O blog The Winding Path aborda um assunto interessante:
“Como nossa mente, nosso cérebro e nossa cultura evoluiram: Uma teoria proposta
Escrevi anteriormente uma pequena apreciação do estudo de Merlin Donald que faz um retrato de como nossa cultura e nosso cérebro co-evoluiram. Também levantei a questão do que isso poderia significar para o futuro. Agora desejo fornecer uma visão da teoria de Donald que de fato detalha como essa co-evolução pode ter acontecido. Para tentar fornecer um quadro mais claro, vou me valer de coisas que Donald escreveu em seu livro Origins of Modern Mind, no qual ele definiu plenamente sua teoria.”
O autor do blog esclarece que, em primeiro lugar, na cultura episódica desenvolveu-se a capacidade de representação mental de eventos complexos, incluindo eventos sociais, porém com capacidade limitada para a expressão voluntária dessas representações. O próximo estágio, a cultura mimética, ocorreu há uns dois milhões de anos com o surgimento do Homo erectus, que foi o primeiro de nossos ancestrais a demonstrar claramente evidências de uma sociedade avançada e que utilizava ferramentas. Com a cultura mítica, a segunda adaptação, surgiu há menos de 400.000 anos o nosso ancestral mais próximo, o Homo sapiens. A característica dessa adaptação era a capacidade de falar (e, é claro, de entender a fala). A última transição (mas não necessariamente a adaptação final) não foi biológica. Envolveu o uso de ferramentas para exteriorizar nossas representações fora de nossas mentes, permitindo que as manipulássemos em um maior número de maneiras do que tinha sido possível até então. Leia o texto completo no blog, aproveitando os links fornecidos pelo autor para maior esclarecimento.