano Version)
01 - Scarlatti Domenico_Sonate As-Dur L 186 Allegro
02 - Scarlatti Domenico_Sonate F-Moll L 118 Andante Moderato
03 - Scarlatti Domenico_Sonate F-Moll L 189 Allegro
04 - Scarlatti Domenico_Sonate A-Dur L 494 Allegro
05 - Scarlatti Domenico_Sonate H-Moll L 33 Andante Mosso
06 - Scarlatti Domenico_Sonate E-Dur L 224 Allegro Molto
07 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Einfach
08 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Sehr Rasch Und Leicht
09 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Noch Rascher
10 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Hastig
11 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Nach Und Nach Immer Lebhafter Undstärker
12 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Einfach Und Zart
13 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Intermezzo
14 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Innig
15 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Sehr Lebhaft
16 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Mit Einigem Pomp
17 - Schumann Robert_Humoreske Op. 20 - Zum Beschluss
18 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Promenade
19 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Der Gnom
20 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Promenade
21 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Das Alte Schloss
22 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Promenade
23 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Tuilerien
24 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Bydlo
25 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Promenade
26 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Ballet Der Küchlein In Ihren Eierschalen
27 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Samuel Goldenberg Et Schmuyle
28 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Der Marktplatz Von Limoges
29 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Römisches Grab In Den Katakomben
30 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Mit Den Toten In Der Sprache Der Toten
31 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Die Hütte Auf Hühnerkrallen
32 - Mussorgsky Modest_Bilder Einer Ausstellung - Das Große Tor Von Kiew
CD 1 http://www.4shared.com/file/62650790/ca3e5b7a/VH_Schumann_P1.html
CD 2 http://www.4shared.com/file/62659948/6ddcf85/VH_Schumann_P2.html
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Wexler - Cérebro e Cultura
Bruce E. Wexler é Professor de psiquiatria no Dept. of Psychiatry, Yale University. Seu currículo resumido está em http://www.med.yale.edu/psych/faculty/wexler.html . Diz a editoria:
”As pesquisas mostram que entre o nascimento e a jovem idade adulta, o cérebro requer estimulação sensorial para se desenvolver fisicamente. A natureza da estimulação dá forma às conexões entre os neurônios que criam as redes neurais necessárias para o pensamento e o comportamento. Modificando o ambiente cultural, cada geração forma os cérebros da próxima. Por volta da jovem idade adulta, a neuroplasticidade do cérebro se reduz grandemente, e isto leva a uma mudança fundamental na relação entre o indivíduo e seu meio ambiente: durante a primeira parte da vida, o cérebro e a mente se formam de acordo com as características recorrentes de seu ambiente; na jovem idade adulta, o indivíduo tenta fazer o meio ambiente se conformar de acordo com as estruturas internas estabelecidas do cérebro e da mente.
Em Cérebro e Cultura, Bruce Wexler explora as implicações sociais da estreita e mutável relação neurobiológica entre o indivíduo e o meio ambiente, com particular atenção paras as dificuldades enfrentadas pelos indivíduos na idade adulta, quando o meio ambiente se modifica além de sua capacidade de manter o ajuste entre a estrutura interna existente e a realidade externa. Estas dificuldades se evidenciam na espoliação, no encontro de diferentes culturas, na experiência de imigrantes (na qual os filhos de famílias imigrantes têm mais sucesso do que seus pais com relação às necessárias transformações internas), e no fenômeno da violência interétnica. Integrando recentes pesquisas neurobiológicas com os principais achados da psicologia cognitiva e do desenvolvimento – com esclarecedoras referências à psicanálise, à literatura, antropologia, história e política – Wexler apresenta grande riqueza de detalhes para dar sustentação a seus argumentos. Suas inovadoras conexões permitem que se faça uma reconceitualização do efeito da mudança cultural no cérebro e fornecem uma nova base biológica a partir da qual se pode abordar questões sociais como ‘guerras culturais’ e violência étnica”.
Brain and Culture: Neurobiology, Ideology, and Social Change
Bruce E. Wexler
The MIT Press 2006 Pages: 319 PDF 2.20 MB
http://uploading.com/files/XIU7L2JU/BraiCult.rar.html
”As pesquisas mostram que entre o nascimento e a jovem idade adulta, o cérebro requer estimulação sensorial para se desenvolver fisicamente. A natureza da estimulação dá forma às conexões entre os neurônios que criam as redes neurais necessárias para o pensamento e o comportamento. Modificando o ambiente cultural, cada geração forma os cérebros da próxima. Por volta da jovem idade adulta, a neuroplasticidade do cérebro se reduz grandemente, e isto leva a uma mudança fundamental na relação entre o indivíduo e seu meio ambiente: durante a primeira parte da vida, o cérebro e a mente se formam de acordo com as características recorrentes de seu ambiente; na jovem idade adulta, o indivíduo tenta fazer o meio ambiente se conformar de acordo com as estruturas internas estabelecidas do cérebro e da mente.
Em Cérebro e Cultura, Bruce Wexler explora as implicações sociais da estreita e mutável relação neurobiológica entre o indivíduo e o meio ambiente, com particular atenção paras as dificuldades enfrentadas pelos indivíduos na idade adulta, quando o meio ambiente se modifica além de sua capacidade de manter o ajuste entre a estrutura interna existente e a realidade externa. Estas dificuldades se evidenciam na espoliação, no encontro de diferentes culturas, na experiência de imigrantes (na qual os filhos de famílias imigrantes têm mais sucesso do que seus pais com relação às necessárias transformações internas), e no fenômeno da violência interétnica. Integrando recentes pesquisas neurobiológicas com os principais achados da psicologia cognitiva e do desenvolvimento – com esclarecedoras referências à psicanálise, à literatura, antropologia, história e política – Wexler apresenta grande riqueza de detalhes para dar sustentação a seus argumentos. Suas inovadoras conexões permitem que se faça uma reconceitualização do efeito da mudança cultural no cérebro e fornecem uma nova base biológica a partir da qual se pode abordar questões sociais como ‘guerras culturais’ e violência étnica”.
Brain and Culture: Neurobiology, Ideology, and Social Change
Bruce E. Wexler
The MIT Press 2006 Pages: 319 PDF 2.20 MB
http://uploading.com/files/XIU7L2JU/BraiCult.rar.html
domingo, 28 de junho de 2009
Aprender línguas
Muitas indicações para aprendermos línguas de graça.
http://universitiesandcolleges.org/language-learning-resources/
http://universitiesandcolleges.org/language-learning-resources/
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Além da sinapse
Fig. 1.8.4. Reconstrução tridimensional completa do neuropil (2x2x2 µm) do stratum radiatum do hipocampo. Axônios – verde; dendritos – ocre; astrócitos – azul claro; mielina – azul escuro. (Rato, hipocampo.) (From Atlas of Ultrastructural Neurocytology by Josef Spacek, MUDr., DrSc.)
"Além da Sinapse" é o título de um post de 24 de junho de 2009 do blog AK’s Rambling Thoughts, onde podem ser encontrados artigos sobre neurocognição muito bem embasados, discutidos e ilustrados, além de soberbamente linkados. Beyond the Synapse começa assim:
“Recentemente discuti o papel das membranas celulares, especialmente as das células de glia, na execução de cálculos complexos no cérebro, e agora quero lançar um olhar mais detalhado sobre que tipo de coisas podem estar ocorrendo nesses cálculos. Vou ligar essa discussão a três trabalhos recentes, todos os quais oferecem importantes detalhes auxiliares para a compreensão de como as membranas dos neurônios e das células de glia podem ser ‘inteligentes’.”
E segue-se um artigo altamente complexo sobre o assunto. Pensei que tinha emburrecido de repente, mas a primeira frase do primeiro comentário sobre o artigo foi “That is crazy complicated”, aí fui tomar um cafezinho. A última parte do artigo, chamada Criando a Inteligência, é assim:
“O que significa isso em relação à capacidade de computação do cérebro? Significa que todo o volume da matéria cinzenta é um tipo de máquina de computação maciça. Claro, muitas porções dela fazem o suporte material: vasos sanguíneos, axônios mielinados, corpos celulares, etc. A parte onde se concentra a computação se chama neuropil. É uma massa densamente compacta de partes celulares, estando suas membranas celulares quase sempre separadas por uma fração de mícron (ou micrômetro).
