Os fãs podem completar a discoteca: o site Sarajevo-x oferece 44 CDs do homem, entre eles After the Gold Rush, American Stars and Bars, Broken Arrow, Comes a Time, a coletânea Decade (2 CDs), Freedom, o famoso Harvest (1972), Live Rust, Silver and Gold, Time Faces Away, seu Unplugged, Year of the Horse, Zuma e todo o resto. Aparentemente todos os links funcionam bem. Aproveite que v. está por lá, e explore o site: tem muita coisa boa. O endereço para os discos de Young é:
http://www.sarajevo-x.com/forum/viewtopic.php?f=9&t=38421&st=0&sk=t&sd=a&start=175
domingo, 19 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
NEUROCIÊNCIA - Livro-Texto
No já citado PDF Search Engine (www.pdf-search-engine.com/) é só digitar ‘purves’ (sem as aspas) e fazer o download desse livro-texto de neurociência: Neuroscience, 3ª edição (832 pgs), de 2004. Ilustradíssimo, em cores. Editado por Dale Purves e seis colegas. Aparentemente o arquivo só pode ser lido pelo PDF Reader da Adobe versão 7 (ou superiores), que está disponível grátis em www.brothersoft.com/adobe-acrobat-reader-download-43143.html, por exemplo. O índice abaixo dá uma idéia da amplitude desse livro-texto.
Índice Resumido (pelos editores; a seguir, no livro, vem o índice completo)
1. Studying the Nervous Systems of Humans and Other Animals 1
UNIT I NEURAL SIGNALING
2. Electrical Signals of Nerve Cells 31
3. Voltage-Dependent Membrane Permeability 47
4. Channels and Transporters 69
5. Synaptic Transmission 93
6. Neurotransmitters, Receptors, and Their Effects 129
7. Molecular Signaling within Neurons 165
UNIT II SENSATION AND SENSORY PROCESSING
8. The Somatic Sensory System 189
9. Pain 209
10. Vision: The Eye 229
11. Central Visual Pathways 259
12. The Auditory System 283
13. The Vestibular System 315
14. The Chemical Senses 337
UNIT III MOVEMENT AND ITS CENTRAL CONTROL
15. Lower Motor Neuron Circuits and Motor Control 371
16. Upper Motor Neuron Control of the Brainstem and Spinal Cord 393
17. Modulation of Movement by the Basal Ganglia 417
18. Modulation of Movement by the Cerebellum 435
19. Eye Movements and Sensory Motor Integration 453
20. The Visceral Motor System 469
UNIT IV THE CHANGING BRAIN
21. Early Brain Development 501
22. Construction of Neural Circuits 521
23. Modification of Brain Circuits as a Result of Experience 557
24. Plasticity of Mature Synapses and Circuits 575
UNIT V COMPLEX BRAIN FUNCTIONS
25. The Association Cortices 613
26. Language and Speech 637
27. Sleep and Wakefulness 659
28. Emotions 687
29. Sex, Sexuality, and the Brain 711
30. Memory 733
APPENDIX A THE BRAINSTEM AND CRANIAL NERVES 755
APPENDIX B VASCULAR SUPPLY, THE MENINGES, AND THE VENTRICULAR SYSTEM 763
Índice Resumido (pelos editores; a seguir, no livro, vem o índice completo)
1. Studying the Nervous Systems of Humans and Other Animals 1
UNIT I NEURAL SIGNALING
2. Electrical Signals of Nerve Cells 31
3. Voltage-Dependent Membrane Permeability 47
4. Channels and Transporters 69
5. Synaptic Transmission 93
6. Neurotransmitters, Receptors, and Their Effects 129
7. Molecular Signaling within Neurons 165
UNIT II SENSATION AND SENSORY PROCESSING
8. The Somatic Sensory System 189
9. Pain 209
10. Vision: The Eye 229
11. Central Visual Pathways 259
12. The Auditory System 283
13. The Vestibular System 315
14. The Chemical Senses 337
UNIT III MOVEMENT AND ITS CENTRAL CONTROL
15. Lower Motor Neuron Circuits and Motor Control 371
16. Upper Motor Neuron Control of the Brainstem and Spinal Cord 393
17. Modulation of Movement by the Basal Ganglia 417
18. Modulation of Movement by the Cerebellum 435
19. Eye Movements and Sensory Motor Integration 453
20. The Visceral Motor System 469
UNIT IV THE CHANGING BRAIN
21. Early Brain Development 501
22. Construction of Neural Circuits 521
23. Modification of Brain Circuits as a Result of Experience 557
24. Plasticity of Mature Synapses and Circuits 575
UNIT V COMPLEX BRAIN FUNCTIONS
25. The Association Cortices 613
26. Language and Speech 637
27. Sleep and Wakefulness 659
