Leia minha tradução do artigo de Fred Hapgood na revista Technology Review (julho/2006). Está em http://docs.google.com/Doc?id=df3wz635_11hsk49m3b.
Um trecho: "Enquanto o progresso da AI foi mais lento do que o esperado, a neurociência ficou muito mais sofisticada em sua compreensão do funcionamento do cérebro. Em nenhum lugar isso fica mais claro do que nos 37 laboratórios do Complexo BSC do MIT. Aqui, os grupos estão mapeando as vias neurais da maioria das funções cognitivas superiores (e seus distúrbios), incluindo aprendizagem, memória, organização de comportamentos seqüenciais complexos, formação e acumulação de hábitos, formação de imagens mentais, gerenciamento e controle de números, definição e planejamento de metas, processamento de conceitos e crenças, e a habilidade de compreender o que outras pessoas pensam. O impacto potencial dessa pesquisa parece ser enorme. A descoberta de como o cérebro funciona – exatamente como funciona, como sabemos como um motor funciona – reescreveria quase todos os textos das bibliotecas. (...) Esse progresso é uma das razões para que a antiga e clara diferença entre neurociência e AI esteja começando a desaparecer no MIT – e não só no laboratório de Miller. As pesquisas correntes sobre visão do Instituto também ilustram como as duas disciplinas estão começando a colaborar. 'Os campos cresceram separadamente', diz James DiCarlo, professor assistente de neurociência, 'mas não vão estar separados por muito mais tempo'. Hoje em dia os pesquisadores de AI seguem o avanço da neurociência com grande interesse, e a idéia de fazer engenharia reversa do cérebro já não é tão implausível como parecia antes".