Em vista de pesquisas recentes, incluindo os três estudos discutidos aqui, temos todas as razões para supor que o cérebro comporta muito mais poder de computação do que aquele contido nos potenciais evocados (action potentials), ou mesmo nas reações dendríticas a eles. Os processos de velocidades mais altas, envolvendo potenciais evocados e ondas elétricas associadas aos dendritos, trabalham em uma escala de tempo de milisegundos. Os processos que descrevi aqui trabalham em uma escala um pouco mais extensa, mas ainda no âmbito de sub-segundos, sendo assim apropriados para coisas como memória de curto prazo, integração de percepções conscientes, etc. Em períodos de minutos, ou por mais tempo, as estruturas celulares podem se modificar, permitindo que o cérebro mude seu comportamento, provavelmente uma parte de como funciona nossa memória de longo prazo. Considerando tudo isso, o cérebro é potencialmente muto mais inteligente do que pensávamos há uma década”
"Além da Sinapse" é o título de um post de 24 de junho de 2009 do blog AK’s Rambling Thoughts, onde podem ser encontrados artigos sobre neurocognição muito bem embasados, discutidos e ilustrados, além de soberbamente linkados. Beyond the Synapse começa assim:
“Recentemente discuti o papel das membranas celulares, especialmente as das células de glia, na execução de cálculos complexos no cérebro, e agora quero lançar um olhar mais detalhado sobre que tipo de coisas podem estar ocorrendo nesses cálculos. Vou ligar essa discussão a três trabalhos recentes, todos os quais oferecem importantes detalhes auxiliares para a compreensão de como as membranas dos neurônios e das células de glia podem ser ‘inteligentes’.”
E segue-se um artigo altamente complexo sobre o assunto. Pensei que tinha emburrecido de repente, mas a primeira frase do primeiro comentário sobre o artigo foi “That is crazy complicated”, aí fui tomar um cafezinho. A última parte do artigo, chamada Criando a Inteligência, é assim:
“O que significa isso em relação à capacidade de computação do cérebro? Significa que todo o volume da matéria cinzenta é um tipo de máquina de computação maciça. Claro, muitas porções dela fazem o suporte material: vasos sanguíneos, axônios mielinados, corpos celulares, etc. A parte onde se concentra a computação se chama neuropil. É uma massa densamente compacta de partes celulares, estando suas membranas celulares quase sempre separadas por uma fração de mícron (ou micrômetro).
Em vista de pesquisas recentes, incluindo os três estudos discutidos aqui, temos todas as razões para supor que o cérebro comporta muito mais poder de computação do que aquele contido nos potenciais evocados (action potentials), ou mesmo nas reações dendríticas a eles. Os processos de velocidades mais altas, envolvendo potenciais evocados e ondas elétricas associadas aos dendritos, trabalham em uma escala de tempo de milisegundos. Os processos que descrevi aqui trabalham em uma escala um pouco mais extensa, mas ainda no âmbito de sub-segundos, sendo assim apropriados para coisas como memória de curto prazo, integração de percepções conscientes, etc. Em períodos de minutos, ou por mais tempo, as estruturas celulares podem se modificar, permitindo que o cérebro mude seu comportamento, provavelmente uma parte de como funciona nossa memória de longo prazo. Considerando tudo isso, o cérebro é potencialmente muto mais inteligente do que pensávamos há uma década”
Como a linguagem dá forma ao pensamento
Lera Boroditsky é professora assistente de psicologia, neurociência e sistemas simbólicos na Stanford University, e investiga como as línguas que falamos dão forma à maneira como pensamos. Traduzo aqui o primeiro parágrafo de seu artigo:
“Durante longo tempo, a idéia de que a linguagem poderia dar forma ao pensamento era considerada como impossível de ser testada, e mais frequentemente como simplesmente errada. Pesquisas em meus laboratórios na Stanford University e no MIT ajudaram a reabrir a questão. Coletamos dados por todo o mundo: China, Grécia, Chile, Indonésia, Rússia e Austrália Aborígene. Descobrimos que as pessoas que falam línguas diferentes realmente pensam de maneira diferente, e que mesmo detalhes gramaticais fortuitos podem afetar profundamente a maneira como vemos o mundo. A linguagem é uma aptidão singularmente humana, central em nossa experiência de sermos humanos. A avaliação de seu papel na construção de nossas vidas mentais nos aproxima ainda mais da compreensão da própria natureza da humanidade”.
Leia mais em:
HOW DOES OUR LANGUAGE SHAPE THE WAY WE THINK?
Lera Boroditsky
http://edge.org/3rd_culture/boroditsky09/boroditsky09_index.html
LB já fazia essa pergunta em 2001, mas ainda não tinha muitas respostas, e sua extensa pesquisa ainda estava por ser feita. Leia seu artigo abaixo:
PDF - Boroditsky, L. (2001). Does language shape thought? English and Mandarin speakers' conceptions of time. Cognitive Psychology, 43(1), 1-22.
“Durante longo tempo, a idéia de que a linguagem poderia dar forma ao pensamento era considerada como impossível de ser testada, e mais frequentemente como simplesmente errada. Pesquisas em meus laboratórios na Stanford University e no MIT ajudaram a reabrir a questão. Coletamos dados por todo o mundo: China, Grécia, Chile, Indonésia, Rússia e Austrália Aborígene. Descobrimos que as pessoas que falam línguas diferentes realmente pensam de maneira diferente, e que mesmo detalhes gramaticais fortuitos podem afetar profundamente a maneira como vemos o mundo. A linguagem é uma aptidão singularmente humana, central em nossa experiência de sermos humanos. A avaliação de seu papel na construção de nossas vidas mentais nos aproxima ainda mais da compreensão da própria natureza da humanidade”.
Leia mais em:
HOW DOES OUR LANGUAGE SHAPE THE WAY WE THINK?
Lera Boroditsky
http://edge.org/3rd_culture/boroditsky09/boroditsky09_index.html
LB já fazia essa pergunta em 2001, mas ainda não tinha muitas respostas, e sua extensa pesquisa ainda estava por ser feita. Leia seu artigo abaixo:
PDF - Boroditsky, L. (2001). Does language shape thought? English and Mandarin speakers' conceptions of time. Cognitive Psychology, 43(1), 1-22.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Como o cérebro cria nosso mundo mental
“Utilizando evidências provenientes de tomografias, experimentos psicológicos e de pacientes estudos, Chris Frith, um dos principais neurocientistas do mundo, explora a relação entre a mente e o cérebro”.
Making up the Mind: How the Brain Creates Our Mental World
Chris Frith
Blackwell Publishing Limited 2007 PDF 250 pages 5,12 mb
http://depositfiles.com/files/1w5p1r3ix
Making up the Mind: How the Brain Creates Our Mental World
Chris Frith
Blackwell Publishing Limited 2007 PDF 250 pages 5,12 mb
http://depositfiles.com/files/1w5p1r3ix
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Consciência - Guia do Usuário
Esse é o título do livro de Adam Zeman, neurologista inglês. O texto tem qualidade técnica e leveza ao mesmo tempo, uma raridade nos dias atuais. Zeman é Professor de neurologia cognitiva e comportamental da Peninsula Medical School, Peninsula College of Medicine and Dentistry (em Exeter, UK), e também é autor de A Portrait of the Brain (2007). As maltraçadas da editoria, abaixo, dão uma idéia do que é o livro:
“Este atraente livro fornece uma introdução à consciência que faz justiça tanto à ciência como à filosofia da consciência, isto é, à mecânica da mente a à experiência consciente. O livro inicia com uma discussão geral do cérebro e da própria consciência. Daí, explorando as áreas do cérebro que mais provavelmente esclarecerão a base da consciência, Zeman trata da ciência do sono e do despertar, e da ciência da visão. Ele descreve condições saudáveis e distúrbios – epilepsia, narcolepsia, blindsight e alucinações pós-AVE – que dão uma idéia da capacidade de consciência e de seus conteúdos. E refaz a evolução do cérebro, da espécie humana e da cultura, examinando as principais teorias atuais sobre consciência, tentativas pioneiras de explicar como o cérebro engendra a experiência. Zeman conclui seu texto examinando argumentos filosóficos sobre a natureza da consciência. Neurologista clínico, ele dá vida a seu texto com exemplos de distúrbios comportamentais e neurológicos de seus pacientes e dos mundos em expansão de crianças pequenas, incluindo seus próprios filhos”.