28. Emotions 687
29. Sex, Sexuality, and the Brain 711
30. Memory 733
APPENDIX A THE BRAINSTEM AND CRANIAL NERVES 755
APPENDIX B VASCULAR SUPPLY, THE MENINGES, AND THE VENTRICULAR SYSTEM 763
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Música Clássica no Rádio
O site Classical Live Online Radio, em http://classicalwebcast.com tem três partes: emissoras da Europa (51), dos Estados Unidos, incluindo Canadá (77), e Resto do Mundo, também incluindo o Canadá (22). De acordo com a velocidade de sua conexão é possível fazer o streaming (ouvir em tempo real, sem interrupções para alimentar o buffer de memória). Os ouvintes devem prestar atenção nos fusos horários se quiserem ouvir alguma coisa especial que estiver na programação das emissoras: no site http://www.timeanddate.com/worldclock/ estão as principais cidades do mundo. Um exemplo de boa programação é a Filodiffusione, da Itália: além de trazer a listagem do que vai ser apresentado (clicar no balãozinho com um ‘i’ azul), não tem anúncios, bate-papo, notícia, só música. Diz também a descrição da emissora: “O ‘Auditorium’ do Canal V transmite música clássica e deve muito de sua singularidade ao fato de que tem acesso aos Arquivos Históricos da RAI, que são um tesouro de milhares de gravações de música de câmara, orquestral, e de ópera”. Veja (isto é, ouça) também a rádio Klara, da Bélgica, que tem um non stop stream chamado Klara Continuo. A Radio Bach, da Polônia, só toca o Mestre. A XLNC1 Classical, do México (no Resto do Mundo), transmite ‘Os 400 maiores hits dos últimos 400 anos’. Também traz a programação no balãozinho ‘i’. No dia 29 de maio coloquei outro artigo sobre rádio na internet, mas o Classical Live Online Radio parece uma opção melhor.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Van Morrison & Site de Blues
O site Lágrima Psicodélica exagerou: colocou toda a discografia de Van Morrison, de Astral Weeks (1968) até Keep it Simple (2008) para os fãs. É só fazer o download. Tem Tupelo Honey (1971), Irish Heartbeats (1988), Van Morrison and Friends (1992) e todo o resto. Em http://lagrimapsicodelica.blogspot.com
Um dos melhores blogs de Blues da internet... é grego. Não se preocupe: está em inglês (se vier em grego, tem um link tradutor para o inglês – uma bandeirinha inglesa lá pelo meio da página). É o Blues-Rock, que fica em http://bandit59.blogspot.com/ Visitando, não deixe de procurar Johnny Winter, The Hamsters, Kenny Wayne Shepherd, Roy Buchanan, Taj Mahal, George Thorogood, Stevie Ray Vaughan, Rob Tognoni, Jay Jesse Johnson, Albert King, Jeff Pitchell, Jay Gordon, Otis Spann, Papa John Creach, John Mayall, Buddy Guy, John Hammond, John Lee Hooker, Otis Rush, Shane Henry e muitos outros. O Blues-Rock traz muito mais de mil CDs para download. Muita gente da qual nunca se ouviu falar, mas nessa turma deve ter alguém muito bom, é claro. Quando estiver lá, procure o artista na caixinha de pesquisa no canto superior esquerdo, porque muitos têm mais de um CD disponível.
Um dos melhores blogs de Blues da internet... é grego. Não se preocupe: está em inglês (se vier em grego, tem um link tradutor para o inglês – uma bandeirinha inglesa lá pelo meio da página). É o Blues-Rock, que fica em http://bandit59.blogspot.com/ Visitando, não deixe de procurar Johnny Winter, The Hamsters, Kenny Wayne Shepherd, Roy Buchanan, Taj Mahal, George Thorogood, Stevie Ray Vaughan, Rob Tognoni, Jay Jesse Johnson, Albert King, Jeff Pitchell, Jay Gordon, Otis Spann, Papa John Creach, John Mayall, Buddy Guy, John Hammond, John Lee Hooker, Otis Rush, Shane Henry e muitos outros. O Blues-Rock traz muito mais de mil CDs para download. Muita gente da qual nunca se ouviu falar, mas nessa turma deve ter alguém muito bom, é claro. Quando estiver lá, procure o artista na caixinha de pesquisa no canto superior esquerdo, porque muitos têm mais de um CD disponível.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Síndrome do Encarceramento
O que é a síndrome do encarceramento (locked-in syndrome)?