Adam Zeman - Consciousness: A User's Guide
Yale University Press 2003 Pages: 416 PDF 2.09 MB
http://rapidshare.com/files/247093488/dd11.rar
“Este atraente livro fornece uma introdução à consciência que faz justiça tanto à ciência como à filosofia da consciência, isto é, à mecânica da mente a à experiência consciente. O livro inicia com uma discussão geral do cérebro e da própria consciência. Daí, explorando as áreas do cérebro que mais provavelmente esclarecerão a base da consciência, Zeman trata da ciência do sono e do despertar, e da ciência da visão. Ele descreve condições saudáveis e distúrbios – epilepsia, narcolepsia, blindsight e alucinações pós-AVE – que dão uma idéia da capacidade de consciência e de seus conteúdos. E refaz a evolução do cérebro, da espécie humana e da cultura, examinando as principais teorias atuais sobre consciência, tentativas pioneiras de explicar como o cérebro engendra a experiência. Zeman conclui seu texto examinando argumentos filosóficos sobre a natureza da consciência. Neurologista clínico, ele dá vida a seu texto com exemplos de distúrbios comportamentais e neurológicos de seus pacientes e dos mundos em expansão de crianças pequenas, incluindo seus próprios filhos”.
Adam Zeman - Consciousness: A User's Guide
Yale University Press 2003 Pages: 416 PDF 2.09 MB
http://rapidshare.com/files/247093488/dd11.rar
quinta-feira, 18 de junho de 2009
The Descent of Madness
O título lembra propositalmente a obra de Darwin, The Descent of Man, e as notas da editoria prometem um texto interessante: “Valendo-se de evidências das ciências comportamentais e da natureza, este livro apresenta uma nova e radical hipótese: que a loucura existe como dispendiosa consequência da evolução de um sofisticado cérebro social no Homo sapiens. Depois de explicar os fundamentos lógicos de uma abordagem evolutiva da psicose, o autor elabora sua tese sobre a doença psicótica em nossos parentes símios vivos, assim como em ancestrais humanos. Depois ele revê as teorias evolutivas da psicose antes de introduzir sua própria tese: de que os mesmos genes que causam a loucura são responsáveis pela evolução de nosso cérebro altamente social”.
Abobrinha editorial é isso aí, mas já uma prévia...
The Descent of Madness: Evolutionary Origins of Psychosis and the Social Brain
by Jonathan Burns
Routledge 2007 PDF 275 pages 1,4 mb
http://depositfiles.com/files/teed7hnbe
Abobrinha editorial é isso aí, mas já uma prévia...
The Descent of Madness: Evolutionary Origins of Psychosis and the Social Brain
by Jonathan Burns
Routledge 2007 PDF 275 pages 1,4 mb
http://depositfiles.com/files/teed7hnbe
Plasticidade Sináptica e Cognição
“Este livro, Prefrontal Cortex: from Synaptic Plasticity to Cognition, é uma abordagem interdisciplinar que procura caracterizar a função da porção anterior do lobo frontal em roedores e primatas humanos e não humanos. Os tópicos específicos discutidos em seus capítulos são propositadamente variados: abrangem desde as propriedades da membrana dos neurônios préfrontais até a psicologia cognitiva. Ainda assim, ele não deve ser visto como uma simples coleção de textos com os diferentes subtemas. Como você verá, os capítulos frequentemente abrangem domínios do campo préfrontal em um esforço para fornecer um quadro geral”.
Prefrontal Cortex: From Synaptic Plasticity to Cognition,
Prefrontal Cortex: From Synaptic Plasticity to Cognition,
edited by Satoru Otani
Kluwer 2004 Pages: 323 PDF 12.97 MB
http://uploading.com/files/2NXEDXJ4/PrefroCort.rar.html
http://uploading.com/files/2NXEDXJ4/PrefroCort.rar.html
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Localização cerebral de síndromes clínicas
Apresentação da editoria: “Em neuropsicologia, a localização refere-se à relação entre as estruturas anatômicas do cérebro e sua correspondente função psicológica ou comportamental. Há muito existe um considerável debate sobre localização: O quanto é difusa (widespread)? Algumas funções são mais localizadas do que outras? Por volta de meados do século 20, uma quantidade formidável de evidências parecia sustentar fortemente a ‘hipótese da modularidade’: funções psicológicas como linguagem e memória encontram-se em áreas neuroanatômicas específicas. Mais recentemente, estudos de neuroimagem parecem sugerir uma visão mais holística – que as funções psicológicas estão distribuídas e dinamicamente organizadas através de múltiplas regiões do cérebro”.
Este texto da editoria fica bem complementado pela introdução do capítulo 1: “O papel de neurocientistas e clínicos, historicamente, vem focalizando a localização da função cerebral. Mais recentemente, o advento de sofisticadas imagens cerebrais como tomografia axial computadorizada e imagem por ressonância magnética resultou em uma importante modificação na compreensão de estrutura e função cerebrais. Esta modificação traduziu-se em uma atenção crescente sobre a análise de padrões dos distúrbios cognitivos ligados a doenças neurológicas. Entretanto, evidências cada vez mais numerosas sugerem que a correlação entre função e estudos neuro-radiológicos é fraca, para dizer o mínimo. Assim, a elaboração de uma interface das informações conhecidas sobre os distúrbios do processamento cerebral de informações com estudos de localização deverá fornecer novas oportunidades para uma compreensão mais fundamentada dos distúrbios cerebrais”. É uma pena que num livro tão interessante as figuras não acompanhem os progressos atuais em editoração gráfica.
Joseph M. Tonkonogy & Antonio E. Puente
Localization of Clinical Syndromes in Neuropsychology and Neuroscience
Springer 2009 864 pages PDF 4,9 MB http://uploading.com/files/43RV8YF7/0826119670.rar.html
Este texto da editoria fica bem complementado pela introdução do capítulo 1: “O papel de neurocientistas e clínicos, historicamente, vem focalizando a localização da função cerebral. Mais recentemente, o advento de sofisticadas imagens cerebrais como tomografia axial computadorizada e imagem por ressonância magnética resultou em uma importante modificação na compreensão de estrutura e função cerebrais. Esta modificação traduziu-se em uma atenção crescente sobre a análise de padrões dos distúrbios cognitivos ligados a doenças neurológicas. Entretanto, evidências cada vez mais numerosas sugerem que a correlação entre função e estudos neuro-radiológicos é fraca, para dizer o mínimo. Assim, a elaboração de uma interface das informações conhecidas sobre os distúrbios do processamento cerebral de informações com estudos de localização deverá fornecer novas oportunidades para uma compreensão mais fundamentada dos distúrbios cerebrais”. É uma pena que num livro tão interessante as figuras não acompanhem os progressos atuais em editoração gráfica.
Joseph M. Tonkonogy & Antonio E. Puente
Localization of Clinical Syndromes in Neuropsychology and Neuroscience
Springer 2009 864 pages PDF 4,9 MB http://uploading.com/files/43RV8YF7/0826119670.rar.html
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Plasticidade Cortical
Da editoria: “Em Teoria da Plasticidade Cortical, Leon Cooper (Prêmio Nobel) e seus colaboradores apresentam um desenvolvimento sistemático da teoria de Bienenstock, Cooper e Munro (BCM) da plasticidade sináptica, e discutem experimentos que testam suas suposições e consequências. O livro fornece uma elegante análise da estrutura teórica em pesquisa neurocientífica e elucida o papel da teoria BCM na orientação de pesquisas que remetem à nossa atual compreensão dos mecanismos básicos da plasticidade cortical”.