"É uma raro distúrbio neurológico caracterizado por uma paralisia completa dos músculos voluntários em todas as partes do corpo, exceto aqueles que controlam o movimento dos olhos. Pode ser resultado de lesão cerebral traumática, doenças do sistema circulatório, doenças que destróem a bainha de mielina que envolve as células nervosas, ou superdose de medicamentos. Os indivíduos com a síndrome estão conscientes e podem pensar e raciocinar, mas são incapazes de falar ou se mover. Esse distúrbio deixa os indivíduos completamente mudos e paralisados. A comunicação pode ser possível através de movimentos de piscar dos olhos". Em http://www.ninds.nih.gov/disorders/lockedinsyndrome/lockedinsyndrome.htm.
"Pseudomutismo acinético
Este quadro, descrito com o nome de locked-in syndrome, tem recebido várias denominações (estado de encarceramento, pseudocoma, síndrome de bloqueio, síndrome do cativeiro, síndrome do homem fechado sobre si mesmo, síndrome pontina ventral). Geralmente é determinado por um infarto na porção ventral da ponte com interrupção das vias corticonucleares e corticoespinhais, evento que determina uma paralisia dos quatro membros (tetraplegia), da língua (anartria) e dos movimentos de lateralidade ocular (este último aspecto nem sempre está presente). Em virtude do Sistema Reticular Ativador Ascendente (SRAA) ficar poupado, a consciência perceptiva permanece intacta ou pouco alterada e a reatividade aos estímulos nociceptivos exagerada. No mutismo acinético, embora o paciente possa permanecer com os olhos abertos, tudo se passa como se o meio-ambiente houvesse perdido para ele todo o significado, enquanto na locked-in syndrome a consciência geralmente está íntegra. Esta condição geralmente permite ao paciente uma comunicação com os circunstantes (através do piscamento, por exemplo), chegando alguns pacientes a adquirir uma capacidade muito elaborada para se relacionar com o seu examinador. Como os movimentos oculares verticais acham-se preservados, o paciente pode dirigir o olhar em direção a um estímulo sonoro inespecífico ou quando chamado pelo nome. Outro dado propedêutico que permite o diagnóstico diferencial entre as duas entidades é a reatividade à dor, presente na locked-in e geralmente ausente no mutismo acinético. O traçado eletroencefalográfico costuma mostrar na locked-in, durante a maior parte do tempo, um ritmo alfa ou teta reativo aos estímulos de alerta.
Embora esta síndrome seja geralmente determinada por infarto ventral da ponte, foi demonstrado que o infarto de 2/3 externos de ambos os pés pedunculares (por trombose da porção rostral da artéria basilar) pode também conduzir à mesma situação, com integridade da consciência". Em
http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=865
Daí vem a notícia (The Frontal Cortex, de 06.10.2008):
“Estou certo de que se Dante tivesse conhecido a síndrome do encarceramento ele teria reescrito o capítulo do Inferno devotado ao nono círculo. Na revista Esquire, Joshua Foer tem um excelente perfil de Erik Ramsey, que sofreu uma lesão devastadora no tronco cerebral, deixando-o inteiramente paralisado. (Os únicos músculos que Erik podia controlar conscientemente eram os que moviam suas órbitas oculares para cima e para baixo.
Há histórias de pessoas ‘encarceradas’ por diversos anos antes que alguém note a pessoa inteiramente consciente que se esconde naquele corpo paralisado. Em 1966, uma mulher de 32 anos chamada Julia Tavalaro ficou ‘encarcerada’ depois de uma hemorragia cerebral e foi mandada para o Goldwater Memorial Hospital em Roosevelt Island, New York, onde o pessoal começou a chamá-la de ‘o vegetal’. Apenas seis anos depois é que um membro da família notou que ela tentava rir depois de ter ouvido uma piada pornográfica. Imediatamente ela foi ensinada a se comunicar com o piscar de olhos e tornou-se poeta e escritora. Morreu em 2003 com 68 anos, nunca tendo falado durante 37 anos”.
Em http://scienceblogs.com/cortex/
"É uma raro distúrbio neurológico caracterizado por uma paralisia completa dos músculos voluntários em todas as partes do corpo, exceto aqueles que controlam o movimento dos olhos. Pode ser resultado de lesão cerebral traumática, doenças do sistema circulatório, doenças que destróem a bainha de mielina que envolve as células nervosas, ou superdose de medicamentos. Os indivíduos com a síndrome estão conscientes e podem pensar e raciocinar, mas são incapazes de falar ou se mover. Esse distúrbio deixa os indivíduos completamente mudos e paralisados. A comunicação pode ser possível através de movimentos de piscar dos olhos". Em http://www.ninds.nih.gov/disorders/lockedinsyndrome/lockedinsyndrome.htm.