Leon N. Cooper, Brian S. Blais, Harel Z. Shouval & Nathan Intrator
Theory of Cortical Plasticity 2004 332 pages Djvu 4,7 MB
http://depositfiles.com/files/28zgyogn1
Leon N. Cooper, Brian S. Blais, Harel Z. Shouval & Nathan Intrator
Theory of Cortical Plasticity 2004 332 pages Djvu 4,7 MB
http://depositfiles.com/files/28zgyogn1
domingo, 14 de junho de 2009
Física e Consciência
Gil, esse é o primeiro livro (que se pode levar a) sério sobre consciência e física quântica. Não li todos os livros daquela biblioteca de Borges, mas já tentei atravessar esse matagal epistemológico várias vezes e nada consegui que fosse aproveitável. Até os cachorros que encontraram uma migalha de cocrete na lata de lixo estão mais bem servidos, porque nós ficamos apenas com o lixo. Quantum Enigma: Physics Encounters Consciousness (o enigma quântico: a física encontra a consciência) é um livro especial, porque além de bem escrito aborda os assuntos mais bizarros com isenção, sem jamais recorrer ao jargão esotérico. No capítulo 14, a seção Nove Interpretações descreve algumas concepções quânticas e nota que todas, em algum ponto, têm ligação com a consciência. Na p. 156 está escrito: “Não há maneira de interpretar a teoria quântica sem, de algum modo, se remeter à consciência”. A leitura do livro nos leva convincentemente à mesma conclusão, enquanto nos divertimos (intelectualmente) com as esquisitices fenomenológicas da coisa toda. Imperdível.
Nota: o post de 08.11.2008, sobre o artigo de Chris King, não só tem abrangência menor como aponta para o Enigma da Consciência de maneira algo diferente.
Quantum Enigma: Physics Encounters Consciousness
Bruce Rosenblum & Fred Kuttner
Oxford University Press, USA 2008 224 pages PDF 1,9 MB
http://depositfiles.com/files/wvmkw2pp3
Nota: o post de 08.11.2008, sobre o artigo de Chris King, não só tem abrangência menor como aponta para o Enigma da Consciência de maneira algo diferente.
Quantum Enigma: Physics Encounters Consciousness
Bruce Rosenblum & Fred Kuttner
Oxford University Press, USA 2008 224 pages PDF 1,9 MB
http://depositfiles.com/files/wvmkw2pp3
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Pensamento e Consciência em Animais
Eu sei que esse livro é bom e está bem escrito porque só depois de um ato repentino de metacognição é que reparei que já estava pra lá da página 20. Isto é, depois de ler as informações iniciais sobre a carreira da Dra. Lesley Rogers e algumas linhas produzidas pela editora, comecei a explorar o texto em si e continuei lendo por prazer e curiosidade. Parece que estamos conversando, como quando se lê Montaigne, e a conversa é de excelente nível. Esta característica parece ser mais comum em cientistas que trabalham, observam e aprendem mais em campo do que em laboratórios, como é o caso da Dra. Lesley (e também de Darwin, Leaky e outros), mas vê-se que ela tem sólido (e amplo) conhecimento teórico em diversos campos da ciência e da cultura em geral. É uma pena que as ilustrações sejam P/B, já que algumas delas representam componentes cerebrais e os detalhes se perdem nos tons de cinza.
Lesley Rogers - Minds of Their Own: Thinking and Awareness in Animals
Lesley Rogers - Minds of Their Own: Thinking and Awareness in Animals
Westview Press 1998 Pages: 224 PDF 16.91 MB http://rapidshare.com/files/243505697/mm19.rar
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Embodied Grounding
Em primeiro lugar, há o problema da tradução de ‘embodied’. Esta palavra pode ser traduzida como corporificado, materializado, consubstanciado, concretizado, enfim, uma palavra que denote ‘dar substância a algo abstrato’. Alguns trabalhos acadêmicos brasileiros possuidores de credibilidade epistemológica (por exemplo, Estudo da consciência e a cognição corpórea [Ciências & Cognição; Ano 04, Vol 11, 143-155. Disponível em www.cienciasecognicao.org], de Gilberto Corrêa de Souza, Dulce Maria Halfpap, Li Shih Min e João Bosco da Mota Alves, da Universidade Federal de Santa Catarina – ao qual, entretanto, falta intimidade com a língua portuguesa quanto a pontuação, crase, e outros pecadilhos, além de desconhecer ou não citar Minds are simply what brains do, de Marvin Minsky – 1995), utilizam ‘cognição corporificada’, etc., e esse é o termo que será usado aqui, ainda que eu goste de ‘materializada(o)’.
‘Grounding’ é um pouco mais simples: substrato, base, fundamento, substância elementar, etc. Então, essa ‘substantificação’ ou ‘materialização’ de consciência, cognição e outros fenômenos psicológicos é um saudável indeferimento, uma acertada desconsideração de toda transcendência nessa esfera. Como dizem Souza e colegas, “A visão de que a consciência pode ser estudada cientificamente depende de seu entendimento como um fenômeno físico e real”. Então, diz a editoria da Cambridge University Press:
“Em anos recentes tem havido uma percepção crescente de que uma compreensão abrangente dos processos afetivos, cognitivos e de linguagem, e dos fenômenos sociais e interpessoais, só pode ser obtida se entendermos como esses processos estão substantificados em estados corpóreos (yes: grounded in bodily states). O termo ‘substantificação’ apreende o denominador comum desses desenvolvimentos, que vêm de diversas perspectivas disciplinares, que vão de neurociência, ciência cognitiva e psicologia social a ciências dos afetos. Este volume reúne pela primeira vez sob o mesmo teto esses diversos desenvolvimentos, e fornece uma visão geral abrangente desse movimento intelectual nas ciências cognitivas e comportamentais”.
Embodied Grounding: Social, Cognitive, Affective, and Neuroscientific Approaches
Publisher: Cambridge University Press 2008 PDF 320 pages 1,4 mb
http://depositfiles.com/files/399w4sxhg
‘Grounding’ é um pouco mais simples: substrato, base, fundamento, substância elementar, etc. Então, essa ‘substantificação’ ou ‘materialização’ de consciência, cognição e outros fenômenos psicológicos é um saudável indeferimento, uma acertada desconsideração de toda transcendência nessa esfera. Como dizem Souza e colegas, “A visão de que a consciência pode ser estudada cientificamente depende de seu entendimento como um fenômeno físico e real”. Então, diz a editoria da Cambridge University Press:
“Em anos recentes tem havido uma percepção crescente de que uma compreensão abrangente dos processos afetivos, cognitivos e de linguagem, e dos fenômenos sociais e interpessoais, só pode ser obtida se entendermos como esses processos estão substantificados em estados corpóreos (yes: grounded in bodily states). O termo ‘substantificação’ apreende o denominador comum desses desenvolvimentos, que vêm de diversas perspectivas disciplinares, que vão de neurociência, ciência cognitiva e psicologia social a ciências dos afetos. Este volume reúne pela primeira vez sob o mesmo teto esses diversos desenvolvimentos, e fornece uma visão geral abrangente desse movimento intelectual nas ciências cognitivas e comportamentais”.