"Pseudomutismo acinético
Este quadro, descrito com o nome de locked-in syndrome, tem recebido várias denominações (estado de encarceramento, pseudocoma, síndrome de bloqueio, síndrome do cativeiro, síndrome do homem fechado sobre si mesmo, síndrome pontina ventral). Geralmente é determinado por um infarto na porção ventral da ponte com interrupção das vias corticonucleares e corticoespinhais, evento que determina uma paralisia dos quatro membros (tetraplegia), da língua (anartria) e dos movimentos de lateralidade ocular (este último aspecto nem sempre está presente). Em virtude do Sistema Reticular Ativador Ascendente (SRAA) ficar poupado, a consciência perceptiva permanece intacta ou pouco alterada e a reatividade aos estímulos nociceptivos exagerada. No mutismo acinético, embora o paciente possa permanecer com os olhos abertos, tudo se passa como se o meio-ambiente houvesse perdido para ele todo o significado, enquanto na locked-in syndrome a consciência geralmente está íntegra. Esta condição geralmente permite ao paciente uma comunicação com os circunstantes (através do piscamento, por exemplo), chegando alguns pacientes a adquirir uma capacidade muito elaborada para se relacionar com o seu examinador. Como os movimentos oculares verticais acham-se preservados, o paciente pode dirigir o olhar em direção a um estímulo sonoro inespecífico ou quando chamado pelo nome. Outro dado propedêutico que permite o diagnóstico diferencial entre as duas entidades é a reatividade à dor, presente na locked-in e geralmente ausente no mutismo acinético. O traçado eletroencefalográfico costuma mostrar na locked-in, durante a maior parte do tempo, um ritmo alfa ou teta reativo aos estímulos de alerta.
Embora esta síndrome seja geralmente determinada por infarto ventral da ponte, foi demonstrado que o infarto de 2/3 externos de ambos os pés pedunculares (por trombose da porção rostral da artéria basilar) pode também conduzir à mesma situação, com integridade da consciência". Em
http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=865
Daí vem a notícia (The Frontal Cortex, de 06.10.2008):
“Estou certo de que se Dante tivesse conhecido a síndrome do encarceramento ele teria reescrito o capítulo do Inferno devotado ao nono círculo. Na revista Esquire, Joshua Foer tem um excelente perfil de Erik Ramsey, que sofreu uma lesão devastadora no tronco cerebral, deixando-o inteiramente paralisado. (Os únicos músculos que Erik podia controlar conscientemente eram os que moviam suas órbitas oculares para cima e para baixo.
Há histórias de pessoas ‘encarceradas’ por diversos anos antes que alguém note a pessoa inteiramente consciente que se esconde naquele corpo paralisado. Em 1966, uma mulher de 32 anos chamada Julia Tavalaro ficou ‘encarcerada’ depois de uma hemorragia cerebral e foi mandada para o Goldwater Memorial Hospital em Roosevelt Island, New York, onde o pessoal começou a chamá-la de ‘o vegetal’. Apenas seis anos depois é que um membro da família notou que ela tentava rir depois de ter ouvido uma piada pornográfica. Imediatamente ela foi ensinada a se comunicar com o piscar de olhos e tornou-se poeta e escritora. Morreu em 2003 com 68 anos, nunca tendo falado durante 37 anos”.