Embodied Grounding: Social, Cognitive, Affective, and Neuroscientific Approaches
Publisher: Cambridge University Press 2008 PDF 320 pages 1,4 mb
http://depositfiles.com/files/399w4sxhg
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Aprender espanhol
Com as mesmas recomendações do post de 30 de maio (Aprender alemão), aqui vão os links:
Modern Spanish grammar
Routledge 2003 PDF 2003 473 Pages 2 MB
http://rapidshare.com/files/242691445/Modern_Spanish_grammar_LACDMY.rar
A Student Grammar of Spanish
Cambridge University Press Ron Batchelor PDF 2006 2 MB
http://rapidshare.com/files/239866570/ST_Grammar_Sp_LACDMY.rar
Jenny Petrow, "Spanish Demystified: A Self -Teaching Guide"
McGraw-Hill 2007 464 pages PDF 2 MB
http://depositfiles.com/pt/files/inq95fikx
Conrad Schmitt, “Schaum's Outline of Spanish Grammar”
McGraw-Hill 2008-06-26 209 pages PDF 1 MB
http://depositfiles.com/files/tfbfiub18
Pimsleur Spanish I (30 units + text book)
http://rapidshare.de/files/23244860/Spanish_1.part1.rar
http://rapidshare.de/files/23246605/Spanish_1.part2.rar
http://rapidshare.de/files/23247612/Spanish_1.part3.rar
http://rapidshare.de/files/23248605/Spanish_1.part4.rar
http://rapidshare.de/files/23249590/Spanish_1.part5.rar
http://rapidshare.de/files/23250539/Spanish_1.part6.rar
http://rapidshare.de/files/23251627/Spanish_1.part7.rar
Download all parts in one: www.oxyshare.com/get/9357261264496ab293f7f09.54035819/spanish1AIO.rar.html
Larry Rios, "Speak Basic Spanish In No Time"
Que 2004-11-05 264 pages PDF 3,3 MB
http://depositfiles.com/files/p7e0lybzw
Gail Stein, "Spanish I (Cliffs Study Solver)"
Cliffs Notes 2003-06-27 400 pages PDF 1,2 MB
http://depositfiles.com/files/9bfscmogh
Living Language “In-Flight Spanish: Learn Before You Land"
Living Language 2001-06-19 Audio CD mp3 50 MB
http://depositfiles.com/files/mip0bnyn3
Modern Spanish grammar
Routledge 2003 PDF 2003 473 Pages 2 MB
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A Student Grammar of Spanish
Cambridge University Press Ron Batchelor PDF 2006 2 MB
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Jenny Petrow, "Spanish Demystified: A Self -Teaching Guide"
McGraw-Hill 2007 464 pages PDF 2 MB
http://depositfiles.com/pt/files/inq95fikx
Conrad Schmitt, “Schaum's Outline of Spanish Grammar”
McGraw-Hill 2008-06-26 209 pages PDF 1 MB
http://depositfiles.com/files/tfbfiub18
Pimsleur Spanish I (30 units + text book)
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Larry Rios, "Speak Basic Spanish In No Time"
Que 2004-11-05 264 pages PDF 3,3 MB
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Gail Stein, "Spanish I (Cliffs Study Solver)"
Cliffs Notes 2003-06-27 400 pages PDF 1,2 MB
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Living Language “In-Flight Spanish: Learn Before You Land"
Living Language 2001-06-19 Audio CD mp3 50 MB
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terça-feira, 9 de junho de 2009
O cérebro bayesiano
E por falar em abobrinhas, aqui estão mais algumas, desta vez a sério: “Uma abordagem bayesiana pode contribuir para uma compreensão do cérebro em múltiplos níveis: fazendo predições normativas sobre como um sistema sensorial ideal deveria combinar conhecimentos prévios com observações, fornecendo uma interpretação mecânica do funcionamento dinâmico dos circuitos cerebrais e sugerindo modos otimizados de decifrar dados experimentais. O Cérebro Bayesiano reúne contribuições de neurocientistas tanto experimentais como teóricos que examinam os mecanismos cerebrais de percepção, tomada de decisão e controle motor segundo conceitos de estimativa bayesiana. Depois de uma visão geral dos conceitos matemáticos, incluindo o teorema de Bayes, que são básicos para se entender as abordagens discutidas, os autores discutem como os conceitos bayesianos podem ser usados na interpretação de dados neurobiológicos como disparos neurais e tomografias cerebrais funcionais. A seguir, examinam a modelagem de processamento sensorial, incluindo a codificação neural das informações sobre o mundo externo. Ao final, os autores exploram os processos dinâmicos de comportamentos, incluindo a matemática da velocidade e precisão de decisões perceptuais e modelos neurais de disseminação de crenças”.
Kenji Doya, Shin Ishii, Alexandre Pouget, Rajesh P. N. Rao
Bayesian Brain: Probabilistic Approaches to Neural Coding
The MIT Press - 2007 - 340 pages - DJVU 3,71 MB
http://depositfiles.com/files/8791358
Kenji Doya, Shin Ishii, Alexandre Pouget, Rajesh P. N. Rao
Bayesian Brain: Probabilistic Approaches to Neural Coding
The MIT Press - 2007 - 340 pages - DJVU 3,71 MB
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segunda-feira, 8 de junho de 2009
Abobrinhas
Sempre que não tenho condições de dizer alguma coisa sobre um livro indicado aqui, transcrevo as ‘abobrinhas’ da editoria, aquele lero-lero marqueteiro que não diz muito mas sempre quebra um galho. Tenho a impressão que achei o Santo Graal das abobrinhas, o Elo Perdido dessas cucurbitáceas, seu El Dorado e Jardim do Éden (caramba, como esses terráqueos têm mitos!) :
“O Manual de Xxxtica (leia-se ‘trichística’) proporciona às comunidades tanto de pesquisa quanto de prática uma cobertura abrangente das metodologias metaxxxísticas, que comprovaram ser um sucesso em ampla variedade de cenários problemáticos do mundo real. Além disso, são essas estratégias xxxísticas que apresentam promessas especiais para o sucesso futuro. Os diversos capítulos servem como apresentações isoladas, fornecendo tanto as bases fundamentais necessárias como um guia prático para implementação. Na maioria dos cenários, um solucionador de problemas tem uma opção sobre qual abordagem xxxística deveria ser adotada para o problema em questão. Metodologias alternativas existem, tipicamente, que poderiam ser empregadas na produção de soluções de alta qualidade. Quase sempre trata-se de uma questão de escolher uma das diversas abordagens que poderiam ser adotadas. A própria natureza da xxxística convida o analista a modificar métodos básicos em resposta a características do problema, a experiências anteriores e a preferências pessoais. Os capítulos desse livro também foram projetados para facilitar isso. Este Manual consiste de 19 capítulos. Os tópicos incluídos são: Pesquisa Dispersa, Pesquisa Tabu, Algoritmos Genéticos, Programação Genética, Algoritmos Meméticos, Pesquisa na Vizinhança da Variável, Pesquisa Local Dirigida, GRASP, Otimização da Colônia de Formigas, Anelamento Simulado, Procura Local Iterativa, Métodos de Multipartida, Programação de Restrições, Satisfação de Restrições, Métodos de Rede Neural para Otimização, Hiperxxxística, Estratégias Paralelas para Xxxística, Bibliotecas de Classe Xxxística e Equipes Alfa. Esta família de capítulos metaxxxísticos oferece uma cobertura abrangente e de primeira linha dos principais tópicos e metodologias da moderna xxxística”.
Entenderam agora como esse livro é da maior importância? E deve ser mesmo: as maltraçadas acima pertencem ao time de criação mercadológica da Springer Verlag, que borrifa pó de pirlimpimpim no livro. Meu único trabalho, além de traduzir, foi transformar 'meta-heurística' em 'xxxtica' (trichística) para montar o cenário.
Fred W. Glover, Gary A. Kochenberger Handbook of Metaheuristics
Springer 2003 ISBN: 1402072635 570 pages PDF 8,4 MB
http://depositfiles.com/files/7rvwkplg6
“O Manual de Xxxtica (leia-se ‘trichística’) proporciona às comunidades tanto de pesquisa quanto de prática uma cobertura abrangente das metodologias metaxxxísticas, que comprovaram ser um sucesso em ampla variedade de cenários problemáticos do mundo real. Além disso, são essas estratégias xxxísticas que apresentam promessas especiais para o sucesso futuro. Os diversos capítulos servem como apresentações isoladas, fornecendo tanto as bases fundamentais necessárias como um guia prático para implementação. Na maioria dos cenários, um solucionador de problemas tem uma opção sobre qual abordagem xxxística deveria ser adotada para o problema em questão. Metodologias alternativas existem, tipicamente, que poderiam ser empregadas na produção de soluções de alta qualidade. Quase sempre trata-se de uma questão de escolher uma das diversas abordagens que poderiam ser adotadas. A própria natureza da xxxística convida o analista a modificar métodos básicos em resposta a características do problema, a experiências anteriores e a preferências pessoais. Os capítulos desse livro também foram projetados para facilitar isso. Este Manual consiste de 19 capítulos. Os tópicos incluídos são: Pesquisa Dispersa, Pesquisa Tabu, Algoritmos Genéticos, Programação Genética, Algoritmos Meméticos, Pesquisa na Vizinhança da Variável, Pesquisa Local Dirigida, GRASP, Otimização da Colônia de Formigas, Anelamento Simulado, Procura Local Iterativa, Métodos de Multipartida, Programação de Restrições, Satisfação de Restrições, Métodos de Rede Neural para Otimização, Hiperxxxística, Estratégias Paralelas para Xxxística, Bibliotecas de Classe Xxxística e Equipes Alfa. Esta família de capítulos metaxxxísticos oferece uma cobertura abrangente e de primeira linha dos principais tópicos e metodologias da moderna xxxística”.
Entenderam agora como esse livro é da maior importância? E deve ser mesmo: as maltraçadas acima pertencem ao time de criação mercadológica da Springer Verlag, que borrifa pó de pirlimpimpim no livro. Meu único trabalho, além de traduzir, foi transformar 'meta-heurística' em 'xxxtica' (trichística) para montar o cenário.
Fred W. Glover, Gary A. Kochenberger Handbook of Metaheuristics
Springer 2003 ISBN: 1402072635 570 pages PDF 8,4 MB
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domingo, 7 de junho de 2009
JET
Especialmente para quem gosta de rock’n’roll energético, a banda australiana Jet e seus dois primeiros discos, Born Again e Shine On. Todo rock deveria ser energético, por definição, mas o veneno do Jet mata mais rápido, e sem mais milongas e delongas aqui estão os endereços, cortesia (pirateada) do grande Gravetos e Berlotas :
http://up-file.com/download/bbf454441141/BORN-AGAIN.rar.html
http://up-file.com/download/ee5866517524/JET-SHINE-ON.rar.html
PS – Se forem ao G & B, não deixem de explorar o índice das bandas que lá estão representadas. Tem do bom e do melhor.
PS 2 - Parece que os dois links do Up-file não estão ativos. O site de torrent www.mininova.org tem os dois CDs, até repetidos, mas Born Again chama-se Get Born por lá. É só colocar na Search. Vou procurar um link Rapidshare e volto ao assunto.
http://up-file.com/download/bbf454441141/BORN-AGAIN.rar.html
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PS – Se forem ao G & B, não deixem de explorar o índice das bandas que lá estão representadas. Tem do bom e do melhor.
PS 2 - Parece que os dois links do Up-file não estão ativos. O site de torrent www.mininova.org tem os dois CDs, até repetidos, mas Born Again chama-se Get Born por lá. É só colocar na Search. Vou procurar um link Rapidshare e volto ao assunto.
O essencial da psiquiatria
Este livro “é uma versão completamente revisada e atualizada de Essentials of Postgraduate Psychiatry, 3rd ed. (eds. R. Murray, P. Hill, P. McGuffin; Cambridge University Press, 1997). Ainda que mantenha a estrutura geral do volume anterior, essa versão expande e estende sua abrangência e inclui contribuições de primeira linha de uma grande equipe de autores (da Europa, das Américas, da Austrália, Ásia e África)”. Murray e McGuffin estão entre os cinco editores da nova edição, juntamente com Kendler, Wesseley e Castle.
Mas por que Essential Psychiatry está aqui no CL&M? A resposta está nas características desse livro: suas cinco partes principais contêm trabalhos que apresentam o espectro geral da atividade psiquiátrica, desde (1) as ferramentas da psiquiatria, passando por (2) distúrbios psiquiátricos, os (3) tópicos especiais (determinantes sociais e culturais da saúde mental, distúrbios psiquiátricos na menstruação, gravidez, no pósparto e na menopauda, suicídio), a (4) psiquiatria em cenários específicos (psiquiatria comunitária, hospitalar, judiciária – forense), até (5) os tratamentos (terapia cognitiva, psicoterapias interpessoal, psicodinâmica e familiar). Quer dizer, o livro é um panorama geral feito por autores bem conceituados e pode auxiliar muitos profissionais de diversas áreas a lidar com pacientes psiquiátricos ou com pessoas que apresentem distúrbios que indiquem a necessidade de atendimento psiquiátrico.
Robin M. Murray e colegas (Edits), Essential Psychiatry
Cambridge University Press 2008 752 p PDF 4 MB
http://rapidshare.com/files/151344752/EssentialPsychiatry.rar
Mas por que Essential Psychiatry está aqui no CL&M? A resposta está nas características desse livro: suas cinco partes principais contêm trabalhos que apresentam o espectro geral da atividade psiquiátrica, desde (1) as ferramentas da psiquiatria, passando por (2) distúrbios psiquiátricos, os (3) tópicos especiais (determinantes sociais e culturais da saúde mental, distúrbios psiquiátricos na menstruação, gravidez, no pósparto e na menopauda, suicídio), a (4) psiquiatria em cenários específicos (psiquiatria comunitária, hospitalar, judiciária – forense), até (5) os tratamentos (terapia cognitiva, psicoterapias interpessoal, psicodinâmica e familiar). Quer dizer, o livro é um panorama geral feito por autores bem conceituados e pode auxiliar muitos profissionais de diversas áreas a lidar com pacientes psiquiátricos ou com pessoas que apresentem distúrbios que indiquem a necessidade de atendimento psiquiátrico.
Robin M. Murray e colegas (Edits), Essential Psychiatry
Cambridge University Press 2008 752 p PDF 4 MB
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PhaenEx
Este é o codinome do journal of existential and phenomenological theory and culture (assim mesmo com minúsculas iniciais). Vou colocar os nomes de alguns artigos que lá aparecem, e o leitor decide se fica animado para conferir os textos. Não li nenhum ainda (descobri nesse momento):
Phenomenology as Critique of Institutions: Movements, Authentic Sociality and Nothingness Ian Angus
Artificial Intelligence and the Phenomenology of Flesh James Mensch
Aux sources nietzschéennes de La nausée Martine Béland
The Tragic Double Bind of Heidegger’s Techne David Edward Tabachnick
The Limits of Transcendence Richard Matthews
In the Presence of the Living Cockroach: The Moment of Aliveness and the Gendered Body in Agamben and Lispector EMMA R. JONES
La vie végétative des animaux : la destruction heideggérienne de l’animalité CHRISTIANE BAILEY
An Answer to the Problem of Other Minds MARIA ANTONIETTA PERNA
Há uma descrição geral da coisa toda, índice e acesso em
http://www.phaenex.uwindsor.ca/ojs/leddy/index.php/phaenex/index
Phenomenology as Critique of Institutions: Movements, Authentic Sociality and Nothingness Ian Angus
Artificial Intelligence and the Phenomenology of Flesh James Mensch
Aux sources nietzschéennes de La nausée Martine Béland
The Tragic Double Bind of Heidegger’s Techne David Edward Tabachnick
The Limits of Transcendence Richard Matthews
In the Presence of the Living Cockroach: The Moment of Aliveness and the Gendered Body in Agamben and Lispector EMMA R. JONES
La vie végétative des animaux : la destruction heideggérienne de l’animalité CHRISTIANE BAILEY
An Answer to the Problem of Other Minds MARIA ANTONIETTA PERNA
Há uma descrição geral da coisa toda, índice e acesso em
http://www.phaenex.uwindsor.ca/ojs/leddy/index.php/phaenex/index
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Mozart - Magdalena Kozená
Esplêndido CD, e pode acrescentar os outros quinze adjetivos do Roget’s Thesaurus.
Kozená, em finíssima companhia (Simon Rattle rege a Orchestra of the Age of Enlightenment), canta árias de Mozart.