Em http://scienceblogs.com/cortex/
domingo, 12 de outubro de 2008
Beethoven, por Emil Gilels
Sete sonatas de Beethoven, em dois CDs, com o grande pianista russo Gilels. A descrição das faixas, no site, está meio confusa, e a da Amazon Music também, mas elas estão lá. . Uma pequena biografia do pianista por Bryce Morrison (do Grove Music Online):
Gilels, Emil (Grigor′yevich)
“(n. Odessa, 19 Out 1916; f. Moscou, 14 Out 1985). Pianista russo. Começou seus estudos com Yakov Tkach e Bertha Ringold no Odessa Institute of Music and Drama e deu seu primeiro recital com 12 anos de idade. Em 1931 venceu a Competição Nacional da Ucrânia e no ano seguinte tocou para Artur Rubinstein, que expressou espanto diante de suas habilidades de virtuose. Entre 1935 e 1937 estudou com Heinrich Neuhaus em Moscou, e em 1936 ganhou o segundo lugar da International Competition em Viena. Seu primeiro prêmio no Concours Eugène Ysaÿe, 1938, em Bruxelas, trouxe proeminência internacional e lançou sua carreira, que foi atrapalhada pelo início de Segunda Guerra. (...) Em 1945 formou um trio com Leonid Kogan (seu cunhado) e Rostropovich, e em 1947 surgiu como solista fora da URSS pela primeira vez, numa excursão por Itália, Escandinávia, Suiça, França e Bélgica. Sua estréia americana foi em 1955, quando tocou o primeiro concerto de Tchaikovsky com a Philadelphia Orchestra regida por Eugene Ormandy, repetindo esse concerto com Bernstein em New York. Também fez um aclamadíssimo recital no Carnegie Hall. Sua estréia na Inglaterra em 1959 também recebeu os mesmos elogios. Por volta de 1968 ele fazia tournées por nove ou dez meses em cada ano. Em 1981, Gilels sofreu um ataque cardíaco durante um recital no Concertgebouw de Amsterdã, e a partir daí sua saúde declinou progressivamente.
As gravações de Gilels, muitas delas pirateadas, mapeiam um desenvolvimento de impulsividade inicial e de bravura tempestuosa para leituras não menos emocionantes mas imbuidas de maior sutileza, delicadeza e concentração interior. (...) Ele gravou suas leituras imponentes e intensamente poéticas dos concertos de Beethoven e Brahms diversas vezes, e tinha virtualmente completado a série das sonatas de Beethoven antes de falecer. Sua técnica magistral e suas sonoridades ricas e suntuosas estão bem evidenciadas em sua gravação de 1955 do Terceiro Concerto de Rachmaninoff, enquanto que sua leitura muito tensa da Quarta Sonata de Scriabin, gravada em um recital em Moscou, traz o tipo de ardor que ele se permitia quando tocava para platéias russas”.
Em http://pqpbach.opensadorselvagem.org/
Gilels, Emil (Grigor′yevich)
“(n. Odessa, 19 Out 1916; f. Moscou, 14 Out 1985). Pianista russo. Começou seus estudos com Yakov Tkach e Bertha Ringold no Odessa Institute of Music and Drama e deu seu primeiro recital com 12 anos de idade. Em 1931 venceu a Competição Nacional da Ucrânia e no ano seguinte tocou para Artur Rubinstein, que expressou espanto diante de suas habilidades de virtuose. Entre 1935 e 1937 estudou com Heinrich Neuhaus em Moscou, e em 1936 ganhou o segundo lugar da International Competition em Viena. Seu primeiro prêmio no Concours Eugène Ysaÿe, 1938, em Bruxelas, trouxe proeminência internacional e lançou sua carreira, que foi atrapalhada pelo início de Segunda Guerra. (...) Em 1945 formou um trio com Leonid Kogan (seu cunhado) e Rostropovich, e em 1947 surgiu como solista fora da URSS pela primeira vez, numa excursão por Itália, Escandinávia, Suiça, França e Bélgica. Sua estréia americana foi em 1955, quando tocou o primeiro concerto de Tchaikovsky com a Philadelphia Orchestra regida por Eugene Ormandy, repetindo esse concerto com Bernstein em New York. Também fez um aclamadíssimo recital no Carnegie Hall. Sua estréia na Inglaterra em 1959 também recebeu os mesmos elogios. Por volta de 1968 ele fazia tournées por nove ou dez meses em cada ano. Em 1981, Gilels sofreu um ataque cardíaco durante um recital no Concertgebouw de Amsterdã, e a partir daí sua saúde declinou progressivamente.
As gravações de Gilels, muitas delas pirateadas, mapeiam um desenvolvimento de impulsividade inicial e de bravura tempestuosa para leituras não menos emocionantes mas imbuidas de maior sutileza, delicadeza e concentração interior. (...) Ele gravou suas leituras imponentes e intensamente poéticas dos concertos de Beethoven e Brahms diversas vezes, e tinha virtualmente completado a série das sonatas de Beethoven antes de falecer. Sua técnica magistral e suas sonoridades ricas e suntuosas estão bem evidenciadas em sua gravação de 1955 do Terceiro Concerto de Rachmaninoff, enquanto que sua leitura muito tensa da Quarta Sonata de Scriabin, gravada em um recital em Moscou, traz o tipo de ardor que ele se permitia quando tocava para platéias russas”.
Em http://pqpbach.opensadorselvagem.org/
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