01. Le nozze di Figaro K. 492 Giunse alfin il momentoDeh vieni, non tardar, o gioia bella
02. Le nozze di Figaro K. 492 Voi che sapete che cosa e amor
03. Le nozze di Figaro K. 492 Non so piu cosa son, cosa faccio
04. Le nozze di Figaro K. 492 Giunse alfin il momento Al desiodi chi t'adora K. 577
05. Cosi fan tutte K. 588 In uomini, in soldati
06. Cosi fan tutte K. 588 Ei parte... Senti!... Ah, no! Per pieta,ben mio, perdona
07. Cosi fan tutte K. 588 E amore un ladroncello
08. La clemenza di Tito K. 621 Non piu di fiori vaghe catene
09. Idomeneo K. 366 Quando avran fine omai Padre, germani
10. Ch'io mi scordi di te Non temer, amato bene K. 505
11. Vado, ma dove o Dei! K. 583
12. Alma grande, e nobil core! K. 578
Devidamente adjetivado e listado, resta dizer que o link abaixo veio do site Sic Transit Opera Mundi, sempre na crista da onda.
http://rs107.rapidshare.com/files/239808995/MKozena-MozartArias.rar
Devidamente adjetivado e listado, resta dizer que o link abaixo veio do site Sic Transit Opera Mundi, sempre na crista da onda.
http://rs107.rapidshare.com/files/239808995/MKozena-MozartArias.rar
Organização estrutural do cérebro e inteligência
Yonghui Li, Yong Liu, Jun Li, Wen Qin, Kuncheng Li, Chunshui Yu e Tianzi Jiang são os autores do estudo Brain Anatomical Network and Intelligence, publicado no exemplar de maio de 2009 da PLoS - Computational Biology. O assunto é previsivelmente complexo, mas no nosso último parágrafo está o endereço do AK’s Rambling Thoughts, onde podem (e devem) ser obtidas boas explicações sobre os detalhes da coisa toda. Aqui está o abstract/resumo:
“Intuitivamente, pode-se supor que uma inteligência superior corresponda a uma transferência mais eficiente de informações no cérebro, mas não foram registradas evidências diretas segundo a perspectiva de redes cerebrais. Neste estudo, fizemos extensas análises para testar a hipótese de que as diferenças individuais em inteligência estão associadas à organização estrutural do cérebro, e em particular que resultados maiores em testes de inteligência estão relacionados a uma maior eficiência global da rede anatômica do cérebro. Construímos redes anatômicas cerebrais binárias e ponderadas (binary and weighted) em cada um de 79 adultos jovens e saudáveis utilizando tractografia de tensor de difusão e calculamos as propriedades topológicas das redes utilizando um método teórico de gráfico. Com base em seus resultados de QI, os sujeitos foram divididos em grupos de inteligência geral e alta, e uma eficiência global significativamente maior foi encontrada nas redes desse último grupo. Além disso, apresentamos correlações significativas entre resultados de QI e propriedades de rede em todos os sujeitos, controlando ao mesmo tempo para idade e gênero. Especificamente, resultados maiores de inteligência correspondem a uma extensão de caminho característico mais curta e a uma maior eficiência global das redes, indicando uma transferência paralela de informações mais eficiente no cérebro. Os resultados foram observados consistentemente não só nas redes binárias como nas ponderadas, o que, em conjunto, fornece evidências convergentes para nossa hipótese. Nossos achados sugerem que a eficiência da organização estrutural do cérebro pode ser uma importante base biológica da inteligência”.
As reflexões de AK sobre essas abobrinhas técnicas são fundamentais para o leigo começar a tentar entender o que está acontecendo, porque o vocabulário e os procedimentos citados estão documentados em muitos links explicativos, ainda que nem todos estejam disponíveis para quem não tenha um acesso institucional (via Portal Capes, por exemplo).
Este artigo de Li et al. foi pescado no blog AK’s Rambling Thoughts, que me pareceu ser muito bom (vou investigar mais), e onde cheguei através de uma indicação do Research Blogging, e a URL para ler a versão em html (que traz um link para uma versão em PDF, de 1.6 Mb), é:
http://www.ploscompbiol.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pcbi.1000395
“Intuitivamente, pode-se supor que uma inteligência superior corresponda a uma transferência mais eficiente de informações no cérebro, mas não foram registradas evidências diretas segundo a perspectiva de redes cerebrais. Neste estudo, fizemos extensas análises para testar a hipótese de que as diferenças individuais em inteligência estão associadas à organização estrutural do cérebro, e em particular que resultados maiores em testes de inteligência estão relacionados a uma maior eficiência global da rede anatômica do cérebro. Construímos redes anatômicas cerebrais binárias e ponderadas (binary and weighted) em cada um de 79 adultos jovens e saudáveis utilizando tractografia de tensor de difusão e calculamos as propriedades topológicas das redes utilizando um método teórico de gráfico. Com base em seus resultados de QI, os sujeitos foram divididos em grupos de inteligência geral e alta, e uma eficiência global significativamente maior foi encontrada nas redes desse último grupo. Além disso, apresentamos correlações significativas entre resultados de QI e propriedades de rede em todos os sujeitos, controlando ao mesmo tempo para idade e gênero. Especificamente, resultados maiores de inteligência correspondem a uma extensão de caminho característico mais curta e a uma maior eficiência global das redes, indicando uma transferência paralela de informações mais eficiente no cérebro. Os resultados foram observados consistentemente não só nas redes binárias como nas ponderadas, o que, em conjunto, fornece evidências convergentes para nossa hipótese. Nossos achados sugerem que a eficiência da organização estrutural do cérebro pode ser uma importante base biológica da inteligência”.
As reflexões de AK sobre essas abobrinhas técnicas são fundamentais para o leigo começar a tentar entender o que está acontecendo, porque o vocabulário e os procedimentos citados estão documentados em muitos links explicativos, ainda que nem todos estejam disponíveis para quem não tenha um acesso institucional (via Portal Capes, por exemplo).
Este artigo de Li et al. foi pescado no blog AK’s Rambling Thoughts, que me pareceu ser muito bom (vou investigar mais), e onde cheguei através de uma indicação do Research Blogging, e a URL para ler a versão em html (que traz um link para uma versão em PDF, de 1.6 Mb), é:
http://www.ploscompbiol.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pcbi.1000395
terça-feira, 2 de junho de 2009
A atividade coordenada do cérebro
Este parece ser um livro que traz novidades sobre a dinâmica de funcionamento do cérebro, ou pelo menos um aprofundamento do pouco que já se sabe (os autores são um elenco multinacional e multidisciplinar - neurociência, biofísica, matemática, física, neurologia, neurocirurgia, psicologia, engenharia biomédica e ciências da computação/biologia computacional - de excelentes instituições). Os neurocientistas têm pressa e estão trabalhando intensamente para estabelecer com segurança cada vez maior as regras básicas da relação entre anatomia e fisiologia do cérebro, e seu significado antropológico e cultural mais amplo. A “máquina mais complexa do universo”, como dizem os divulgadores antropocêntricos de ciência, executa um PPD (processamento paralelo distribuído, o velho conexionismo agora com nova fórmula, deixando seus dentes mais brancos e seus cabelos mais sedosos) assombroso, mas que nada tem de transcendental ou esotérico. Já dizia a Cambridge Encyclopedia of Human Evolution, em 1992, na subseção “Brain reorganisation” (3.2): “O recrutamento de estruturas e circuitos cerebrais existentes para novas tarefas mentais é mais notável na evolução da linguagem humana. A linguagem não poderia ter sido resultado da adição de uma nova estrutura porque ela é controlada não por qualquer estrutura isolada do cérebro, mas por uma rede de áreas corticais interdependentes, cada uma delas contribuindo com uma função particular. Cada uma dessas estruturas tem sua contrapartida nos cérebros dos primatas, que são incapazes de linguagem”. Visto isso, o busílis está nesse “recrutamento”, uma palavra que indica propósito e que nos arrebata de volta ao loop epistemológico que é nossa principal encrenca.
Jose Luiz Perez Velazquez e Richard Wennberg (University of Toronto), os editores do livro, dizem no prefácio:
“É razoável estabelecer que o propósito definitivo da neurociência é entender como os sistemas nervosos, e os cérebros em particular, processam informações. Seja o sistema nervoso de um nematódeo ou de um primata, o fundamento do processamento de informações está nas interações entre suas unidades, que no caso dos sistemas nervosos são seus neurônios e neuróglias. Cada atividade celular é significativa apenas com respeito àquilo que outras células estão fazendo. Portanto, estas interações celulares múltiplas implicam que algum tipo de atividade coordenada deve existir em algum nível. A sincronização das atividades celulares e de rede é um desses aspectos, e por causa disso as medidas de atividade sincronizada são fundamentais para a compreensão do processamento neural de informações. A busca por métodos e bases conceituais para se apreender atividades coordenadas em sistemas nervosos tem uma longa história, como expressaram Varela e colegas: ‘...desde a época de Sherrington e Pavlov a compreensão das propriedades globais distribuídas tem sido o El Dorado da neurociência, algo difícil de alcançar. As razões para essas dificuldades foram tanto técnicas quanto conceituais’ (F.J. Varela, E. Thompson, E. Rosch, The Embodied Mind, MIT Press, 1991). Este livro contém contribuições que remetem a essas questões técnicas e conceituais que continuam a ser um obstáculo para a compreensão da atividade cerebral coordenada”.
Coordinated Activity in the Brain: Measurements and Relevance to Brain Function and Behavior
Springer Pages: 265 2009 PDF 5 MB
http://depositfiles.com/files/g3eg8c1dl ou
http://uploading.com/files/GLA1F49F/GGP492.rar.html
Jose Luiz Perez Velazquez e Richard Wennberg (University of Toronto), os editores do livro, dizem no prefácio:
“É razoável estabelecer que o propósito definitivo da neurociência é entender como os sistemas nervosos, e os cérebros em particular, processam informações. Seja o sistema nervoso de um nematódeo ou de um primata, o fundamento do processamento de informações está nas interações entre suas unidades, que no caso dos sistemas nervosos são seus neurônios e neuróglias. Cada atividade celular é significativa apenas com respeito àquilo que outras células estão fazendo. Portanto, estas interações celulares múltiplas implicam que algum tipo de atividade coordenada deve existir em algum nível. A sincronização das atividades celulares e de rede é um desses aspectos, e por causa disso as medidas de atividade sincronizada são fundamentais para a compreensão do processamento neural de informações. A busca por métodos e bases conceituais para se apreender atividades coordenadas em sistemas nervosos tem uma longa história, como expressaram Varela e colegas: ‘...desde a época de Sherrington e Pavlov a compreensão das propriedades globais distribuídas tem sido o El Dorado da neurociência, algo difícil de alcançar. As razões para essas dificuldades foram tanto técnicas quanto conceituais’ (F.J. Varela, E. Thompson, E. Rosch, The Embodied Mind, MIT Press, 1991). Este livro contém contribuições que remetem a essas questões técnicas e conceituais que continuam a ser um obstáculo para a compreensão da atividade cerebral coordenada”.
Coordinated Activity in the Brain: Measurements and Relevance to Brain Function and Behavior
Springer Pages: 265 2009 PDF 5 MB
http://depositfiles.com/files/g3eg8c1dl ou
http://uploading.com/files/GLA1F49F/GGP492.rar.html
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Marc Jeannerod - Cognição Motora
Jeannerod é o fino, o rei da cocada preta. É só ler seu currículo e, ça va sans dire, suas obras. Por preguiça, vou apenas traduzir as abobrinhas da editoria:
“Nossa capacidade de admitir e reconhecer nossa própria identidade – nosso ‘self’ – é uma característica singular dos humanos. De onde vem esse sentimento? Como a combinação de processos neurofisiológicos, aliada à nossa interação com o mundo externo, constrói essa identidade coerente? Sabemos que nossas interações sociais contribuem para isso, através dos olhos, ouvidos, etc. Entretanto, nosso self não é influenciado apenas por nossos sentidos. Também é influenciado pelas ações que fazemos e aquelas que vemos os outros fazerem. Nosso cérebro antecipa os efeitos de nossas próprias ações e simula as ações dos outros. Dessa maneira, nos tornamos capazes de nos entender e de entender as ações e as emoções dos outros. Esse livro é o primeiro a descrever o novo campo da ‘Cognição Motora’ – um campo para o qual a contribuição do autor tem sido altamente influente. Ainda que as ações motoras venham sendo estudadas há muito por neurocientistas e fisiologistas, apenas recentemente é que os cientistas passaram a levar em consideração o papel das ações na construção do self. Como a consciência da ação é parte da autoconsciência? Como nossas próprias ações determinam o sentido de ser um agente? Como as ações feitas por outros nos influenciam para compreendermos os outros, diferenciando-nos deles e aprendendo com eles? Essas perguntas são feitas e discutidas por todo o livro, valendo-se de fundamentos experimentais, clínicos e teóricos. O advento de novas técnicas da neurociência, como neuroimagem e estimulação elétrica direta do cérebro, juntamente com uma renovação dos métodos da psicologia cognitiva, fornecem novas idéias para esta área. A imagem mental da ação, o auto-reconhecimento, a consciência de ações e a imitação podem ser objetivamente estudados usando-se essas novas ferramentas. Os resultados dessas investigações fornecem esclarecimentos sobre os distúrbios clínicos em neurologia, psiquiatria e em neurodesenvolvimento. Trata-se de uma importante obra recente, que irá estabelecer os fundamentos do campo da cognição motora”.
Marc Jeannerod, Motor Cognition: What Actions Tell to the Self Oxford University Press 2006 224 pages PDF 1,4 MB
http://depositfiles.com/files/dfz1848xj
“Nossa capacidade de admitir e reconhecer nossa própria identidade – nosso ‘self’ – é uma característica singular dos humanos. De onde vem esse sentimento? Como a combinação de processos neurofisiológicos, aliada à nossa interação com o mundo externo, constrói essa identidade coerente? Sabemos que nossas interações sociais contribuem para isso, através dos olhos, ouvidos, etc. Entretanto, nosso self não é influenciado apenas por nossos sentidos. Também é influenciado pelas ações que fazemos e aquelas que vemos os outros fazerem. Nosso cérebro antecipa os efeitos de nossas próprias ações e simula as ações dos outros. Dessa maneira, nos tornamos capazes de nos entender e de entender as ações e as emoções dos outros. Esse livro é o primeiro a descrever o novo campo da ‘Cognição Motora’ – um campo para o qual a contribuição do autor tem sido altamente influente. Ainda que as ações motoras venham sendo estudadas há muito por neurocientistas e fisiologistas, apenas recentemente é que os cientistas passaram a levar em consideração o papel das ações na construção do self. Como a consciência da ação é parte da autoconsciência? Como nossas próprias ações determinam o sentido de ser um agente? Como as ações feitas por outros nos influenciam para compreendermos os outros, diferenciando-nos deles e aprendendo com eles? Essas perguntas são feitas e discutidas por todo o livro, valendo-se de fundamentos experimentais, clínicos e teóricos. O advento de novas técnicas da neurociência, como neuroimagem e estimulação elétrica direta do cérebro, juntamente com uma renovação dos métodos da psicologia cognitiva, fornecem novas idéias para esta área. A imagem mental da ação, o auto-reconhecimento, a consciência de ações e a imitação podem ser objetivamente estudados usando-se essas novas ferramentas. Os resultados dessas investigações fornecem esclarecimentos sobre os distúrbios clínicos em neurologia, psiquiatria e em neurodesenvolvimento. Trata-se de uma importante obra recente, que irá estabelecer os fundamentos do campo da cognição motora”.
Marc Jeannerod, Motor Cognition: What Actions Tell to the Self Oxford University Press 2006 224 pages PDF 1,4 MB
http://depositfiles.com/files/dfz1848xj
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